rogeria,

Eu li seu tópico no dia que foi postado mas não me pronunciei. Participamos no período de 18 a 18 Nov 06 do 2º Simpósio de Evangelização de crianças, no Rio Grande do Norte. Durante a palestra do Pr. Fernando Carneiro de Morais, nos informou que ao ministrarem um Simpósio no estado da Paraíba, tomou conhecimento de uma atividade desenvolvida por um pastor local, o Aleluiween, lembra alguma coisa? Pois é, o Halloween. Na referida festa, até que algumas ábóboras são deixadas mas, a certa altura são retiradas e as crianças e/ou jovens são surpreendidos com uma festa de crente aonde ouvem o evangelho de Cristo.

O Pr. Fernando Carneiro expôs o problema da esmagadora maioria dos crentes que dizem: está errado, está errado, está errado! Infelizmente, dentre esse grupo os que sinalizam com opções para contornar o problema nós não encontramos com facilidade. O Pr. Fernando Carneiro achou interessantíssima a opção paraibana, opinião essa que, também veja como extremamente positiva.

Oportunamente, o Pastor Lécio Dornas teólogo, educador, escritor, pastor da Igreja Batista 2 de Julho (Salvador/BA). Autor dos livrosSocorro! Sou Professor da Escola Dominical e Vencendo os Inimigos da Escola Dominical, também presente no mesmo evento, falou sobre paradigmas. O pastor enfatizou a necessidade de transformar paradigmas e não quebrar paradigmas.

Em 1997 iniciou-se na web essa polêmica do natal pagão. Na época eu cheguei inclusive a fazer o download de uma apostila com o seguinte título: "A verdadeira origem do Natal" . Essa apostila foi colocada na web por uma denominação evangélica pastoreada por uma controversa Pastora, que conjuntamente com outras liderenças implantaram no Brasil um movimento contraditório que dividiu muitas igrejas pelo Brasil afora. De lá para cá, todo natal é a mesma confusão. Atualmente, conheço pastores que fecham suas igrejas no natal sob a alegação de que o natal é uma festa pagã.

Em meio a essa polêmica, em dezembro de 2.000, escreveu o pastor Alberto Alves da Fonseca:

Comemoramos com alegria o nascimento de pessoas queridas e nos confraternizamos em seus aniversários. Portanto, entendemos ser válido e de muita gratidão nos regozijarmos também pelo nascimento de Jesus e lembrarmos desse acontecimento ímpar na história da humanidade com alegria. Outros, porém, entendem tratar-se de uma festa oriunda do paganismo, não-cristã. De antemão, queremos deixar bem claro que não iremos apresentar objeções contrárias aos grupos cristãos que não participam de comemorações natalinas. Respeitamos essa opção, já que entendemos tratar-se de umao questão secundária.[1]

Entendo que por motivos óbvios, o pastor inibiu-se de apresentar objeções contrárias aos cristãos que entendem que a festa é oriunda do paganismo.

Diante do acima exposto, entendemos que o plano de aula apresentado não é nenhuma cilada do adversário e tampouco a simbologia usada seja um engano.


[1] Revista Defesa da Fé, ano 4 nº 29, dezembro de 2000, p. 18