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Tópico: Juvenis - CPAD - 2004

  1. #1
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    Juvenis - CPAD - 2004

    LIÇÃO 5 - A ADORAÇÃO VERDADEIRA

    Versículo-chave: “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim O adorem.” Jo. 4:23

    Leitura Bíblica: João 4:5-7,19-24

    Para o adolescente a motivação no que diz respeito à espiritualidade está baseada mais no sentimento e na emoção de como lhe foi ensinado do que em considerações lógicas.
    Eles sentem necessidade de reconhecer Deus e ter respostas concretas da sua experiência.
    A lição principal, deve ser mostrada da seguinte maneira: embora a expressamos materialmente, ela é espiritual.
    Podemos refletir com eles quatro aspectos importantes (pré-requisitos) para um verdadeiro adorador:

    1º- O preparo – O homem natural não nasce pronto para servir a Deus perfeitamente. Ele precisa estabelecer um contato com o Senhor, desenvolver intimidade e comunhão. Sentir confiança e liberdade para expressar-se com o Senhor. Rever os seus pensamentos e atitudes, sabendo que o Senhor é conhecedor de tudo e pode ajudá-lo a melhorar no que for necessário.

    2º- O Objetivo do Adorador: Deus – Pai revelado no filho. Ele merece a nossa adoração porque manifesta-se em graça para os mais indignos; Ele quer suprir a nossa necessidade espiritual; Ele perdoa e protege o que são seus.

    3º- As Condições de quem O adora: “Em Espírito e Verdade” – Adorar através de um exercício espiritual. Nunca numa exibição intelectual ou artística com vestimentas e adereços que agradam simplesmente aos participantes, menos o Senhor.
    Para adorá-lo, é necessário o conhecimento e internalização da “verdade” do evangelho de poder para perdoar, curar, operar maravilhas e mover o crente fortemente para a adoração.

    4º- Quem O adora de verdade é, sobretudo um servo fiel, que testemunha do seu Salvador, ganhando almas, sendo abençoado e, conseqüentemente, abençoador.

    Colaboração para o Portal EscolaDominical : Profa. Dra. Sonia Pires Ramos
    fonte: http://www.escoladominical.com.br/index.asp


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  2. #2
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    Adoração verdadeira (juvenis 15-17)

    ADORAÇÃO VERDADEIRA!

    O que é adoração? Poderíamos dizer que é uma honra que se presta a Deus, em virtude do que Deus é e do que significa para os que O adoram. A palavra hebraica que mas se usa para “adoração” no velho testamento significa “inclinar-se”. É o caso, por exemplo, em Gn 18.2. A palavra grega que geralmente se utiliza no Novo Testamento é “proskuneo”, e significa “prestar honra”, tanto a Deus como aos homens.

    Está claro que é dever de cada criatura inteligente adora a Deus. Os anjos O adoram (Ne 9.6). Os Seus santos O adoram. No Evangelho eterno os homens são chamados a dar glória a Deus e a adorá-Lo (Ap 14.7). E dentro em breve tudo que há sobre a terra O adorará (Sf 2.11; Zc 14.16; Sl 86.9)

    Porém, enquanto os anjos honram a Deus segundo a verdade, porque sabem quem Ele é, os homens também deve procurar conhecê-lo e adorá-Lo, não apenas exteriormente, mas sim com o coração, uma honra que procede dos sentimentos de amor do homem para com Deus.

    “Adorar o Pai”, o povo de Israel era filho de Deus, o Seu primogênito (Ex 4.22); os israelitas eram filhos do Senhor seu Deus (Dt 14.1); o Senhor era um Pai para Israel e Hefraim era o seu primogênito ( Jr 31.9). Porém, nunca haviam adorado a Deus como Pai, pois “Ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mt 11.27). Esse é um componente essencial da adoração cristã: conhecer a Deus e sua relação como Pai com o Seu povo, que O adora como tal.

