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Tópico: Unção com óleo

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  1. #1

    Unção com óleo

    Gostaria de chamar os professores a um debate sobre a unção com óleo na Bíblia, pois vivemos atualmente uma banalização da unção, recentemente apareceu um "Missionário" ungindo as pessoas que lhe davam oferta dizendo ser a unção da prosperidade, pelo que aprendi a unção é para os enfermos feita pelos presbíteros quando os doentes pedem segundo Tiago 5.14,15.
    Fiquei com a impressão que esse Missionário ungiu as pessoas para presoadi-las a ofertar.

  2. #2
    Qualquer irmão pode ungir? Pode-se ungir objetos ou qualquer parte do corpo? Deve-*se beber o óleo, ao invés de ser ungido?"
    Antigamente, o azeite era aplicado depois do banho (Rt 3.3 e Ez 16.9), nas feridas (Lc 10.34), nos cadáveres após a lavagem do corpo (Mc 16.1), nos cativos libertos (Lc 28.15), na cabeça (SI 23.5) e nos pés (Lc 7.38).

    No Antigo Testamento, além dos propósitos descritos, a unção adquiriu uma relevância distintivamente religiosa. Ungir com óleo separava determinadas pessoas e objetos, dedicando-os ao serviço divino. Havia na legislação (Ex 30.22-*33 e 40.10-11) óleos que eram usados para dedicar o tabernáculo, seus móveis e seus vasos, assim como os membros da classe sacerdotal de Levi que deviam ali servir. Eventualmente há menções à unção dos profetas (1 Rs 19.6 e SI 105.15), porém o maior número diz respeito à unção dos reis ( 1Sm 10.1; 16.13 ). Até os utensílios de guerra passavam por consagração (2Sm 1.21 e Is 21.5).

    Na história da Igreja, era de se esperar que um tão grande número de referências à unção nas Escrituras exercesse um impacto sobre os cristãos ao longo de sua existência.
    As igrejas protestantes reconhecem a unção exclusivamente com respeito à cura física. Outros segmentos mais recentes, compostos pelos neopentecostais, têm procurado difundir a ampla e irrestrita utilização de procedimentos apresentados no Antigo Testamento, ungindo a tudo e a todos, sob o pretexto de transmissão de virtudes espirituais.

    Esse processo de mistificação do cristianismo afasta-nos da base de que "Cristo é suficiente e bastante" para tudo que necessitamos. Paulo exortou aos Colossenses acerca dos perigos tanto da filosofia, do dogmatismo e do legalismo, quanto do misticismo (Cl 1e 2).
    Conforme Amos 6.6 a corrupção generalizada distorceu a intenção original da unção, fazendo crer que mais importante do que a vida interior era a repetição do ritual com o óleo mais excelente. E é exatamente aí que reside o perigo da substituição da espiritualidade dinâmica e transformadora pelo ritualismo repetitivo e sem vida.

    A supervalorização de rituais serve apenas aos interesses de quem quer manipular o fiel para multiplicar os resultados da instituição que o impõe. A realidade é que nestes rituais não há qualquer possibilidade de elevação de alma em busca do sagrado.
    Em Tiago 5.14-16, o apóstolo orienta sobre a doença física e instrui sobre o direito do fiel em receber a oração, seguida de unção efetuada pelo presbítero, e demonstra que a ênfase recai sobre a oração motivada pela fé, fazendo-nos compreender que a unção aqui pode possuir um caráter estimulante desta fé, não possuindo o azeite em si mesmo qualquer graça espiritual ou "mágica" para operar a cura. Também deixou claro que há enfermidades que não se afastam senão após confissão de pecados. Mas, por outro lado, reconhece que nem sempre a enfermidade é de raiz pecaminosa, conforme indica a expressão "se houver cometido pecados" do verso 15.
    E imperativo salvaguardar a espiritualidade desprovida de artifícios que encantam e impressionam os sentidos físicos, pelo tato, visão e até paladar (procedimentos em que o azeite é ingerido e outras aberrações), mas não afetam a vida espiritual.

