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Tópico: Lição 7 - Você tem o seu Valor

  1. #1
    Cibele dos Santos está desconectado Avatar de Cibele dos Santos
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    Lição 7 - Você tem o seu Valor

    Lição 07 - Você tem o seu valor

    Tirado do site : http://www.cpad.com.br
    Texto Bíblico: Juízes 6.11,12,14-18


    Duas emoções típicas da adolescência são os sentimentos de inferioridade e a insegurança. Em razão de todas as mudanças que estão acontecendo em seu corpo, o adolescente torna-se muito acanhado. Ele sempre pensa que ninguém o entende – especialmente seus pais. Enfrenta momentos em que não se sente bem-aceito pelo mundo inteiro – inclusive pelo seu melhor amigo – e se acha totalmente sem valor.
    A falta de compreensão sobre as mudanças físicas e intelectuais trazidas pela puberdade conduz a esses sentimentos de inferioridade. Ao comparar-se com os outros os adolescente pensa que não é tão bom ou digno quanto eles. Para encobrir esses sentimentos, acaba desenvolvendo um comportamento dominador, espalhafatoso ou petulante. Ele pode retrair dentro de uma carapaça ou tornar-se o chefe da classe. Ou pode disfarçar uma postura de tédio e falsidade que desafia qualquer um a lhe dar aula ou oferecer ajuda.
    Professor pergunte aos adolescentes se eles já pararam para pensar porque Deus se dedica tanto a nós? Espere as respostas. Explique que nossa existência poderia ser medíocre. Deus poderia ter deixado o mundo sem forma e cinza; nós nunca saberíamos a diferença. Mas não foi isso que Ele fez.

    Ele jogou a cor laranja no nascer do sol e pintou o céu de azul.

    E se você gosta de ver o voo dos gansos poderá observar isto também.

    Teve Ele de fazer a bela cauda do esquilo?

    Foi Ele obrigado a fazer o canto dos pássaros?

    E a forma engraçada como as galinhas ciscam ou a majestade do trovão quando emite seu som?

    Por que dar cheiro à flor? Por que dar sabor aos alimentos? O Senhor Deus fez tudo isso, porque nos ama. E a maior prova desse amor, é a nossa salvação em Cristo Jesus.

    Bibliografia:

    LUCADO,Max. Aprenda a Compartilhar Um Amor que Vale a Pena. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
    JONHSON,Lin. Como Ensinar Adolescentes, Descubra a alegria de trabalhar com eles. Rio de Janeiro: CPAD,2003.


    › Veja Mais: Lição 7 - Você tem o seu Valor

  2. #2
    A paz a todos do portal. Para complementar essa lição, selecionei algumas sugestões de dinâmicas -no site:http://www.mundojovem.pucrs.br - relacionadas ao tema da lição 7 e coloquei no arquivo word, anexado logo abaixo. Também vai o link do blog pequeninos de Jesus, que tem um material legal:http://pequeninos-de-jesus.blogspot....seu-valor.html.

    Como não consegui anexar o arquivo word, por aparecer como inválido, coloquei logo abaixo as dinâmicas:


    Dinâmicas de Identidade e Valores

    COLCHA DE RETALHOS

    Atividade:

    Quantas vezes sentamos ao lado de nossos avós ou mesmo de nossos pais para escutar aquelas longas histórias que compuseram a vida e a trajetória da nossa família e, portanto, a trajetória da nossa vida? Quantas vezes paramos para pensar na importância do nosso passado, nas origens de nossa família, e mais, de nossa comunidade? Indo um pouco mais longe, quantas vezes paramos para pensar de que forma a cultura da nossa cidade e de nosso país influencia o nosso modo de ver as coisas?

    Pois é. Nós somos aquilo que vivemos. Somos um pouquinho da via de nossos pais e avós, somos também um pouquinho da vida de nossos pais e avós, da nossa, do nosso bairro, das pessoas que estão à nossa volta, seja na cidade ou no país onde vivemos.

