A Verdade Acerca do Natal

Alguns questionamentos

Era noite. As crianças haviam montado o presépio e a guardavam ansiosamente pela vinda de Papai Noel carregado de presentes. Ao amanhecer no dia 25 de dezembro, encontram uma enorme quantidade de presentes e doces embaixo da árvore de Natal.Seus pais lhe disseram que havia sido Papai Noel que tinha deixado ali enquanto eles dormiram.
Por acaso as crianças duvidaram daquilo que seus pais lhe disseram? Claro que não! Creram de fato! A você não aconteceu o mesmo?
Poucas pessoas se detêm a pensar porque crêem no que crêem, ou porque observam determinados costumes. A maioria de nós aprende a aceitar tudo sem vacilar. Por que isso acontece?
Por natureza tendemos a fazer o mesmo que fazem os demais...Embora estejam errados. Não devemos aceitar essas tendências e sim examinar o que estamos fazendo e para onde estamos indo.
Qual foi a origem do Natal?
O Natal é realmente a celebração do nascimento de Jesus Cristo? Jesus nasceu no dia 25 de dezembro?
Os apóstolos que conheceram Jesus e foram pessoalmente instruídos por Ele celebravam seu aniversário em 25 de dezembro? Se o Natal é a festa mais importante do cristianismo por que tantas pessoas que não são cristão a comemoram?
Por que é a época de troca de presentes? Tem esse costume sua origem nos magos que presentearam o Senhor Jesus? As respostas podem nos surpreender.

O que dizem as Enciclopédias

A festa do Natal teve a sua origem na Igreja católica romana e desta se estendeu ao protestantismo e ao resto do mundo. Em que se inspirou a Igreja Católica? Não foi nos ensinamentos do Novo Testamento. Não foi na Bíblia e nem nos apóstolos que foram instruídos por Jesus. O Natal se introduziu na Igreja durante o século IV proveniente do paganismo.
Sendo que a celebração do Natal foi introduzida no mundo pela Igreja católica e não tem outra autoridade senão ela mesma, vejamos o que diz a respeito à Enciclopédia Católica (edição de 1911):
“A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja....os primeiros indícios dela são provenientes do Egito...os costumes pagãos relacionados ao início do ano se concentram na festa do Natal”.
Na mesma Enciclopédia encontramos que Orígenes, um dos chamados pais da Igreja, reconheceu a seguinte verdade: “... não vemos nas Escrituras alguém que haja celebrado uma festa ou um grande banquete no seu dia natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia que nasceram nesse mundo”.
A Enciclopédia Britânica (edição de 1946) diz: “O Natal não constava entre as antigas festividades da Igreja ... Não foi instituída por Jesus Cristo nem pelos seus apóstolos, nem pela autoridade bíblica. Foi tomada mais tarde do paganismo”.
A Enciclopédia Americana (edição de 1946) diz: “O Natal, de acordo com muitas autoridades, não se celebrou nos primeiros séculos da Igreja Cristã. O costume do cristianismo não era celebrar o nascimento de Jesus cristo, mas sua morte. ( A comunhão instituída por Jesus Cristo no Novo Testamento é uma comemoração de Sua morte).
Em memória do nascimento de Cristo se instituiu uma festa do século IV, a Igreja oriental deu ordem de que fosse celebrada para sempre, e no mesmo dia da antiga festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo”.
Tomemos nota desse fato importante. Estas autoridades históricas demonstram que durante os três primeiros séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o natal. Esta festa foi introduzida na Igreja Romana no século IV e , somente no século V, estabelecida oficialmente como festa cristã.

Jesus não nasceu em 25 de dezembro

Jesus Cristo nem sequer nasceu na época do ano em que se comemora o Natal! Quando Ele nasceu “havia pastores no campo que velavam e guardavam seus rebanhos durante a vigília da noite” (Lucas 2:8). Isto jamais pode acontecer na Judéia no mês de dezembro. OS pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e os guardavam para os proteger do inverno que se aproximava, tempo de frio e de muitas chuvas. A Bíblia prova em Lamentações 2:1 e Esdras 10:9-13, que o inverno era época de chuvas, o que tornara impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos a noite no campo.
“Era um antigo costume dos judeus daquele tempo, levar seus rebanhos aos campos e desertos nas proximidades da Páscoa (em princípios da primavera,) e trazê-los de volta para casa ao começarem as primeiras chuvas”. (Adam Clark Commentary, vol.5, pág 370).
É também poço provável que um recenseamento fosse convocado para a época de frio e chuvas (Lucas 2:1). Qualquer Enciclopédia de outra autoridade pode confirmar o fato de que Cristo não nasceu em 25 de dezembro. A Enciclopédia católica o disse claramente.
A data exata do nascimento de Jesus Cristo é desconhecida. Isto é reconhecido por todas as autoridades. Se fosse a vontade de Deus que guardássemos e celebrássemos o nascimento de Jesus, Ele não haveria ocultado essa data.