    Mas esta revelação é um assunto pessoal - “A quem o Filho o quiser revelar” (Mt 11.27b)
    Portanto, todo aquele que tem este conhecimento, o tem recebido do Filho. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse nos fez conhecer o Pai. E, depois de ter cumprido a Sua obra, introduziu os que são Seus na mesma relação que Ele próprio goza com o Pai: “Subo para Meu Pai e vosso Pai” (Jo 20.17).

    “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim O adorem. Deus é Espírito, e importa que os que O adoram, O adorem em espírito e verdade.” (Jo 4.23,24) Aqui encontramos o caráter da adoração cristã. Não é um ritual, a formalidade de uma cerimônia religiosa. Esta harmonia com o que Deus é e, portanto, pressupõe que Deus foi completamente revelado.
    Nenhum incrédulo pode adora desta maneira! Pois é somente por meio do novo nascimento que temos recebido a nova vida, que a Bíblia chama “espírito”. “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.” (Jo 3.6; Rm 8.16) A adoração é espiritual, é segundo o novo homem, e está em harmonia com o que Deus é.
    O culto de Israel era terrestre, natural. Era desempenhado num lugar definido geograficamente - um magnífico templo. Era um culto regulamentado até aos mínimos detalhes e no qual o homem, vestido de trajes dispendiosos e acompanhados de música maravilhosa, podia trazer o mais elevado e o melhor que a terra tinha para dar. Mas nada nisso era espiritual. Não havia a menor obrigação de um sacerdote, cantor ou ofertante, ter de nascer de novo. E isso fora assim instituído pelo próprio Deus, pois se tratava do culto prestado por um povo terrestre a um Deus que ainda não Se havia revelado a eles.
    Todavia, na cruz Deus acabou com o homem natural. Nós, os servos, que cremos no Senhor Jesus, já morremos com Cristo (Rm 6.8). Espera-se que andemos segundo a nova vida que o Espírito Santo operou em nós por meio do novo nascimento. E o Espírito santo, que habita em nós, é a força divina que nos habilita para o seu cumprimento.
    Desta forma, a nossa adoração deve ser espiritual, acompanhada de uma vida repleta de pureza e que produz os frutos do Espírito.
    Em perfeita harmonia com o que já foi mencionado, não nos é fornecida nenhuma forma ou cerimônia para a nossa adoração. Isso é tanto mais notável se lembramos que entre os israelitas tudo estava regulado até nos mínimos pormenores. Nem sequer conhecemos as palavras com as quais o Senhor deu graças na instituição da Ceia, Não temos descrição de um apóstolo partindo o pão. Não conhecemos um hino sequer que a Igreja cantava nos dias dos apóstolos. Não temos nenhum livro com salmos cristãos. Temos e devemos adorar a Deus pura e simplesmente pelo Espírito (Fp 3.3).
    Mas a adoração não deve ser somente “em espírito”, mas também “em verdade”. “O que é a verdade?”, perguntou Pilatos. Ele não sabia que Aquele que tinha diante de si e que levava uma coroa de espinhos era a Verdade. A verdade é o que Deus tem revelado de Si mesmo. E foi o Filho quem O revelou.
    Em certo sentido Israel também havia adora em verdade, visto que o seu culto concordava com o que, naquele tempo, já tinha sido revelado acerca de Deus. Mas agora Deus foi perfeitamente revelado, pois “Deus foi manifestado em carne”, esteve na terra e por graça infinita podemos conhecê-Lo . “E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro” ( 1 Jo 5.20).
    Decerto há um crescimento no conhecimento da verdade. E o Espírito de Deus atua em nós para nos conduzir em toda a verdade. É óbvio que o desenvolvimento será diferente de um servo para outro, porém a diferença será infinitamente pequena em comparação com a medida entre um homem natural (que não nasceu de novo) e o mais jovem dos servos. Por meio no novo nascimento recebemos uma vida que é espírito, e pela qual nos tornamos competentes para conhecer a Deus. É a “natureza divina” (2 Pe 1.4). Nesta nova vida opera o Espírito Santo que habita em nós e nos capacita, o qual também é a força divina que põe esta nova vida em contato com o próprio Deus (Jo 4.14) As filhinhos em Cristo está dito: “ E vós tendes a unção do Santo, e sabeis tudo. Não vos escrevi porque não soubésseis a verdade, mas porque a sabeis, e porque nenhuma mentira vem da verdade.” ( 1 Jo 2.20,21)
    Portanto, podemos nos aproximar de Deus nosso Pai, Pelo poder do Espírito Santo, que põe a nossa vida em contato com Deus, nós O vemos e desfrutamos dEle. Seria possível contemplar a Deus tal como Ele é, sem ficar maravilhados e sem ficar desejosos de Lhe dizer isto? Todo o filho de Deus que não ficou passivo ante as bênçãos recebidas, mas que elevou os seus olhos ao próprio Doador, sabe, por experiência, que isso é impossível. A glória do Pai, do Filho e do Espírito Santo é tão grande que os nosso corações são demasiado pequenos para dar perfeita conta do que dela vemos. Somos ainda menos capazes de expressar essa glória apenas em palavras. Mas adoramos em espírito e, portanto a nossa adoração consiste nos sentimentos espirituais que sobem de nossos corações e conjunto com palavras e atos voluntários diante de Deus.
    Não há dúvidas de que cada servo deve adorar pessoalmente. Como é possível contemplar a obra do Senhor Jesus, o amor e a graça do Pai sem dar graças e louvores? E isso é algo que todos nós, os filhos de Deus, temos em comum.
    Deus espera de Seu povo que se reúnam com a consciência que o Senhor é o Único que tem autoridade no meio deles. Só Ele pode determinar quem quer usar ali. E o Senhor exerce esta autoridade por meio do Espírito Santo. Não se trata de uma questão de uma ou dez ou vinte pessoas tomarem parte no culto, mas de que o Espírito Santo tenha verdadeiramente a Liberdade de usar que quer que seja.
    É impossível prestarmos a verdadeira adoração, quando o Espírito Santo é relegado a segundo plano ou parcialmente acreditado; como é tão comum dentro de tantas igrejas.

