Citação Postado originalmente por Filip_
Bem, antes de fazer este comentário, fiquei algum tempo meditando se valeria a pena me intrometer nesse assunto.
Mas achei por bem fazer algumas colocações que podem(ou não) serem úteis para alguém aqui...

Meu caro irmão “Gênesis”, se você acha que para ser um cristão(não crente) de verdade, é preciso ter as respostas para todas as suas perguntas, e para todas as outras indagações da mente humana, sinto-lhe informar, mas você está enganado(ou no mínimo equivocado).

Algumas respostas podem ser prescindíveis. Amar, não.

Fico com pena de algumas pessoas que agem de forma semelhante a sua...
Não sei qual a motivação por trás das suas perguntas, se você realmente está tentando achar alguma resposta significativa, ou se está apenas "brincando de argumentar".

Mas a verdade é que muitas pessoas se valem desse tipo de argumentação(ou desculpa mesmo) como pretexto para não fazer aquilo que nos foi exigido, por Jesus: Amar
Elas se escondem por detrás de suas conjecturas a respeito de Deus, simplesmente para não terem que agradecê-Lo o maior presente que foi dado ao homem: O dom da Vida.
Se podemos hoje duvidar, discordar, fazer questionamentos, argumentações, descobertas, etc. Foi porque, primeiro, Ele nos premiou com a Vida.

Praticamente todas as atrocidades feitas pela a humanidade, foram motivadas e movidas pela falta de Amor.
Faltou Empatia e Altruísmo. E sobrou Egoísmo e Vaidade, em excesso.

Quer saber qual o meu ponto de vista a respeito do Mal, por que ele existe ?
Simplesmente, que ele foi uma escolha(livre-arbítrio) funesta do homem [e de um certo (ex) Querubim tbm].

Alguém, certa vez, fez uma analogia muito interessante a respeito o Mal, como explicá-lo?
“ Por que existe a Escuridão? Dizia mais ou menos assim:
Porque a Luz ali não se faz presente.
Por que existe o Frio?
Porque o Calor ali não se faz presente.
E o Mal, por que ele existe ?
Simplesmente, porque ali, o AMOR não se faz presente.”

Você conhece a parábola do Bom Samaritano? (Lucas 10;25-37)
Nela, um certo interprete da lei perguntou a Jesus:
– Mestre , o que preciso fazer para herdar a vida eterna?
A resposta de Jesus pode ser sintetizada em uma única palavra: Ame !

Sei que provavelmente você deve me responder com inúmeras outras questões, e com fortíssimas argumentações para defender sua posição.
Mas posso me adiantar a elas, e responder como disso antes:

"...algumas repostas podem ser prescindíveis, AMAR não..."

A Bíblia nos diz no Evangelho de João 3;16-17 que:
"Porque Deus tanto Amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele."

Jesus Ama você meu irmão, ele morreu naquela cruz por todos nós, e por você também.

Porém, ninguém aqui vai lhe forçar a fazer nada, nem Deus, nem muito menos eu...

Você é livre, fique a vontade para escolher entre:
Continuar com essa sua mesma maneira de pensar, ver mundo e Deus, e dispensar o Amor de Jesus, ou:
Abrir mão de suas conjecturas, para experimentar a maravilhosa Graça que Jesus nos deu.

[Obs: se vc quiser aceitar um conselho... eu tbm tenho algumas indagações a respeito de Deus, que, até hoje, ainda não encontrei respostas significativas, mas quando olho para revelação de Jesus, percebo que as respostas(se é que elas existem) não fariam tanta diferença para a minha vida, quanto o fazem, os ensinamentos do Mestre.]

1 abraço.