    Isso é o que se chama identidade cultural. E esta é uma atividade que ajuda a buscar essa identidade - o que significa buscar a nossa própria história, conhecemos a nós mesmos e a tudo que nos rodeia. Buscar a identidade cultural é “entender para respeitar” nossos sentimentos e os daqueles com quem compartilhamos a vida.

    Material:

    * Tecido - lona, algodão, morim cortados em tamanho e formatos variados
    * Tinta de tecido ou tinta guache (é bom lembrar que o chache se dissolve em água)
    * Linha e agulha ou cola de tecido.


    Passos - Como se faz:

    1ª Etapa - História de Vida

    Peça a todos os participantes para relembrarem um pouco de suas histórias pessoais e das histórias de suas famílias, pensando em suas origens, sentimentos e momentos marcantes, em sonhos, enfim, em tudo aquilo que cada pessoa considera representativo de sua vida. Depois disso, peça para escolherem pedaços de tecidos para pintar símbolos, cores ou imagens relacionadas às suas lembranças. Esse é um momento individual, que deve levar o tempo necessário para que cada um se sinta à vontade ao expressar o máximo de sua história de vida. Quando todos terminarem, proponha a composição da primeira parte da Colha de Retalhos, que pode ser feita costurando ou colando os trabalhos de cada um, sem ordem definida.

    2ª Etapa - História da Comunidade

    Esta etapa exige muito diálogo entre os participantes, que devem construir a história da comunidade onde vivem. Uma boa dica é pesquisar junto aos mais velhos.
    O grupo escolhe alguns fatos, acontecimentos e características da comunidade para representá-los também em pedaços de tecido pintados. Pode-se reunir as pessoas em pequenos grupos para a criação coletiva do trabalho. Todas as pinturas, depois de terminadas, deverão ser costuradas ou coladas compondo um barrado lateral na colcha.

    3ª etapa - História da cidade, do país, da Terra

    A partir daqui, a idéia é dar contiuidade à colcha de retalhos, criando novos barrados, de forma a complementá-la com a história de vida da cidade, do país, do mundo e até a do universo. Não há limites nem restrições. O objetivo principal é estimular nos participantes a vontade de conhecer e registrar a vida, em suas diferentes formas e momentos. Desse modo, poderão se sentir parte da grande teia da vida.


    Fonte: “Paz, como se faz? Semeando cultura de paz nas escolas”, Lia Diskin e Laura G. Roizman.
    Dinâmicas de Identidade e Valores

    Minha bandeira pessoal

    Esta dinâmica toca num assunto vital para os jovens. Pode ser trabalhada na escola ou nos grupos, podendo ser adaptada à realidade específica.

    Objetivo: Possibilitar aos participantes a identificação das suas habilidades e limitações.

    Material necessário: Fichas de trabalho, lápis preto, lápis de cor, borrachas.

    Descrição da dinâmica:

    1. Grupo espalhado pela sala. Sentados. Dar a cada participante uma ficha de trabalho. Distribuir o material de desenho pela sala;

    2. Explicar ao grupo que a bandeira geralmente representa um país e significa algo da história desse país. Nesta atividade cada um vai construir sua própria bandeira a partir de seis perguntas feitas pelo coordenador;

    3. Pedir que respondam a cada pergunta por intermédio de um desenho ou de um símbolo na área adequada. Os que não quiserem desenhar poderão escrever uma frase ou algumas palavras, mas o coordenador deve procurar incentivar a expressão pelo desenho;

    4. O coordenador faz as seguintes perguntas, indicando a área onde devem ser respondidas:

    - Qual o seu maior sucesso individual?
    - O que gostaria de mudar em você?
    - Qual a pessoa que você mais admira?
    - Em que atividade você se considera muito bom?
    - O que mais valoriza na vida?
    - Quais as dificuldades ou facilidades para se trabalhar em grupo?