    Elias de Oliveira
    (Livre adaptação do texto de H.L.H.)


    fonte: http://www.vivos.com.br/80.htm

  3. #3
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    Adoração (juvenis 15-17)

    [web]http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/adoracao/adoracao_verdadeira.htm[/web]

    fonte: http://www.musicaeadoracao.com.br/artig ... adeira.htm

  4. #4
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    Louvor e adoração (juvenis 15-17)

    A Adoração Verdadeira

    Antes de comerçar-mos nosso estudo sobre o que viria a ser adoração verdadeira, não podemos deixar de frisar dois termos distintos, mas que são comumente confundidos em nossas igrejas: Louvor e Adoração

    E uma vez tendo o discernimento de Louvor e Adoração, passaremos a nos aprofundar nesse que é um tema muito extenso e sério, Adoração, aprenderemos o que é Adoração verdadeira ou falsa, e aprenderemos a discernir quando estamos adorando em verdade.

    LOUVOR
    Segundo o Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, do Ministério da Educação e Cultura, louvar significa elogiar; enaltecer; bendizer; glorificar; aplaudir.
    O significado bíblico é mais abrangente. Compreende esses aspectos, porém vai além deles ao incluir outros elementos, quando se trata de louvar a Deus.
    Segundo a bíblia, louvor é reconhecer, demonstrar agradecimento a Deus pelo que ele tem operado em nossas vidas.
    Salmos 103:1-2 – Bendize oh minha alma ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga seu santo nome. Bendize ó minha alma ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios.