    A ênfase por rituais de unção indiscriminada, além do preceituado em Tiago, atende a interesses de retornar ao período pré-reformado da Igreja, lançando-a na obscuridade advinda da ignorância dos fieis e da volúpia de dirigentes. As ADs, segundo a Bíblia, continuam recomendando: unção apenas pelos enfermos, sobre a testa e não no local da doença, seguida da oração da fé, para restauração da saúde física; e unção realizada apenas pelos condutores espirituais do rebanho de Deus, ou seus presbíteros e pastores-auxiliares, quando autorizados.
    O óleo mencionado em Tiago 5.14 é óleo mesmo, usado como ponto de contato, para estimular a fé do doente. Não há nele nenhum poder inerente. Tanto que o versículo seguinte mostra que "a oração da fé salvará o doente".

    A unção para os enfermos é a única que deve prevalecer em nossos dias (Mc 6.13; Tg 5.14). No plano espiritual, a unção representa o Espírito Santo (Lc 4.18), mas no caso da unção literal (exclusivamente para os doentes, e não para carteiras de trabalho, carros, casas, etc.), é apenas um ponto de contato mesmo.

    Quem pode ungir com óleo, e para quê? Só o ministério pode ungir, a fim de interceder a Deus pelos enfermos (Mc 6.13; Tg 5.14). O que passar disso é modismo, má inovação, sem nenhum respaldo bíblico.

    Não encontramos na Bíblia nem uma vez sequer ordem para ungir carros, caminhões, casas, sítios e etc. Ungir essas coisas fica um tanto esquisito porque casas, carros, sítios poderão ser vendidos e daí como fica a unção anteriormente realizada, ela tem vencimento? No Novo Testamento encontramos ordens para ungir enfermos, porém examine com muita atenção essa ordem, porque existem também pessoas ungindo em desacordo com a Palavra de Deus, preste bem atenção no que o Apostolo Tiago diz: (Tiago 5:14) “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor”. Tiago diz: Está alguém entre vós doente? E em seguida determina quem são os que devem realizar a unção. Hoje vemos pessoas que não estão no Presbitério e até senhoras ungindo, além disso, ungindo pessoas que nem pertence a uma igreja, como pode ser isso? Como fica a ordem apostólica, porque quando ele diz; alguém entre vós, entende-se claramente que ele se referia a Igreja e não ao mundo. Outra coisa que acontece é que muitos ungem o local da enfermidade, se você prestou atenção na leitura do versículo acima você notou que está escrito; orem sobre ele e em lugar nenhum diz para ungir o local da enfermidade. Ungir o local da enfermidade pode trazer conseqüências desastrosas e mesmo porque não existe essa recomendação na Bíblia. E o que é ainda pior, banaliza a unção que é algo tão sagrado. Ao ungir qualquer pessoa, e sem critérios, sobretudo não crentes, posso incorrer em um grande erro: ungir alguém que pode estar dominado por demônios ou espíritos enganadores.

    Para mim, isso é ultrapassar o que está escrito e isso não é recomendável.

    Não concordo com discriminações alguma, porém a unção não foi autorizada para ser realizada por senhoras(irmãs) e nem para se ungir os de fora(não crentes) e nós temos que obedecer às ordens bíblicas e não os nossos pensamentos que isso pode ser assim e assim. Se alguém puder me apresentar outra base dentro da Bíblia, ficarei grato.

    Não podemos aceitar heresias e modismos. Bíblia é Bíblia.

    Em Cristo,

    Procure saber se estes adeptos, inclusive pastores:

    1. São alunos da Escola Bíblia Dominical
    2. São participantes dos Cultos em que a Palavra é Ensinada
    3. São participantes dos Cultos Administrativos da Igreja
    4. São alunos de Seminário Genuinamente Teológico
    5. São obedientes aos seus líderes e pastores
    6. Têm compromisso com Deus,Sua Palavra e com a sua Igreja
    7. Têm vida consagrada a Deus
    8. Dão testemunhos de vida em casa, rua e trabalho etc

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