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fonte: revista ENSINADOR CRISTÃO - Ano 10 - nº 37
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[infobox:2ybdt1vy]José e Ricardo iam caminhando de volta para casa depois de uma reunião do seu grupo de discipulado. São muito amigos e sente-se perfeitamente à vontade um com o outro. Neste dia, porém, seu relacionamento parecia muito tenso.
- O que há com você? Perguntou José. Desde que saímos da reunião não disse uma só palavra.
- É que mais uma vez você não se comportou como devia. Durante a reunião ficou sem falar absolutamente nada. Mesmo depois do encontro somente falou algumas palavras com uma ou outra pessoa. Parecia um caramujo, todo encolhido num canto da sala.
- Ricardo, você sabe muito bem que sou tímido e demoro para me enturmar. Diante de um grupo me sinto intimidado. Estou tentando melhorar. Hoje consegui falar com três pessoas, já é um progresso, você não acha?
- Talvez, disse Ricardo visivelmente impaciente. Você ainda tem muito para crescer nesta área. Já é grandinho e está na hora de dominar este acanhamento idiota.
José abaixou a cabeça e depois disto houve um longo período de silêncio.
- Muito bem, retrucou José quebrando o silêncio. Eu não vou mais a estas reuniões. Desisto de tentar, pois por mais que me esforce só ouço críticas.[/infobox:2ybdt1vy]
Perguntas:
Separe os grupos (3 a 5 pessoas), onde cada um deverá ler cuidadosamente o caso narrado, procurando responder as perguntas que vêm logo a seguir. Depois de uns quinze minutos os grupos se reúnem novamente e cada um, através de um relator escolhido expõe suas conclusões.
·Qual era o problema de José?
·Por que o comentário de Ricardo fez com que José reagisse de modo tão negativo?
·Você acha que devemos esperar mudanças nas pessoas com a mesma pressa que Ricardo demonstrou?
·O que você diria a José para incentivá-lo a tornar-se mais sociável?
Conclusão:
Às vezes queremos que as coisas aconteçam muito depressa.
Quando alguém está conscientemente lutando com um problema pessoal, deve saber que estamos percebendo sua luta e suas vitórias, por menores que sejam. Esta atitude irá incentivá-lo a continuar lutando. Um elogio tem grande poder.
"Ora nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos" (Rm. 15.1).
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fonte: revista ENSINADOR CRISTÃO - Ano 10 - nº 37
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"Quero trazer à memória o que me pode dar esperança". Lamentações 3:21
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