Curtidas Curtidas:  1
+ Responder ao Tópico
+ Enviar Novo Tópico
Página 2 de 2 Primeiro 12

Tópico: Apostilas - artigos

  1. #21
    Ungida está desconectado Avatar de Ungida
    Membro Novato
    Data de Ingresso
    Sep 2009
    Posts
    2

    Re: APOSTILAS - ARTIGOS

    ABENÇOADA DE DEUS ESTE SITE É A REALIZAÇÃO DE MUITAS PESSOAS, CONHEÇO TIAS Q NÃO TINHAM NADA PREPARADO PARA A SUA CLASSE E HJ AGRADECEM A ESSA OPORTUNIDADE DE ACESSAR ESTE ABENÇOADO SITE.....dEUS CONTINUE GUIANDO VC sANDRA


    › Veja Mais: Apostilas - artigos

  2. #22
    SandraMac está desconectado Avatar de SandraMac
    Administrator
    Data de Ingresso
    Oct 2007
    Localização
    Rio de Janeiro - RJ
    Posts
    5.140

    Wink Quem inventou o rodízio de Professores?

    Quem inventou o rodízio de Professores?

    Bem que eu gostaria que fosse um rodízio de pizzas, para nós professores nos deliciarmos, em comunhão após o culto. Porém, não é deste rodízio que me refiro aqui (apesar de muitas vezes tudo acabar em pizza), mas do dito cujo rodízio de professores de crianças nas igrejas, a febre das imensas escalas de “professores” que se prontificam para “ficar” com as crianças uma vez por mês, para não “perder o culto”, ou a “benção” ( benção se perde?).

    Igrejas que agem desta maneira, precisam rever, em oração, sua visão ministerial com crianças, pois coma escala pensa-se em todos, menos na própria criança.

    Ela é a única prejudicada nesta história toda, principalmente os menores (0-5 anos), pois as crianças, precisam de um referencial, de um professor, um ministro espiritual (não cuidador ou babá), que caminhe com ele. A criança precisa ter um relacionamento, uma koinonia com este professor, é preciso conquistar a sua confiança, sua amizade, ter diálogo aberto com a criança, conhecer e fazer-se conhecido, tudo isso e muito mais, é fundamental para o aprendizado, crescimento e desenvolvimento da criança, espiritual, social e emocional. Para a criança, a cada domingo ver um rosto, uma voz, um procedimento diferente, prejudica o seu desenvolvimento e o trabalho proposto. Desta maneira não há condições de se fazer um trabalho gradual, progressivo, de ensino e discipulado com as crianças.

    Jesus não discipulou seus seguidores, encontrando-se com eles uma vez por mês, durante 3 a 4 horas. Muito pelo contrário, Jesus andou, conviveu com seus aprendizes dia a dia, não somente falando mas sendo exemplo. Se Jesus agiu assim, era porque era e ainda é o melhor.

    Um pastor de ovelhas pode pastorear o seu rebanho aparecendo no aprisco uma vez por mês? Ele faz revezamento com outros pastores? De maneira alguma, ele ama as suas ovelhas, cuida, zela por suas vidas, elas reconhecem a sua voz (João 10:4), conhecem o seu pastor.

    O pastor na igreja reveza com outros pastores o seu púlpito? Faz escala no pastoreio da igreja e nas pregações? (salvo as igrejas com muitos membros, mas mesmo assim tem o pastor principal, a referência). O ministro de louvor aparece uma vez por mês? Pelo contrário, revezam-se os músicos e cantores, mas ele o líder está sempre presente.

    Realmente eu não consigo entender e aceitar esta prática ( o rodízio) que se tornou tão "normal" nas igrejas. Eu nasci na igreja e sempre tive professores que ficavam em nossa classe o ano inteiro, eu mesma como professora na escola dominical boa parte da minha vida, sempre fiquei o ano todo com a minha turminha, e não me falta nenhum pedaço, estou vivinha, pelo contrário, creio que aprendi e cresci muito com o Senhor Jesus,pois para ensinar a bíblia as crianças, precisa-se estudar muito a palavra de Deus.

