Em minha opinião é quase isso. Penso se tratar de músicas que trazem em sua letra, independentemente do estilo, palavras e conceitos de adoração, ou seja, palavras de louvor, honra e adoração a Deus. Um exemplo é a música "Deus Soberano" (acredito ser este o nome) do Fernandinho.

Neste sentido percebo que pelo menos 50% das músicas cantadas e tocadas nas igrejas NÃO são de adoração, pois não realizam este papel. São na verdade orações cantadas, pedidos de benças, repedições de promessas. Claro, está corretíssimo a execução das mesmas, porém cai por terra o argumento que música só é "de Deus" se for de adoração. Mesmo porque a doração não está na música, mas nos lábios e nos corações dos que adoram.

Dessa forma tenho uma única posição. A música é uma forma de expressão cultural e pode ser usada para várias coisas, como para a adoração. Só consigo entender o argumento de uma música não ser "de Deus" quando a mesma traz conceitos, palavras e apologias a coisas e fatos pecaminosos.

Agora, voltando especificamente para a questão do tópico, tem faltado muita unção realmente, mas a culpa não é da música e sim dos músicos. A respeito disso gostaria aproveitarpara indicar um livro de Marcos Witt "O que Fazemos com Esses Músicos?". Nele Marcos discorre sobre vários problemas que enfrentam os "músicos" de nossas igrejas, como se proteger, como tratar entre várias outras coisas que considero importantes para a resolução desse problema que é real: O que fazemos com esses músicos?