Sob esse prisma é profissionalização. A Igreja-Empresa exige competência profissional, e cobra resultados. Por outro lado o pastor profissional busca melhores igrejas, melhores salários e melhores condições de trabalho.
Auferir honorários por resultados não é vocação e sim vínculo empregatício.

Ganhando pelos resultados?
"Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus" (1PE 4.10)

Não são os ministros despenseiros (1Co 4:1)?
O despenseiro (gr. oikonomos) era um supervisor doméstico, um mordomo responsável por prover comida para a casa do seu mestre. Era um servo de responsabilidade e confiança que administrava a casa e os outros servos do seu Senhor. Ele recebia dinheiro para os gastos necessários para aquisição da alimentação e vestuário da família, e mantinha as contas em ordem para prestar contas com o seu mestre. Tinha também a responsabilidade de distribuir aos outros servos a comida nos horários das refeições, ou seja, nos momentos apropriados: "Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o seu senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo?" (Mt 24.45).

Ora, o despenseiro não trabalha com seus próprios recursos, tudo que é realizado por ele é com recursos do seu Senhor, porque receber rendimentos de coisas que não lhe pertencem?


Outra questão é que há medidas diferentes de responsabilidade na obra de Deus. Porque a igreja exige resultados iguais para pessoas com ministérios e aptidões diferentes?
Eu não tenho a mesma responsabilidade que você tem, eu tenho a minha própria parcela de responsabilidade no reino: "Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um." (Rm 12.3)