    Creio que o medo da liderança em deixar seus professores direto o ano todo, é o medo de ter que beber do seu próprio veneno, pois quando os professores não são preparados, ficam enrolando as crianças, realmente é uma perda geral, para as crianças e para o professor, ninguém cresce, ninguém aprende nada. Então é mais fácil fazer rodízios imensos, escalas imensas, e ninguém se compromete com nada, nem com o seu próprio crescimento e nem com o crescimento das crianças.

    Por que esta mentalidade egoísta tem prevalecido a respeito de nossas crianças? Do ministério infantil? Por que fazemos as crianças o que não fazemos aos adultos? Que o Senhor Jesus abra os olhos de sua igreja e quebrante os corações endurecidos por amor dos seus pequeninos. Amém.

    Claudia Guimarães
    http://www.claudiaguimaraes.com/
    "Quero trazer à memória o que me pode dar esperança". Lamentações 3:21


  3. #23

    Re: APOSTILAS - ARTIGOS

    GENTE OBRIGADA
    CADA MATERIAL MARAVILHOSOOOOOOOOOO
    VOCÊS SÃO DEMAIS.
    UM ABRAÇO
    KARLA

  4. #24
    SandraMac está desconectado Avatar de SandraMac
    Administrator
    Data de Ingresso
    Oct 2007
    Localização
    Rio de Janeiro - RJ
    Posts
    5.140

    Red face Planejamento de espaço físico para a Escola Dominical

    Planejamento de espaço físico para a Escola Dominical
    Empreendimento que gera o ambiente ideal para aprendizagem
    Ivanildes Gomes da Silva Tolentino - http://www.cpad.com.br

    Qualquer empreendimento necessita de um planejamento para que obtenha sucesso. É o que nos adverte o Senhor Jesus em Lc14.28-32.
    Não se pode começar uma construção fazendo os alicerces sem saber quantos andares o mesmo terá, nem se teremos recursos suficientes para terminá-lo. Tão pouco se pode acrescentar andares a uma edificação, cujos alicerces não foram preparados para suportar tamanha carga. Este edifício com certeza não permanecerá de pé. Foi assim desde o princípio. Até o nascimento de Jesus foi planejado.

    Em Gênesis 3.15, Deus anuncia o seu plano de enviar um Salvador para a humanidade.
    A construção do templo de Salomão foi minuciosamente planejada pelo próprio Deus. Conforme relato das Escrituras, para fins, necessidades, formas de cultuar e costumes específicos do povo de Israel. Certamente que aquele projeto não nos serviria hoje, visto que nossa cultura e necessidades são outras.

    O projeto tem que ordenar plasticamente o espaço, em função de uma determinada época, de um determinado meio, de uma determinada técnica e de um determinado programa. Esse programa é mutável. As nossas necessidades são diferentes dos primórdios da Igreja no Brasil, quando um salão para os cultos era suficiente. Hoje o ensino é mola mestra, e já não se admite um templo sem espaço reservado para esse fim.

    É preciso que alarguemos a nossa visão. Ninguém pode saber tudo. Sábio o pastor que não despreza, antes busca a ajuda de um profissional para o planejamento dos espaços físicos do templo. Se alguém está doente procura um médico, se alguém tem problemas com a justiça, procura um advogado, se alguém vai abrir uma firma, procura um contador, se alguém vai construir ou reformar, sem dúvida deve procurar um arquiteto. Ele é o profissional capacitado a construir e ordenar espaços confortáveis para o homem a fim de assegurar-lhe melhores condições de vida, conhece os materiais e suas técnicas e possui experiência na execução das obras.

    Deus nos deu tal exemplo constituindo a Bezaleel como o grande artífice da obra do Tabernáculo, conforme Ex 31.1-11.
    O arquiteto é o que desenha, projeta ou idealiza ambientes bem distribuídos, com bom isolejamento, boa ventilação, circulação adequada, e dimensões compatíveis com o uso, onde não hajam espaços super ou sub utilizados, o que os tornariam anti-econômicos.

    Lamentavelmente muitos têm desprezado este caminho e partem para uma fórmula empírica de erros e acertos. Economizam em custo de projeto e gastam tempo e dinheiro fazendo e desfazendo, onde o resultado final tem poucas chances de ser satisfatório.
    Muitos, quando procuram o profissional já estão em um estado adiantado da obra, em que erros básicos já foram cometidos e as correções nem sempre são possíveis. Outros o procuram só para desenhar uma fachada, como se o belo fosse a única coisa que importasse, desprezando o conforto ambiental, essencial para o ser humano.