    ADORAÇÃO
    Quando pensamos em adorar a Deus, geralmente imaginamos algo que emana de nós a fim de expressarmos louvor às qualidades de Deus.
    Definição de Adoração
    O dicionário Aurélio define adoração como culto a uma divindade; culto, reverência e veneração.
    No sentido Bíblico, adoração vai muito além de um simples culto, muito além de reverencia mas uma intimidade com Deus, é estar na presença de Deus.
    Não existe, ou pelo menos não conheço, alguma passagem das escrituras que nos dê uma definição clara e direta do que viria a ser ADORAÇÂO, mas existem diversas passagens, que vamos estudar hoje, de onde podemos pressupor essa definição.
    Uma frase que define adoração que me marcou e me chamou a atenção quem me deu foi o Pr. Hilquias. Uma definição tão lógica, mas que nunca eu havia parado pra pensar.

    “Adoração é um estilo de Vida”

    O ponto inicial para entender-mos a Adoração como estilo de vida, seria estudar a vida e experiência de duas pessoas que aprenderem esse sentido: Abraão e Paulo.

    Abraão
    Vamos começar nossa viagem bíblica ao passado, no século XX A.C, em Gênesis, e conhecer um pouco sobre quem foi Abraão e como foi a sua vida com Deus para entendermos o sentido da palavra Adoração.
    Abraão, 8ª geração de Noé, amigo de Deus, também conhecido como o pai da fé, se pôs a obedecer a vontade de Deus quando seu povo passava fome em sua caminhada em direção a Canaã, a terra prometida.
    Liderando o seu povo, enfrentou as contendas do povo contra Deus, mesmo diante todas os sinais e maravilhas que Deus operava naquele lugar, enfrentou todas as dificuldades e diversidades em nome do amor que sentia ao seu Deus.
    A relação de intimidade de Deus com Abraão se deu nesse momento, quando Deus prometeu a Abraão um filho quando sua esposa tinha já 90 anos. E Abraão mostra sua total obediência ao seu Deus quando acatou o pedido de Deus para sacrificar seu filho Isaque em holocausto.
    Foi nesse momento que podemos presenciar o maior ato de intimidade e adoração de Abraão para com Deus; quando ele deixa de lado toda lógica, inclusive o amor a seu filho para seguir a vontade de Deus, oferecendo seu filho em sacrifício, conforme Deus o havia pedido.

    Gn 12:1 – O Senhor disse a Abraão: Sai da tua terra e da tua parentela e da casa de teu pai para a terra que eu te mostrarei.
    Abraão aqui começa a viver a experiência de seguir o que é lógico aos olhos humanos saindo de sua terra para um lugar desconhecido
    Gn15:1,3-6 – Depois dessas coisas veio a palavra do Senhor a Abraão em visão dizendo: Não temas Abraão, eu sou o teu escudo, teu grandíssimo galardão.
    Eis que não tem me dado semente e um nascido de minha casa será meu herdeiro.
    E eis que veio a palavra do Sehor a ele dizendo: Este não será seu herdeiro, mas o que sair de suas entranhas será teu herdeiro.
    Então levou-o para fora e disse: Olha agora para o Céu, e conte as estrelas se as pode contar, semelhantemente será tua semente.
    E creu ele no Senhor e foilhe imputado para que se fizesse justiça.

    A intimidade, a relação entre Deus e Abraão era de tamanho que ambos conversavam, não em sonhos, mas em visões, e não apenas uma vez, mas várias. Como por exemplos podemos citar:
    Gn12 – Deus pede a Abraão para que saia de sua terra.
    Gn15 – A aliança que Deus fez com Abraão quando prometeu a ele filhos mesmo sendo avançado em idade.
    Gn17 – Deus pede a Abraão sua circuncisão e de sua descendência.
    Gn18 – Deus revela a Abraão sobre a destuição de Sodoma e Gomorra(Abraão questiona a Deus).
    Gn21 – Desu promete que Isaac seria conhecido como semente de sua descendência. E do filho de Hagar faria uma grande nação.
    Gn22 – Deus pede Isaac, seu filho em sacrifício.
    Isso é adoração, ter uma vida de intimidade com Deus, viver para Deus e viver de Deus.