Como esta festa se introduziu na Igreja

The New Shaff-Herzog Enciclopedia of Reliious Knowkwdge (A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso de Shaff-Herzog) explica claramente em seu artigo sobre o Natal: “Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve sua origem na pagã Brumália (25 de dezembro), que seguiu a Saturnália (17 a 24 de dezembro) e comemora o dia mais curto do ano e o nascimento do deus Sol. As festividades pagãs de Saturnália a Brumália estavam demasiadamente arraigadas aos costumes populares para serem suprimidas pela influência cristã. Estas festas agradavam tanto, que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Jesus, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam os seus irmãos orientais de idolatria e culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã”.
Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século IV os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo. Porém com a vinda do governador Constantino no século IV, que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano passou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos apareceram a centenas de milhares. Tenhamos a conta que essa gente tenha sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal, aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria muito especial. Agradava o povo! Não queriam suprimi-la. Dessa maneira Constantino institucionalizou a Igreja Cristã, colocando o cristianismo como religião oficial.
Neste processo a Igreja se “paganizou” e o mundo se “cristianizou”.
O sistema aceitou a moral cristã e legislou de acordo com ela a família, o dia de repouso, os deveres religiosos, a moral sexual, etc. Porém não renunciou aos valores fundamentais do humanismo: a ambição do poder, o amor ao dinheiro e a vanglória da vida.
Ao mesmo tempo a igreja seduzida pela tentação do inimigo, sucumbiu por ambicionar o poder oferecido pelo Império romano e as riquezas que este colocava a sua frente. Brox N,em seu livro História da Igreja Primitiva (Herder 1986, pág 101,102) faz o seguinte comentário:
“A Igreja desfrutava uma reputação pública. E isto era algo que qualquer um podia perceber; nas cidades surgiam os edifícios de culto (templos) financiados pelo imperador Constantino. A partir do ano 321 o domingo se converteu para toda a sociedade em dia de descanso e culto. A ajuda financeira estatal fez possível numerosas atividades no sentido social e caricativo. Os bispos, que gora representavam a nova religião imperial, obtiveram o status de funcionários, com os respectivos privilégios...”.
O mesmo autor ressalta que lhes foram outorgados poderes, honras, direitos e regalias a trono, vestimentas e insígnias que ressaltavam sua posição. Com tais atributos os bispos passaram de servidores pobres a dignatários ricos.
A visão dos cristãos se focalizou mais na cultura e perdeu a centralidade em Jesus Cristo.
É importante ressaltar que nesse período o cristianismo perdeu sua identidade e ordem dos valores. O povo em massa agora “cristianizado” não deixou o paganismo, bem como seus costumes, cultura e objetos de culto e entre eles a comemoração do natal.
O artigo já citado de Shaff-Herzog Enciclopedia of Reliious Knowkwdge explica como o reconhecimento do dia de domingo por parte de Constantino, dia em antes os pagãos adoravam o sol, e como a influência do maniqueísmo, que identificava o Filho de Deus com o sol, deram motivos aos pagãos do século IV, agora convertidos em massa ao cristianismo, para adaptar à sua festa do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando título de dia do nascimento do Filho de Deus.
O que se comemora hoje no dia 25 de dezembro é então o culto ao “deus sol “, só que de uma maneira camuflada, adaptada. É ainda hoje herança que o paganismo trouxe para dentro do cristianismo. Pior do que não fazer aquilo que deus manda é fazer aquilo que Ele não mandou fazer.
Foi assim que o Natal se introduziu no nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua sendo em espírito a festa pagã de culto ao deus sol. Apenas mudou de nome. Podemos chamar de leão uma lebre, mas nem por isso ela deixa de ser lebre. A Enciclopédia Britânica diz: “A partir do ano de 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de Mitráica, o aniversário do invencível sol...os sírios e os armênios, apegando-se a data 6 de janeiro acusavam os romanos de idolátras e adoradores do sol, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido sustentada pelos discípulos de Corinto”.