    Mas o templo ideal não surge sem planejamento, sem que se estabeleça as prioridades da igreja. Sem dúvida alguma ensinar é uma delas. Ao ensinarmos estamos fazendo discípulos conforme Jesus ordenou em Mt 28.19. E esta não é uma tarefa fácil, ela requer dedicação e preparo de quem ensina. Mas o local também é importante, pois um ambiente adequado melhora o aprendizado, tornando-o fácil e agradável.

    Sem prioridades estabelecidas, nunca teremos o templo ideal, nem a igreja estará cumprindo seu papel espiritual e social.
    Já vi salas de aula serem transformadas em garagens e garagens serem transformadas em salas, em virtude de mudança da administração da igreja.
    O que é mais importante? Termos carros a salvo de arranhões, ou vidas a salvo do devorador?

    Estamos vivendo dias altamente competitivos, onde a qualidade é palavra de ordem em todos os setores: quer no comercio, nas industrias, nos meios culturais, escolares etc. Por que não levarmos também esta idéia de “qualidade total” para dentro de nossas construções?
    As nossas escolas bíblicas não podem ficar aquém das escolas seculares, cada vez mais modernas, com espaços cada vez mais bem dimensionados, onde cada detalhe é minuciosamente estudado por especialistas, onde pedagogos, psicólogos e arquitetos se aliam para descobrir o ambiente ideal para que o aprendizado seja cada vez mais eficaz e agradável.

    [attachment=1:1kgg8xda]b.jpg[/attachment:1kgg8xda]
    As escolas que se destinam aos pequeninos, se preocupam sobremaneira em proporcionar-lhes conforto ambiental através de mobiliário, altura de vasos sanitários, torneiras, bebedouros, enfim ambiente compatível com o faixa etária.

    O colorido da decoração não é esquecido, faixas pintadas a uma altura de 1m a 1,2m servem de referencial para o seu tamanho, dando-lhes a sensação de que a sala está do tamanho deles, e tudo ali leva o estudante a se sentir confortável e seguro. A competitividade, tem levado as escolas a investir em modernas instalações, e capacitação de professores. Ficamos felizes e orgulhosos de nossos filhos estudarem em escolas modelos.
    Até mesmo as escolas públicas tem procurado melhorar suas acomodações, ampliando espaços, modernizando laboratórios, construindo escolas modelos.
    E nós que temos feito?

    Também temos nos preocupado com esse aspecto?
    Ou será que sequer temos o espaço?
    Porventura o ensino bíblico não tem maior importância na formação do caráter de nossa gente?


    Aprendemos de diversas maneiras, vendo, ouvindo, escrevendo, falando. Se queremos realmente “instruir ao menino no caminho em que deve andar” como diz Pv.22.6, temos que priorizar o espaço destinado a esse fim, adequando-o, com mobiliário compatível com a faixa etária , e material didático necessário.
    Com certeza nossas crianças terão maior motivação para ir à igreja se o ambiente estiver melhor preparado para recebê-las.
    Estudos comprovam que o adolescente, por exemplo, é movido a sentimentos. Ele se lembra dos episódios que presencia mais pelo que sente em relação a eles.
    E que sentimentos as nossas salas de aulas da Escola Dominical estão despertando?
    Descaso? Desconforto? Cansaço visual?
    Ou paz, tranqüilidade, segurança, motivação?

    Não é mais tempo de termos classes dentro de um grande salão, onde grupos se avolumam, professores competem no falar mais alto, alunos distraídos, e porque não dizer tempo desperdiçado.


    [attachment=0:1kgg8xda]c.jpg[/attachment:1kgg8xda]
    Talvez possamos questionar: onde arranjaremos recursos para tais mudanças?
    Com certeza o maior problema enfrentado não é a falta de recursos. Com criatividade consegue-se transformar ambientes.
    Tome a iniciativa de procurar alguém que possa orientá-lo nessas mudanças.

