Estando já manifestos como carta de Cristo (2 Coríntios 3:3).

alguns gregos... se dirigiram a Filipe... e lhe rogaram: Senhor, queremos ver Jesus (João 12:20-21).
NO TREM (2)

Os viajantes de que falamos ontem prolongaram sua conversa. Paulo observou que o Senhor Jesus nunca propôs que alguém acreditasse nos cristãos para ser salvo; pelo contrário, é necessário que creiamos nEle. Os cristãos, os verdadeiros discípulos, a saber, aqueles cujo cristianismo não se reduz a uma simples prática religiosa exterior, mas corresponde a um compromisso interior, são como placas de orientação que indicam o caminho para Jesus. Pode-se lamentar que uma placa esteja retorcida, que tenha perdido a sua cor por causa da chuva, inclusive que tenha se inclinado; mas, o importante é que ainda se possa ler o que ela indica e que o destino proposto seja verdadeiramente Jesus Cristo. O que o ser humano precisa, e o que o Senhor Jesus lhe propõe, não é um cristianismo que consista em imitar a conduta de um de seus discípulos, por mais fiel que ele seja. O autêntico cristianismo resulta de uma mudança interior que o encontro pessoal com Cristo produz no coração. Então, a vida do crente toma uma nova direção; ele dá as costas para certos objetivos com a finalidade de prosseguir em outros. Não está preocupado apenas com as coisas "que são aqui da terra", já que põe seu olhos "nas coisas lá do alto". Experimenta uma grande mudança, como ocorreu com esses cristãos aos quais o apóstolo Paulo se dirigia, há quase dois mil anos, e que tinha se convertido dos "ídolos... a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura" (1 Tessalonicenses 1:9-10).

Extraído do Devocional Boa Semente 2004


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