A verdadeira origem do Natal

Temos visto, pois, que o Natal foi estabelecido por meio da Igreja católica Romana e que ela o recebeu do paganismo. Porém, qual foi sua verdadeira origem?
O natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado babilônia e, como tal, tem suas raízes na antiga Babilônia de Ninrode! Sim, data da época imediatamente posterior ao dilúvio!
Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico, sistema organizado de impérios e governos humanos, do sistema econômico do lucro, o qual tem se apoderado do mundo desde então. Ninrode construiu a torre de babel, a Babilônia original, Nínive e muitas outras cidades. Organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode deriva da palavra ‘marad’, que significa ‘rebelar’.
De escritos antigos aprendemos que foi este homem que começou a grande apostasia mundial organizada que tem dominado o homem de tempos antigos até agora. Ninrode era tão perverso que, segundo escritos antigos, casou-se com sua própria mãe cujo nome era Semíramis. Morto prematuramente, sua chamada mãe-esposa Semíramis, propagou a perversa doutrina da reencarnação de Ninrode em seu filho Tanuz. Ela declarou que em cada aniversário de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de natal!
Semíramis se converteu na ‘rainha do céu’, e Ninrode, sob diversos nomes, se tornou o ‘divino filho do céu’. Depois de várias gerações desta adoração idólatra, Ninrode também se tornou em falso messias, filho de Baal, o deus-sol> Neste falso sistema babilônico, a mãe e o folho (Semíramis e Ninrode), se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração da ‘mãe e do filho’, se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por surpreendente que pareça. Encontramos o equivalente da ‘Madona’ muito antes do nascimento de Jesus Cristo.
Nos séculos IV e V os pagãos do mundo romano se ‘converteram’ em massa ao ‘cristianismo’ levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos dissimulando-os sobre nomes cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia da ‘mãe e do filho’, especificamente na época do Natal. Os cartões de natal, as decorações e as cenas do presépio refletem essa mesma historia.
Quem foi criado nesse mundo babilônico, que tem aceitado essas coisas durante toda a vida, tem aprendido a venera-las como algo sagrado. Não duvida. Jamais se detém para verificar se estes costumes têm sua origem na Bíblia ou na idolatria pagã.
Assombramo-nos ao conhecer a verdade e, infelizmente, há aqueles que se ofendem ao ouvir a verdade. Porém, Deus ordena a seus ministros fiéis: “clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão”. (Isaías 58:1)
A verdadeira história do nAtal está na Babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano há muitos séculos! No Egito sempre se creu no filho de Ísis (nome egípcio da ‘rainha do céu’) nasceu no dia 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido celebram esta data antes do nascimento de Cristo.
Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. OS apóstolos e a igreja primitiva jamais celebraram o nascimento de Jesus nesta data e em nenhuma outra. Não exista na Bíblia ordem ou instrução alguma para faze-lo. Porém , existe sim, a ordem de observarmos a Sua morte (I Co 11:24-26 ; Jo 13:14-17).
Assim foi, como os ‘mistérios dos caldeus’, inventado pela esposa de Ninrode e nos foi legado, com novos nomes cristãos, pela religião pagã.