    E ai vão algumas dicas:
    - Não submeta seus alunos a uma sala mal iluminada;
    - Não coloque crianças pequenas amontoadas em uma sala. Elas precisam de espaço para pular, fazer rodas, correr um pouco. Numa sala de 20m2 não coloque mais que 15 crianças (essa sala deve ter bebedouro próprio);
    - Poucos alunos em salas grandes se sentem dispersos;
    - As salas devem ser isoladas, com entradas independentes, nunca o acesso de uma deve ser por dentro da outra. O ideal é que haja um corredor de circulação de no mínimo 1,20m;
    - As salas das crianças devem ter acesso fácil ao banheiro;
    - Não submeta seus alunos a uma sala sem ventilação natural. O ar viciado, além de ser prejudicial a saúde, causa inquietação nas crianças.
    - O ideal é que as paredes de uma sala de aula sejam revestidas até uma altura de 1,5m;
    - Evite materiais de cor escura. Use os tons pasteis. Eles tornam os ambientes mais suaves;
    - Evite piso derrapante. Se o dinheiro for curto, um bom cimentado resolve;
    - O ideal é que essas salas de aula fiquem em um prédio anexo ao templo, e que o acesso não seja por dentro do salão de cultos;
    - Se for começar a construir, e o seu terreno for inclinado, tire proveito e faça salas no subsolo. Mas não se esqueça de pensar na iluminação e ventilação naturais;
    - Use portas de no mínimo 80cm, elas dão maior espaço de circulação.

    Perguntamos: É viável construir um espaço e utilizá-lo somente aos domingos? Certamente que não.
    Temos consciência que a igreja atual não é mais aquela do início do século, não se admite hoje um templo sem seus devidos departamentos.
    Com a visão alargada para as necessidades emergentes, a igreja atual é empreendedora e busca atender aos anseios do homem moderno, portanto os departamento anexos tornam-se necessários para atender não só a seus membros e congregados , mas as carências da comunidade na qual está inserida. Salas de múltiplos usos, poderão ser utilizadas durante toda a semana com escola secular e/ ou cursos profissionalizantes, tais como corte e costura, bordados, culinária etc.
    À noite, escola teológica , aulas de discipulado, aulas de música etc, e aos domingos, Escola Dominical.
    Deste modo os espaços serão bem utilizados, e economicamente viáveis, pois nunca estarão, sub utilizados.

    Deus tem nos dado o privilégio de conhecer algumas dezenas de templos em diversos estados do Brasil, e porque não dizer em alguns países.
    Em poucos deles podemos verificar um bom aproveitamento do espaço físico. Temos visto templos grandes, com capacidade para milhares de pessoas assistirem aos cultos, mas pouco espaço destinado ao estudo sistemático da Palavra de Deus. Louvo a Deus também pelo privilegio de poder contribuir com algumas igrejas para modernizar seus espaços com projetos novos, e também projetos de ampliação e reformas.
    Em todos, graças a Deus, temos conseguido que uma nova filosofia de trabalho, com valorização dos espaços destinados ao ensino, seja implantada.

    Em que outra atividade na Igreja, tem-se tão rica oportunidade de estudar as Escrituras, como na Escola Dominical?
    Despertemos no nosso povo o interesse de freqüentar a ED. Comecemos com um bom planejamento do espaço físico.
    E não pensem que isso é invenção moderna.

    Historiadores nos falam que os compartimentos existentes no átrio exterior do templo e fora das cidades nos departamentos das sinagogas serviam de gabinetes de leitura. Diz-se que o episódio narrado em Lc 2.46, em que Jesus foi achado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os, ocorreu num desses departamentos.
    Se queremos uma igreja forte, edificante e vencedora, temos que armá-la adequadamente para o combate. E a maior arma é o conhecimento da palavra de Deus. Que outro lugar seria melhor para aprender o manejo dessa arma, senão a Escola Bíblica Dominical. Então porque não destinar espaço físico de honra para ela ?

    Ivanildes Gomes da Silva Tolentino é arquiteta, Pós-Graduada em Conservação e Restauração de Conjuntos e Monumentos Históricos,
    Professora da Escola Dominical da AD em Feira de Santana (BA) .
    "Quero trazer à memória o que me pode dar esperança". Lamentações 3:21