    Dar cerca de vinte minutos para que a bandeira seja confeccionada;

    5. Quando todos tiverem terminado, dividir o grupo em subgrupos e pedir que compartilhem suas bandeiras.

    6. Abrir o plenário para comentar o que mais chamou a atenção de cada um em sua própria bandeira e na dos companheiros. Contar o que descobriu sobre si mesmo e sobre o grupo.

    7. No fechamento do encontro, cada participante diz como se sente após ter compartilhado com o grupo sua história pessoal.


    Comentários:

    1. Tomar consciência das suas habilidades e limitações propicia um conhecimento mais aprofundado sobre si mesmo, suas habilidades, facilitando as escolhas que precisa fazer na vida;

    2. Feita dessa forma, a reflexão torna-se prazerosa, evitando resistências. É um trabalho leve e ao mesmo tempo profundo. Permite que o grupo possa entrar em reflexões como a escolha profissional.


    Fonte: Adolescência - Época de Planejar a Vida (AEPV), publicada no livro “Dinâmica de Grupos na Formação de Lideranças”, Ana Maria Gonçalves e Susan Chiode Perpétuo, editora DPeA, Belo Horizonte, MG.
    Artigo publicado na edição 309, agosto de 2000, página 17.
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    Dinâmicas de Identidade e Valores

    ESCUDO

    Objetivo: ajudar as pessoas a expor planos, sonhos, jeitos de ser, deixando-se conhecer melhor pelo grupo.

    Para quantas pessoas: cerca de 20 pessoas.

    Material necessário: uma folha com o desenho do escudo para cada um, lápis colorido ou giz de cera suficientes para que as pessoas possam fazer os desenhos. O desenho do escudo deve ser conforme a figura.

    Descrição da dinâmica: o coordenador da dinâmica faz uma motivação inicial (durante cerca de cinco minutos) falando sobre a riqueza da linguagem dos símbolos e dos signos na comunicação da experiência humana. “Vamos procurar coisas importantes de nossa vida através de imagens e não apenas de coisas faladas”. Cada um vai falar de sua vida, dividindo-se em quatro etapas:


    A. Do nascimento aos seis anos;
    B. Dos seis aos 14 anos anos;
    C. O Presente;
    D. O Futuro.


    Encaminha a reflexão pessoal, utilizando o desenho do escudo, entregue para cada um. Na parte superior do escudo cada um escreve o seu lema, ou seja, uma frase ou palavra que expressem seu ideal de vida.

    Depois, em cada uma das quatro partes do escudo, vai colocar um desenho que expresse uma vivência importante de cada uma das etapas acima mencionadas.

    Em grupo de cinco pessoas serão colocadas em comum as reflexões e os desenhos feitos individualmente. No fim, conversa-se sobre as dificuldades encontradas para se comunicarem dessa forma.

    Obs.: a dinâmica foi tirada do subsídio “Dinâmicas em Fichas” - Centro de Capacitação da Juventude (CCJ) - São Paulo.
    Site na internet: http://www.ccj.org.br

    Equipe do IPJ (Instituto de Pastoral de Juventude),
    Porto Alegre, RS.
    Artigo publicado na edição 271, julho de 1996, página 5.
    Site: http://www.ipjdepoa.org.br

    FONTE DA PESQUISA: http://www.mundojovem.com.br
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    Dinâmicas de Identidade e Valores

    ESCALA DE VALORES

    Esta dinâmica toca num assunto vital para os jovens. Pode ser trabalhada na escola ou nos grupos, podendo ser adaptada à realidade específica.

    Objetivo: Colocar o adolescente em contato com seus próprios valores, levando-o a refletir sobre o que ele considera mais importante em sua vida.

    Tempo de duração: Aproximadamente 60 minutos.

    Material necessário: Papelógrafo ou quadro-negro; caneta hidrográfica ou giz; papel-ofício, canetas ou lápis.