Outros costumes pagãos

Além dos principais costumes de cada povo, tem-se adotado outros que são de origem pagã. A coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas que enfeitam as portas de tantos lares é de origem pagã. Dela disse Frederick J. Haskins em seu livro “Answer to Questions” (Respostas a algumas perguntas): “Se remonta aos costumes pagãos de se adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do natal. A árvore de natal vem do Egito e sua origem é anterior a era cristã”.
Também as velas, símbolo tradicional do natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao acaso para reanima r o deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à noite.
Papai Noel é o São Nicolau, bispo católico do séc. V. A Enciclopédia BritÂnica, 11ª edição, vl.19, páginas 648-649 diz: “São Nicolau, o bispo Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro...conta-se uma lenda segundo a qual presenteava a três filhas de um homem pobre...deu origem ao costume de se dar presente na véspera do dia de São Nicolau ( 6 de dezembro) data que depois foi transferida para o dia do Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau..”.
Os pais castigam seus filhos por dizerem mentiras, porém ao chegar o natal, eles mesmos se encarregam de contar-lhes a mentira do “Papai Noel”, os ‘Reis magos’ e o ‘Menino Deus’! Por isso não é de se estranhar que ao chegaram a idade adulta também acreditem que deus é um mito.
Certo menino, sentindo-se tristemente desiludido ao conhecer a verdade sobre papai Noel, comentou com seu amiguinho: “Sim, também vou me informar melhor acerca do tal Jesus Cristo!”.
É cristão ensinar às crianças mitos e mentiras? Deus disse: “Não enganareis nem mentireis um ao outro” (Lev 19:11). Ainda que para a mente humana pareça bem e justifique, Deus também disse: “Há caminho que ao homem parece direito, porém seu fim é caminho de morte”.
Estudados os fatos, veremos que o costume de se celebrar o Natal, em realidade não é costume cristão, mas sim pagão! Ele constitui um dos caminhos da Babilônia no qual o mundo tem calado.

O que diz a Bíblia sobre a árvore de natal
Em Jeremias 40:2-6, Isaías 44:14-17, Oséias 4:13 e Deuteronômio 16:21,nós vemos que os povos, desde as antiguidades, possuíam o costume de utilizar a madeira bem como as árvores, com fins de idolatria.
Muitas dessas árvores ou pedaços de madeira serviam para adoração e culto doméstico. O pinheiro, símbolo natalino, possui a mesma conotação.

É bíblica a troca de presentes?

Pra algumas pessoas este é o ponto mais importante de tudo o que se refere à comemoração do Natal: a época de trocar presentes. A respeito disso, muitos exclamarão: “para isto sim temos autorização bíblica! Acaso Jesus Cristo ao nascer não recebeu presentes dos reis magos?”.
Novamente a verdade surpreenderá. Primeiro, veja a origem histórica do costume de dar presentes no natal para depois ver o que a Bíblia diz a respeito.
Citamos o seguinte da Biblioteca Sacra, vol. 12, pág 153-155: “A troca de presentes entre amigos é característico tanto da Natal como da Saturnália, e os cristãos seguramente a tomaram dos pagãos, como demonstra com clareza o conselho deTertuliano”.
A verdade é que o costume de trocar presentes com parentes e amigos durante a época natalina, não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ainda que nos pareça estranho, ele não celebra o nascimento de Jesus Cristo nem O honra! Suponha que uma pessoa que você ama esteja aniversariando. Você a honraria comprando presentes aos demais amigos, omitindo a pessoas aa quem você deveria honrar? Não parece absurdo deste ponto de vista?
Contudo, isto é precisamente o que as pessoas fazem em todo mundo. Observam um dia em que Cristo não nasceu, gastam muito dinheiro em presentes para parentes e amigos. Porém , anos de experiência nos ensinam que os cristãos confessos se esquecem de dar algo a Cristo e Sua Obra no mês de dezembro. Este é o mês em que mais sofre a obra de Deus. Aparentemente as pessoas estão tão ocupadas trocando presentes natalinos, que não se lembram de Cristo e de sua Obra. Depois durante janeiro e fevereiro tentam recuperar tudo o que gastam no Natal, de modo que há muitos, no que se refere no apoio que dão a Cristo não voltam a normalidade até março.
Vejamos o que diz a Bíblia em Mateus 2:1-11 com respeito aos presentes que levaram os magos quando Jesus nasceu: “Quando Jesus nasceu em Belém da Judéia na época do rei Herodes, vieram uns magos do oriente a Jerusalém, dizendo: Onde está o Rei dos judeus que é nascido?...e ao entrar na casa, viram o menino com sua mãe Maria e prostrando-se o adoraram; e abrindo os seus tesouros ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra’.

Por que levaram presentes a Cristo?