  5. #25

    Re: APOSTILAS - ARTIGOS

    SETE PRINCÍPIOS PARA O MINISTÉRIO COM CRIANÇAS

    Ser um EVANGELISTA DE CRIANÇAS é ganhar para Cristo e discipular os que estão na faixa etária de 4 a 14 anos de idade. É ser um MISSIONÁRIO DA JANELA 0 X 14 - a janela da oportunidade. As estatísticas apontam que é justamente na faixa etária de 0 a 14 anos que 86% dos que hoje se dizem salvos pela graça, mediante a fé em Jesus Cristo, receberam-nO como seu Senhor e Salvador. Infelizmente, há preconceitos e atitudes erradas que se tornam barreiras no evangelismo de crianças. Um raciocínio preconceituoso é: “Se não posso dar assistência a uma criança marginalizada, não é conveniente então, evangelizá-la. Para que evangelizá-la se depois não poderei dar-lhe um lar, uma roupa, um prato de comida?” Outro pensamento errado é supor que uma criança mais afortunada não tem nenhum interesse nas coisas de Deus. E assim, milhares de crianças, tanto ricas como pobres, são deixadas sem ouvir o precioso evangelho. É preciso eliminar os preconceitos e adotar uma atitude correta na tarefa de ganhar as crianças para Cristo. Considere, então, os princípios abaixo:

    1. PRINCÍPIO DA PRIORIDADE
    Há tanto para fazer que, na maioria das vezes, ficamos agitados de um lado para outro com "muitas coisas", quando apenas "uma coisa é necessária" - estar aos pés de Jesus! Em João 21:15 Jesus faz a seguinte pergunta: “Tu me amas”? Após a resposta positiva de Pedro, Jesus lhe disse: “Cuida dos meus cordeiros”. Aquele que se preocupa com o Senhor em primeiro lugar, desejando adorá-lo, amá-lo, honrá-lo, estará com o coração correto para amar também as crianças ao seu redor e será usado pelo Senhor alcançando com a mensagem da salvação as crianças das classes mais e menos favorecidas. O princípio de prioridade quer dizer: "Seja Maria e não Marta!"

    2. PRINCÍPIO DO PODER DO EVANGELHO
    O evangelho é “o poder de Deus para, salvação de todo aquele que crê" (Romanos 1: 16). "Todo aquele" pode ser qualquer criança, não importa qual a sua condição. Muitas pessoas acreditam que as crianças mais carentes, ao contrário das mais ricas, reconhecem com mais facilidade o seu próprio estado de pecado e a sua real necessidade de um Salvador, mas na prática sabemos que não é assim. Este princípio afirma: "Nunca pense que é mais difícil alcançar uma criança do que outra".

    3. PRINCÍPIO DO VALOR DE UMA ALMA
    Jesus Cristo afirmou: "Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Que daria um homem em troca de sua alma?" (Marcos 8:36,37). Se uma criança tiver todos os recursos necessários para o seu bom desenvolvimento e, ainda assim, não confiar em Jesus Cristo como seu único e suficiente Salvador, de que lhe adiantará todo o luxo e todo o conforto? Por outro lado, a criança que vive na miséria e na pobreza que assola tantas famílias, convivendo com a marginalidade, a violência, o abandono e a prostituição, tão alarmantes, teria, na solução destes problemas, maior possibilidade de crer na mensagem da salvação? Sem nenhuma sombra de dúvida, as almas eternas das crianças são de suprema importância e não a sua condição de miséria ou abundância ou qualquer outra condição exterior. A criança, seja rica, seja pobre, precisa ouvir, entender e crer no evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Deveremos, por isto, ser indiferentes à sorte dos pobres? De maneira nenhuma. Conforme Tiago 5.1-6, o Senhor ouve o clamor dos pobres, vê a acumulação cada vez maior de riquezas nas mãos dos ricos, a avareza, a injustiça, a crueldade e a corrupção. O Senhor dará a justa retribuição àqueles que acumulam riquezas desonestamente. Que sejamos pacientes e perseverantes em anunciar a verdade, expondo o pecado em toda a sua realidade, não só o pecado individual, mas também o pecado que gera problemas sociais, mesmo que isto acarrete algum tipo de sofrimento. Oremos contra toda a injustiça. Para nós, o fato de não podermos resolver toda a problemática da pobreza e do sofrimento neste mundo, não deverá ser um impedimento na tarefa de evangelizar e discipular, pois esta é a Grande Comissão que recebemos de nosso Senhor Jesus Cristo. Este princípio nos livra de aceitar a lógica humana de que o principal problema do homem seja terreno. Não! “O problema número 1 do ser humano, criança ou adulto, é o seu destino eterno”.

