PORTAL ESCOLA DOMINICAL

JUVENIS – CPAD

3º Trimestre de 2011

TEMA: Lições práticas do Sermão do Monte

COMENTARISTA: Marcos Tuler

LIÇÃO 12 - O CAMINHO PARA O CÉU II

TEXTO BÍBLICO Mt 7.13,14,21-23

ENFOQUE BÍBLICO

“Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela.” (Mt 7.13 ).

OBJETIVOS

Conscientizar os alunos de que a posse do Reino de Deus se dá mediante nossa disposição de entrar pela porta estreita que conduz ao caminho apertado.

Mostrar aos alunos que para tomar posse do Reino de Deus é necessário assumir e viver seus princípios aqui na terra.

Demonstrar biblicamente que o caminho para o céu passa pela obediência irrestrita à vontade de Deus.

O CAMINHO PARA O CÉU

Caminho é um espaço aberto, destinado ao transito de pessoas ou veículos. É a extensão que se percorre caminhando com objetivo de chegar a um determinado lugar ou não. Caminhos também significam as escolhas que fazemos podemos nos dar muito bem, como também muito mal, dependendo da nossa escolha. Raul Seixas e Paulo Coelho, na musica “caminhos”, “você me pergunta – aonde eu quero chegar – se há tantos caminhos na vida”. O mais trágico é o final quando dizem: “O caminho da vida é a morte”.

Há muitos conceitos sobre o caminho, há o conceito absoluto, onde Cristo é o caminho que leva a Deus e o conceito pluralista que afirma haver vários caminhos com o mesmo objetivo, dando validação a todas as religiões. É muito comum ouvirmos: não importa a igreja, todos os caminhos levam a Deus. Será?

Muitas pessoas querem andar nos caminhos da perversidade (Pv 16.2), caminhos estes avalizados, pelo próprio homem como direito. Nesses caminhos, vivem a auto ilusão, não veem seus próprios defeitos (Lc 16.15), andando por caminhos que levam a superioridade (1Co 4.4,5). Escolheram viver como se Deus não soubesse de nada ou fosse alheio a ações vergonhosas que praticam (Hb 4.2).

Na placa que está logo no inicio do texto, vemos duas indicações, um lado leva a felicidade, o que usaremos para falar de uma escolha própria. Geralmente o ser humano quer liberdade, as lutas estão visíveis; liberdade de expressão, liberdade de ir e vir, liberdade religiosa e etc. Na verdade Deus nos deu o livre arbítrio, podemos escolher ir para o Paraiso, que na placa indicativa, vamos colocar como escolha para o céu.

Escolhendo o caminho da “liberdade”, a visão de pecado muda e muito. Primeiro querem que tudo seja provado biblicamente, isto é bom quando não se está procurando escape para pecar. Nesta visão o pecado não é visto como erro, mas como problema, procuram tirar a ideia de que o pecado seja mal. A Bíblia nos aconselha a fazer escolhas que não venha trazer nenhum tipo de escândalo (1Co 10.31,32). A moral que o mundo conhece é quando nos tronamos sal da terra, a Bíblia que o não crente lê é a nossa vida, quando somos luz para este mundo.

É verdade que o livre arbítrio nos dá o direito de escolher o caminho que queremos (1Co 10.23), não há que nos impede. Mas nem tudo nos convém disse Paulo. Também não podemos deixar de analisar aqui o caminho dos religiosos, que querem parecer puros. Vivem apenas de aparências, mas o interior não consegue produzir a não ser aquilo que o externamente religioso é na sua essência (Mt 23).

O caminho largo, como Jesus disse tem de tudo, quem quiser passar por ele, pode levar o que quiser nada é proibido. A particularidade de cada transeunte, é como se fosse dele mesmo, vivem prazeres sem limites, divertimentos desenfreados. A Bíblia é totalmente abandonada, uma vida de verdadeira apostasia. Oração em declínio (Jó 15.4), vida controlada pelo pecado (Jr 15.10), caminho da escassez espiritual (Ef 5.4).


Para que se tome posse do Reino de Deus é preciso que de forma voluntaria, o pecador renuncie tudo o que for desse mundo e entre pela porta estreita. É uma vida diferente, um viver digno de cidadão do céu, obediencia irrestrita à vontade soberana de Deus. Quem passa por este caminho, não emite opiniões, segue as determinações biblicas, nada precisa ser mudado e sim obedecida.

O caminho estreito conduz a vida, o caminho da vida não é a morte como diz a musica de Raul Seixas, o caminho da vida é Jesus. Neste caminho o cidadão não tem liberdade própria, a liberdade é do Espirito, que nos conduz ao Paraiso. No caminho da “liberdade” cada qual faz o que bem entende, enquanto que, no caminho do Paraiso (céu), nos tornamos servos voluntarios, definhamos o nosso eu, para que Cristo tenha a primazia em tudo.

No intuito de desfrutar da vida aqui com seus prazeres a maioria optam passar pela porta larga, onde o caminho a seguir também é largo. Jesus deixou muito claro: “são muitos que passam pela porta larga”, não precisa fazer mudança alguma, deixar nenhum tipo de bagagem. A porta larga permite que passe por ela sem problemas os aduteros, os ladrões, os apostatas, os religiosos externos, os hereges enfim qualquer que não quiser renunciar o pecado, ela permite espaço.

Quanto a porta estreita é preciso se submeter ao espaço, é necessario esforço para prosseguir na escolha. Pois após a porta estreita, o caminho tambem é estreito, não há lugar para bagagens, por mais pequenas que sejam (Mt 10.24). Jesus aconselha a escolher o caminho estreito, é dificil e apertado, mas quem quiser entrar no céu, tem que passar por ele. “Entrai pela porta estreita”

Jesus deixou claro! O camhinho que há de se trilhar, quem escolher a porta estreita é muito dificil de se andar. Jesus disse: “no mundo tereis tribulações”, ser salvo não é facil, não é tão simples manter fidelidade a Deus. O caminho para o céu é o da obediencia incondicional, é o caminho onde se anda pela fé (Lc 13.24). Resumindo com uma pequena pergunta: Em que caminho estás?

Colaboração para o Portal Escola Dominical – Pr Jair Rodrigues