Pois nós também... éramos néscios, desobedientes... vivendo em malícia e inveja, odiosos e odiando-nos uns aos outros (Tito 3:3).
SOLIDÃO

Bem antes de sermos abatidos pela morte física, à qual todos estamos sujeitos assim que o nosso sangue deixar de circular, existe uma situação semelhante à morte que muitas pessoas atraem para si. Ela separa as pessoas e abre valas como sepulturas: é o ódio. Relacionamentos afetivos entre amigos e casais que iniciam de um modo extremamente confiante acabam friamente em vergonha e finalmente silêncio. Por que tantas pessoas estão tão solitárias? Porque destruíram suas pontes e perderam qualquer contato com seus parentes e amigos. Acusam-se umas às outras de tratamento injusto e alegam ser completamente inocentes. Talvez tenham devolvido os insultos que receberam ou tenham se defendido como animais selvagens de seus inimigos. E agora só resta lugar para a amargura; sendo "odiosos e odiando-nos uns aos outros" (Tito 3:3). Mas a bondade e o amor de Deus pela humanidade manifestaram-se de forma visível. Se alguma coisa pode ajudar, essa é a afetuosa atenção de Deus, pois o problema real é muito mais profundo; está basicamente arruinando toda nossa vida. Em primeiro lugar deve haver o reconhecimento disso. Precisamos abandonar a nossa atitude de que "tudo era culpa deles" e verdadeiramente confessar que não somos melhor que os outros. Só então o amor de Deus começará a ter efeito proveitoso em nossa vida. Deus começará então a significar alguma coisa para nós: entenderemos que só Ele pode nos curar e salvar. O Senhor Jesus Cristo disse certa vez: "Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes... não vim chamar justos, e sim pecadores ao arrependimento" (Mateus 9:12-13).

Extraído do Devocional Boa Semente 2004


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