    4. PRINCÍPIO DA IDENTIFICAÇÃO
    Poderiam as circunstâncias limitar a graça de Deus? De maneira nenhuma! Por mais difícil que seja a circunstância em que a criança vive, é um erro supor que ela precisa ser retirada da sua situação, às vezes tão negativa, para que possa ouvir favoravelmente ao evangelho, pois é exatamente ali onde ela se encontra que a graça do Senhor pode alcançá-la. O amor, a alegria, a paz, o poder e o consolo prometidos pelo Senhor podem ser experimentados mesmo nas situações mais desfavoráveis e adversas e podemos aprender com o apóstolo Paulo, a dizer confiadamente: "Tanto sei estar humilhado, como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias já tenho experiência, tanto de fartura, como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece" (Filipenses 4:12,13). Quando Jesus ordenou: "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (Marcos 16:15), Ele sabia que os discípulos enfrentariam culturas e situações completamente diferentes daquelas a que estavam acostumados e vivenciariam situações que não poderiam nem mesmo compreender completamente. Será que eu precisarei ser um miserável para evangelizar a criança abandonada? Será que eu precisarei ser um milionário para evangelizar a criança privilegiada? Será que as crianças me aceitarão, embora eu não seja de seu próprio contexto? A compreensão da cultura e dos problemas específicos da criança a quem vamos ministrar, a identificação com ela, a contextualização da mensagem, a disposição de amá-la, conhecendo ao máximo como ela vive e falando a linguagem que ela possa entender, sem a preocupação exagerada com a questão de que somos diferentes dela, são elementos que cooperarão para que ela seja sensível ao Senhor e ao evangelho. Vale a pena meditar nas palavras do apóstolo Paulo em 1 Coríntios 9.22: "Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos salvar alguns". Sim, é necessário levar a sério este princípio da identificação: "Alcance a criança em seu próprio contexto!"

    5. PRINCÍPIO DA NÃO ACEPÇÃO DE PESSOAS
    A maioria do esforço evangelístico é sempre direcionada para as camadas menos favorecidas da sociedade. Provavelmente, isto se deve ao fato de que, identificando-se as necessidades físicas, atenta-se também para as necessidades espirituais das pessoas. Deus, entretanto, não faz acepção de pessoas. Uma alma eterna não pode valer mais do que outra. As óbvias necessidades materiais de uma criança carente não fazem o seu destino eterno ser, de modo algum, mais importante do que o das outras crianças. Sendo assim, é necessário empregar todo esforço e diligência para se alcançar as crianças em todas as classes sociais. Que jamais, por causa do medo ou da incredulidade, venhamos a negligenciar os pequeninos! Precisamos amar ao Senhor e amar as crianças, certos de que elas são receptivas ao Evangelho e estão desejosas de aprender da Bíblia. Precisamos crer que, em todos os contextos sociais, as crianças podem ser alcançadas com a mensagem da salvação. Vamos descobrir estratégias para cumprir o nosso ministério de alcançar todas as crianças e em todos os lugares. Este princípio, da não acepção de pessoas, diz: "Não julgue ser mais importante alcançar a criança miserável do que qualquer outra". Vá, onde as crianças estão, com o evangelho de Cristo Jesus!

    6. PRINCÍPIO DA IGREJA
    Nenhum trabalho que vise evangelizar as crianças deveria ser planejado e iniciado sem o conhecimento e aprovação da igreja e sua liderança. É fundamental que os ministérios especiais que venhamos a realizar sejam da igreja, e não os nossos ministérios. Isto contribuirá, e muito, para que as crianças sejam preparadas para uma futura integração à vida da igreja. A igreja com a visão da importância de se evangelizar as crianças, dará o apoio fundamental para que o trabalho não seja interrompido: orações, materiais, pessoas, etc. Ninguém pode fazer tudo sozinho! Este princípio afirma: "Trabalhe sempre em sintonia com a sua igreja”.