Notemos que os magos perguntaram pelo menino Jesus, nascido rei dos judeus. Porém, por que lhe levaram presentes? Por ser o dia do seu nascimento? De maneira nenhuma! Pois eles chegaram vários dias e semanas depois do seu nascimento. Então eles fizeram para dar-nos o exemplo? NÃO! Eles não trocaram presentes; presentearam e Ele, a Cristo. Não trocaram presentes com seus amigos e familiares, nem entre eles mesmos!
Por que? O mencionado comentário bíblico de Adam Clarck, vlo 5 , pág 46, diz “Vers. 11 (ofereceram-lhe presentes). No oriente não se costume entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Este costume ocorre com freqüência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente em algumas ilhas do Pacífico Sul”.
Aí está! Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de trocr presentes para honrar o nascimento de Jesus! Procederam de acordo com um antigo costume oriental, que consistia em levar presentes ao apresentar-se diante de um rei. Eles foram pessoalmente à presença do Rei dos judeus. Portanto, levaram oferendas da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão e assim como levam aqueles que hoje visitam chefes de estado.
O costume de dar presentes no natal nada tem a ver com este acontecimento, é apenas a continuação de um antigo regime pagão.
Honra a Cristo realmente?

Agora vejamos um argumento utilizado com freqüência para justificar a observância do natal. Há quem insista que apesar de ter suas raízes em um costume pagão, agora não se observa mais o natal para honrar um falso deus, o deus sol, senão para honrar Jesus Cristo.
O que nos diz a Palavra a esse respeito? “...não te enlaces após elas (nações pagãs) em imita-las; e nem perguntes acerca de seus deuses dizendo: Assim como serviram estas nações pagãs aos seus deuses, do mesmo modo também farei eu. Não farás assim, diz o Senhor teu deus, porque tudo que é abominável ao senhor, e que odeia, fizeram eles aos seus deuses...” (Deut. 12:30-31).
Desta maneira nos adverte o profeta Jeremias com respeito aos costumes tradicionais da sociedade que nos rodeia: I”Assim diz o Senhor: Não aprendais os caminhos dos gentios (pagãos)...Porque os costumes dos povos são vaidade...” (Jer. 10:2-3).
Deus nos disse claramente em seu manual de instruções, a Bíblia, que não aceitará este tipo de culto ainda que seja coma intenção de honrá-lo. Disse-nos que isso é abominável e não o honra, e sim aos falsos deuses pagãos. Deus não quer que o honremos “como manda nossa própria consciência”. Jesus Cristo nos disse claramente: “Deus é Espírito; e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade”. (João 4:24). O que é a verdade? Jesus disse que a sua palavra, a Bíblia, é a verdade (João 17:17). A Bíblia diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar a Cristo, adotem um costume pagão.
Novamente Jesus disse: “Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens” (Mateus 15:9). A comemoração do Natal é um mandamento de homens e isso não agrada a deus. Jesus Cristo: “E assim invalidastes pela vossa traição o mandamento de Deus”. (Mateus 15:6).
Isto é o que fazem hoje milhões de pessoas. Desprezam o mandamento de Deus. Seu mandamento com respeito à celebração de tradições pagãs para honrar e adorar a Deus é claríssimo: “Não farás assim ao Senhor teu Deus, porque tudo o que é abominável ao Senhor, o que Ele odeia, fizeram eles aos seus deuses”. Sem dúvida a maioria das pessoas invalida este mandamento seguindo a tradição dos homens ao comemorar o Natal.
Não nos enganemos! Deus nos permite obedecer. Permite-nos seguir aos costumes dos homens. Permite-nos pecar. Porém também nos adverte que haverá um dia de juízo em que colheremos o que semeamos! Jesus Cristo é a Palavra Viva e pessoal de Deus, e a Bíblia é a Palavra de Deus escrita. Por esta palavra seremos julgados por toda a eternidade! Não devemos ignora-la nem despreza-la.

Estamos na Babilônia sem sabermos

O natal tem se tornado uma festa comercial sustentada em parte pelas companhias publicitárias, em muitos lugares vemos um papai Noel em disfarce. Os anúncios publicitários nos mantêm enganados sobre o ‘espírito natalino’. Os jornais e revistas onde são publicados estes anúncios também trazem editoriais que exaltam a festividade pagã s seu ‘espírito’ . As pessoas crédulas estão tão convencidas que muitas se ofendem ao conhecer a verdade. Porém, o “espírito natalino” é renovado a cada ano, não para honrar a Cristo, mas para vender mercadorias! Como todos os enganos de satanás, o Natal também se apresenta como ‘ anjo de luz’, algo aparentemente bom.
Denominamos-nos como nações cristãs, porém, sem sabermos, estamos realmente na Babilônia, tal como predisse a Bíblia em Apocalipse 18:4 nos adverte: “Sai dela povo meu, pra que não sejais participantes de seus pecados, nem recebais parte de suas pragas”.

