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Muriel Bloch, escritora Francesa veio ao Brasil participar do evento ‘Meu Festivalzinho – Mon Petit Festival’, voltado ao público infantil, no Consulado da França





Conte algo que eu não sei.

Os professores do Departamento de Cinema da Universidade Paris VIII perceberam que os alunos tinham dificuldade para contar histórias. Então, fui contratada para declamar contos e, assim, ajudar os estudantes. Quem conta histórias é um tipo de cineasta, só que apenas com a palavra para desenvolver um enredo, sem a ajuda de câmeras e cenários. Em ambos os casos, trata-se de criar imagens mentais.

Em um mundo cada vez mais tecnológico, como fazer para que as pessoas prestem atenção em contos?

Já trabalhei com tecnologia em projetos interativos, e não a vejo como inimiga. Tenho contos gravados e disponíveis em bibliotecas virtuais. Não contraponho a tecnologia e a tradição oral. Precisamos defender a qualidade da palavra, da memória, independentemente se no mundo real ou através de uma ferramenta do mundo virtual.



  • 27 jun 2017
  • O Globo



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