    7. PRINCÍPIO DA GLÓRIA DE DEUS
    A nossa mente e o nosso coração devem ser dominados pelo sentimento de que somos simplesmente instrumentos nas mãos do Senhor. "Porque de Deus somos cooperadores" (1 Coríntios 3:9). Se há algum fruto, algum resultado, não temos do que nos gloriar. Somos seus cooperadores. Trabalhamos para o Senhor e tudo quanto fazemos, devemos fazer para a glória de Deus! Na verdade, Ele é quem realiza Seu plano através de nós, pois Ele mesmo disse: "Sem mim nada podeis fazer" (João 15:5). Este princípio é claro: "Faça tudo para a glória de Deus!"

    CONCLUSÃO
    Observemos bem estes princípios com disposição para evangelizar e discipular a JANELA 0 X 14. Continuemos juntos, alcançando as crianças no Brasil e no mundo, sem distinção de origem, raça, cor, idade, religião, ou quaisquer outras formas de discriminação.

    Gilberto Celeti - https://sites.google.com/site/conexaogilceleti/

  6. #26

    Re: APOSTILAS - ARTIGOS

    Esse forum é maravilhoso!
    Materias ótimos, principalmente quando não temos muitos recursos.
    Sou professora da IBD infantil, e pela estrutura da minha igreja tenho que dar aula para todas as crianças, de idades diferentes, juntas.
    Obrigada pelo material, tem pouco tempo que comecei, vou ler essas apostilas, tenho certeza que irão me ajudar muito.
    Na verdade conheci esse fórum ontem, estou gostando muito e quero ajudar.

  7. #27

    Re: APOSTILAS - ARTIGOS

    Última edição por Rosemeire; 24-04-12 às 11:18 AM.

  8. #28
    Taina está desconectado Avatar de Taina
    Data de Ingresso
    Jan 2008
    Localização
    Santo André - SP
    Posts
    576
    Conselhos aos professores da EBD - Professores de crianças
    Lembrem-se que a fase da infância é uma das mais importantes no que diz respeito à aprendizagem. Os meninos e meninas estão absorvendo tudo do mundo: o que pegam, o que sentem, o que ouvem, o que leem, e principalmente o que veem. O trabalho com crianças exige um dinamismo constante, e portanto, muita habilidade e disposição do professor. Professores apáticos, sem criatividade e sem energia definitivamente não podem trabalhar com crianças. Desenho, corte, colagem, modelagem, música, vídeo e brincadeiras em grupo permitirão à criança um maior aprendizado. Use todos os bons recursos ao seu dispor. Se o dinheiro for curto, invente, crie, busque alternativas, converse com as colegas professoras, fale com seu pastor. Busque apoio das famílias. Mas faça o melhor trabalho pelas nossas crianças.

    Agora, só não esqueça disto jamais: Escola BÍBLIA Dominical é para ensinar a Bíblia, e ajudar nossas crianças na construção do caráter cristão. Portanto, não deixe que as muitas atividades por mais envolventes que elas sejam distraiam e dispersem nossas crianças desse real propósito. Ensina-as a ler a Bíblia, conduza elas na compreensão do Evangelho, ensine-as a orar, amar a Deus e ao próximo, e esteja sempre perto dos pais delas para informar do rendimento, desempenho e necessidade da família caminhar unida para sua edificação em Deus! Nossas crianças precisam de você!!!


    http://ebdcriativa.blogspot.com.br/2...es-da-ebd.html

  9. #29

    Re: Apostilas - artigos

    Muito rico tudo por aqui, grata pelas preciosidades, Deus abençoe e prospere!

  10. #30
    SandraMac está desconectado Avatar de SandraMac
    Administrator
    Data de Ingresso
    Oct 2007
    Localização
    Rio de Janeiro - RJ
    Posts
    5.140

    5 dicas de como elogiar crianças

    5 dicas de como elogiar crianças.jpg
    Salve essas dicas, compartilhe com outras professoras, aplique aos seus alunos.
    Clique 2 vezes na imagem para salvar e imprimir.
    "Quero trazer à memória o que me pode dar esperança". Lamentações 3:21



+ Responder ao Tópico
+ Enviar Novo Tópico
Página 2 de 2 Primeiro 12

Resposta Rápida Resposta Rápida

O que se estuda na EBD?

Informações de Tópico

Usuários Navegando neste Tópico

Há 1 usuários navegando neste tópico. (0 registrados e 1 visitantes)

Permissões de Postagem

  • Você pode iniciar novos tópicos
  • Você pode enviar respostas
  • Você não pode enviar anexos
  • Você pode editar seus posts
  •