    Descrição da dinâmica:

    1. Escrever no papelógrafo ou no quadro-negro, com letras grandes (de maneira que todos possam ler) algumas frases que expressem uma atitude diante da vida ou um valor.

    Ex.:
    - Para ir a uma festa, Carlos não hesitou em gastar as economias que tinha para comprar uma calça nova. (valor subtendido - a importância do Ter)

    - Stefane ofereceu-se para cuidar da irmã caçula para sua mãe ir ao supermercado, mesmo tendo que adiar o encontro com o namorado. (valor subtendido - solidariedade, o que é mais importante para todos).

    Podem ser frases mais diretas e objetivas. Com valores explícitos e não subentendidos.

    Estabeleça o que é mais importante:

    - Ir a uma festa
    - Sair com o(a) namorado(a)
    - Cuidar da irmã caçula (ou irmão)
    - Almoçar em família
    - Ir visitar parentes
    - Sair com amigos
    - Estudar para uma prova
    - Ter o CD mais recente do grupo do momento
    - Ir ao ponto de encontro dos amigos
    - Fazer o trabalho de escola

    2. Distribua as folhas de papel-ofício entre os participantes e peça que eles a dobrem ao meio, de maneira que eles terão um lado direito e outro esquerdo.

    3. Peça que leiam com atenção as frases escritas pelo facilitador.

    4. Em seguida, que escrevam do lado direito da folha, em ordem de importância as atitudes que fazem parte da sua maneira de agir no cotidiano.

    5. Assim o participante deverá colocar em primeiro lugar o que para ele é o valor mais importante de todos e assim sucessivamente, até que tenha escolhido pelo menos cinco valores.

    6. Após todos terem terminado, o facilitador pede que, do lado esquerdo da folha, o participante escreva: quando eu era criança, para mim as coisas mais importantes eram...

    7. Depois peça que ele leia as frases comparando, estabelecendo a diferença entre a escala de valores que tem hoje e a que tinha quando era criança.

    8. Em seguida o facilitador pede aos participantes que discutam com seus colegas mais próximos sua lista de valores atuais (lado direito da folha).

    9. Todos os participantes devem discutir, em pequenos grupos, sua ordenação de valores, estabelecendo a comparação com a dos colegas.

    10. Depois, todos devem voltar para o grupão onde o facilitador coordenará a discussão definindo:

    - A escala de valores do grupo (através da verificação de quais valores aparecem mais em primeiro lugar, em segundo etc.).
    - A escala de valores de quando eram crianças.
    - A diferença entre uma escala e outra.
    - Que tipo de sociedade e vida em grupos os valores apresentados tendem a construir.


    Comentários:

    1. É uma oportunidade para os adolescentes se perceberem enquanto uma pessoa em mudança, com questionamentos sobre os valores que tinham em sua infância, uma vez que, geralmente, os valores da infância refletem o comportamento que os pais esperavam deles;

    2. É possível que se encontre uma verdadeira inversão de valores entre a infância e o momento atual;

    3. É importante que nestes casos o facilitador, sem criticar, aponte a necessidade que o adolescente tem de contestação, sua busca permanente de auto-afirmação e diferenciação da família ou dos pais;

    4. É importante que seja aplicada em um grupo que já tenha alguma convivência entre si e com o facilitador;

    5. O facilitador tem que ter segurança da sua capacidade de interferência no grupo caso haja uma tendência de conflito entre os participantes (se sentirem pessoas vazias, superficiais etc., por causa dos valores que descobrem ter).

    Fonte: “O livro das Oficinas”, de Paulo H. Longo e Elizabeth Félix da Silva.


    Susan Chiode Perpétuo e Ana Maria Gonçalves, autoras do livro “Dinâmica de Grupos na Formação de Lideranças”, editora DPeA.
    Artigo publicado na edição 306, maio de 2000, página 5.
    Última edição por Eleidiane; 10-02-12 às 10:12 AM.


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