Um dos principais textos usados como embasamento de um rapto secreto e
pré-tribulacional, seria:

1 Tess. 4: 16 Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.
17 Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor.


E da mesma forma como muitos não compreendem ou se deixam levar por exegeses e pensamentos dissonantes das escrituras, o apóstolo Paulo, pela segunda vez em sua segunda epístola, comenta e esclarece melhor os fato aos irmãos de Tessalônica, que num primeiro momento parecem não terem compreendido perfeitamente as palavras do apóstolo.

Na segunda epístola ele diz:

II Tess 2:1 Ora, quanto à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, rogamos-vos, irmãos,
2 que não vos movais facilmente do vosso modo de pensar, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola como enviada de nós, como se o dia do Senhor estivesse já perto.
3 Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não sucederá sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem do pecado, o filho da perdição,
4 aquele que se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração, de sorte que se assenta no santuário de Deus, apresentando-se como Deus.
5 Não vos lembrais de que eu vos dizia estas coisas quando ainda estava convosco?
6 E agora vós sabeis o que o detém para que a seu próprio tempo seja revelado.

Nesse momento, Paulo, de uma certa forma, parece corrigir alguns pensamentos inconsistentes relacionados a segunda vinda, enfatizando que antes de determinados eventos essa volta de maneira nenhuma ocorreria.

Alguns comentaristas até mesmo conjecturam que diante da perturbação nas mentes de alguns membros daquela igreja, achavam até mesmo que o dia já havia chegado e eles não seguiram com Cristo.

Observando o paralelismo dessas passagens, é possível notarmos que não há, nem por inferência, uma sugestão do apóstolo de diferenciação entre o suposto rapto da Igreja apresentado em 1 Tessalonicenses 4 e a volta abordada no texto que analisamos. Ou seja, a idéia pré-tribulacionista de duas fases da Segunda Vinda de Cristo – a primeira para o arrebatamento e a segunda para o acerto de contas com as nações ímpias parece-me inconsistente e não está presente no pensamento do apóstolo.

Pra se ter um melhor entendimento do exposto, melhor seria, levar em consideração Mateus 24

Paz!