Afinal, a Bíblia mostra quando nasceu Jesus?

Sim, podemos através de alguns detalhes bíblicos, situar cronologicamente o nascimento de Jesus cristo e verificar que o Seu nascimento foi o cumprimento de uma das mas importantes festas do Velho Testamento – a Festa dos Tabernáculos.
Jesus Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, acontecia a cada ano, no final do 7° mês (etenin) do calendário judaico, que corresponde ao mês de setembro do nosso calendário. A festa dos tabernáculos ou das cabanas, significava Deus habitando com seu povo. Foi instituída por Deus como memorial para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto em que o Senhor habitou num Tabernáculo no meio do seu povo (Lev. 23:39-44; Ne 8:13-18).
No evangelho de João cap. 1, vers. 14, vemos : “Cristo...habitou entre nós”. Esta palavra em grego é skenoo ou tabernacular; isto é, a festa dos tabernáculos cumprindo-se em Jesus Cristo, o Emanuel (Is. 7:14) que significa ‘Deus conosco’. Em Cristo não se cumpriu somente a festa dos tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na sua morte (Mt. 26:2; I Co 5:7), e a festa do Pentecostes, quando enviou o Espírito Santo sobre a Igreja (Atos 2:1).

Vejamos nas escrituras alguns detalhes que nos ajudarão aa situar cronologicamente o nascimento de Jesus:

Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 15 dias (I Cr 24:1-9 ? 24 turnos x 15 dias = 360 dias ou um ano). O oitavo pertencia a Abias (I Cr 24:10). O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico (mês de Abíbi – Ex 12:1-2; Deut 16:1; Ex 13:4).

Temos a seguinte correspondência:

Num Nome Mês Turnos Referência
1 Abíbi ou Nisã Março 1 e 2 Ex 13:4, Et 3:7
2 Zive Abril 3 e 4 I Re. 6:1
3 Sivã Maio 5 e 6 Et 8:9
4 Tamuz Junho 7 e 8 Jr 39:2
5 Abe Julho 9 e 10 Nm 33:38
6 Elul Agosto 11 e 12 Ne 6:15
7 Etenim ou Tisri Setembro 13 e 14 I Re 8:2
8 Bul Outubro 15 e 16 I Re 6:38
9 Chisleu Novembro 17 e 18 Ed 10:9
10 Tebete Dezembro 19 e 20 Et 2:16
11 Sebate Janeiro 21 e 22 Zc 1:7
12 Adar Fevereiro 23 e 24 Et 3:7

Comecemos por Zacarias, pai de João Batista. Ele era sacerdote e ministrava no templo durante o turno de Abias (Lucas 1:6,8,9). Terminado o seu turno voltou para casa e , conforme a promessa que deus lhe fez, sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista (Lucas 1:23-24). Portanto, João Batista foi gerado no fim do me s de Tamuz ou início do mês Abe. Agora um dado muito importante: Jesus foi concebido seis meses depois (Lucas 1:24-38). Portanto Jesus foi concebido no fim de Tebete ou início de Sebate.
Visto estes detalhes nas Escrituras, chegamos a conclusão que João Batista foi gerado no fim de junho ou início de julho, quando Zacarias voltou pra casa após seu serviço no templo. Jesus foi concebido seis meses depois, no fim de dezembro ou início de janeiro. Ele não nasceu em dezembro como diz a tradição, mas fio gerado neste mês. Nove meses depois, no final do sétimo mês (Etenim), setembro no nosso calendário, quando os judeus comemoravam a festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar com seu povo. Nasceu Jesus!
Deus tabernaculou com seu povo. nasceu o Emanuel. Diante de tudo isso, temos claro da parte de Deus e da própria história secular a origem do natal e de seus objetos (árvore de natal, guirlanda, presentes, presépio, papai Noel, etc).
A Igreja nestes dias de restauração tem que renunciar a essa cultura que nos foi imposta e pregar que Jesus não está indefeso numa manjedoura, mas que nasceu, cumpriu todo o propósito de Deus, morreu, ressuscitou e hoje reina sobre a através da Igreja pelo poder do Espírito Santo, que está em nós que O confessamos e O temos como Senhor de nossas vidas. AMÉM!