Graça e Paz.
Oi Filip_,

Fique avontade para expressar seus pensamentos. Porém muitos de seus argumentos já foram respondidos neste mesmo tópico:
http://www.ebd.escoladominical.net/foru ... =5383#5383

Apenas o assunto sobre a origem do mal que voce levantou eu faço questão de responder:

Citação Postado originalmente por Filip_
Quer saber qual o meu ponto de vista a respeito do Mal, por que ele existe ?
Simplesmente, que ele foi uma escolha(livre-arbítrio) funesta do homem [e de um certo (ex) Querubim tbm].
O livre arbítrio é, na verdade, a possibilidade que Deus nos deu de irmos para o Inferno. Um pai que realmente ama seus filhos não apenas os alerta sobre o perigo mas também acaba com ele. Um pai amoroso não cria novos perigos propositalmente.

É incompatível com o mal a existência de um Deus infinitamente poderoso e infinitamente bom. "Traduzindo" Se existe um, consequentemente o outro não deveria existir.

Voce sabe qual é a diferença entre o mal físico e o mal moral?

O mal físico é a doença, o sofrimento, o acidente, a velhice, com o seu cortejo de vícios e enfermidades; é a morte, que implica perda de seres que amamos. Há crianças que nascem e que morrem, dias depois de seu nascimento, e cuja vida foi um sofrimento permanente.

Há uma enorme multidão de seres humanos para quem a vida não é mais do que uma longa série de dores e aflições: seria preferível que não tivessem nascido.

E, na ordem natural, as epidemias, os cataclismos, os incêndios, as secas, as inundações, as tempestades, a fome, constituem uma soma de trágicas fatalidades que originam a dor e a morte.

Quem ousará dizer que o homem é o responsável por este mal físico? Quem não compreende que se Deus criou o Universo, dotando-o com as formidáveis leis que o regem, o mal físico não é senão uma destas fatalidades que resultam de um jogo normal das forças da natureza?

Quem não compreende que o autor responsável destas calamidades é, com toda a certeza, quem criou o Universo e quem o governa?

O mal moral é tão imputável a Deus quanto o mal físico. Se Deus existe, foi ele que presidiu à organização do mundo físico. Por conseqüência, o homem, vítima do mal moral, como do mal físico, não pode ser responsável por um nem por outro.

Que somos nós? Presidimos às condições de nosso nascimento? Fomos consultados sobre se queríamos nascer? Fomos chamados a traçar o nosso destino? Tivemos, sobre qualquer destas questões, voz ou voto?

Mas, afinal, que somos nós? Somos aquilo que queríamos ser? Não, incontestavelmente.

Na hipótese Deus, somos – visto que foi ele que nos criou – aquilo que ele quis que fôssemos. Deus é livre, não podia nos ter criado. Ou podia ter-nos criado menos perversos, porque é bom. Ou, então, podia ter-nos criado virtuosos, bem comportados, excelentes, enchendo-nos de todos os dotes físicos, intelectuais e morais, porque é todo poderoso.

Pela terceira vez: Quem somos nós? Somos o que Deus quis que fôssemos, visto que ele criou-nos segundo o seu capricho e o seu gosto.

Foi Deus que nos deu os sentidos, as faculdades de compreensão, a sensibilidade, os meios de perceber, de sentir, de raciocinar, de agir. Ele previu, quis determinar as nossas condições de vida; coordenou as nossas necessidades, os nossos desejos, as nossas paixões, as nossas crenças, as nossas esperanças, os nossos ódios, as nossas ternuras, as nossas aspirações.

Perante este Deus formidavelmente armado, o homem é, portanto, irresponsável.

Se Deus existe, só ele é que sabe, pode, quer, só ele é livre. O homem nada sabe, nada pode, nada quer, a sua dependência é completa. Se Deus existe, ele é tudo – o homem, nada.

Portanto, Deus, erigindo-se em justiceiro, castigando e recompensando o homem irresponsável, não é mais do que um usurpador, que se arroga um direito arbitrário, usando dele contra toda a justiça.

Deus é um juiz indigno, porque, sendo o homem irresponsável, não pode ser castigado nem recompensado.

Um abraço