    Avançando um pouco no tempo, ano 50 D.C. vamos conhecer outro personagem que aprendeu o sentido da palavra adoração.

    Paulo
    Paulo, doutor da lei Judaica, criado em uma seita dos fariseus. Quando ainda se chamava Saulo, antes de sua conversão, foi considerado o maior e mais cruel perseguidor que o povo cristão já conheceu.
    Além de perseguidor ele consentia com facilidade, na execução dos cristãos da época.
    Mas após seu encontro com Jesus a sua vida foi transformada. Mesmo estando ciente de todas as conseqüências de sua conversão e de sua nova posição, ele optou por pagar o preço de ser chamado apostolo de Deus, passando nesse momento a ser perseguido.
    Perseguido, apedrejado, preso, não deixou de seguir ao seu Deus. Mesmo na cadeia ele adorava e louvava seu Deus.
    Após sua conversão Paulo se tornou um dos um dos maiores responsáveis pela disseminação do evangelho e sobre tudo do capítulo da fé. Escreveu 14 cartas, livros no novo testamento, sendo assim um instrumento usado por Deus para escrever boa parte do Novo Testamento.
    Paulo permaneceu preso em sua própria casa pelo período de 2 anos, e não foi impedido de continuar a anunciar as boas novas do evangelho.
    Paulo tinha uma vida tão intima com Deus que preferia a morte que a vida, para se encontrar com Deus.

    Gl 2:19-20 – Porque eu pela lei estou morto para a lei, para viver para Deus. Já estou crucificado com Cristo, e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.

    Paulo era tão intimo com Deus, que Deus o escolheu dentre os homens para ver a glória de Deus, o único dentre os homens a contemplar o 3ª Céu.

    I Coríntios 2:9-10 – Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus preparou para aqueles que o amam.

    Nesse ponto você deve estar se perguntando... : Como saber se estou adorando a Deus em verdade ou não? Aliás, existe adoração falsa?

    A Adoração Falsa

    A resposta, infelizmente é sim, e o pior, não apenas uma maneira... Conheçamos algumas:

    Existe adoração com forma mas sem substância. Nos últimos dias, como nos dias passados, falsos profetas virão (II Tim 3:1-8). Eles terão uma aparência de piedade e aprendem o que diz a Bíblia, mas, na verdade, negam a substância, o próprio poder da verdade e são réprobos quanto àquela fé uma vez dada aos santos. É fácil percebê-los pois eles querem propagar somente as coisas aprazíveis, fábulas e freqüentemente apregoam tradições dos homens como se fossem mandamentos de Deus. A adoração da forma correta leva-nos à substância da verdade, ao aperfeiçoamento (II Tim 3:16,17).
    Existe adoração com os lábios, mas não de coração. Essa adoração pode ter uma aparência impecável, como se o povo estivesse chegando a Deus, assentando diante dele como o povo verdadeiro de Deus, ouvindo as palavras de Deus, mas por fim, o coração segue o pecado (Mat. 15:8,9). Essa é uma adoração falsa. Em Isaías 1:2-17, o povo de Israel tinha oblações, orações e o levantar das mãos, aproximação a Deus, reuniões solenes, holocaustos abundantes, mas não reconheciam o Senhor em seus corações. Isso era visto por Deus como iniquidade e maldade (v. 13,16) e Ele escondeu os Seus olhos deles. A adoração ocupou os lábios de todo o povo mas o coração deles estava longe de Deus. Não há adoração verdadeira se não houver obediência de um coração singular e temente a Deus.
    Existe adoração com a lei, mas não com o espírito. Os Fariseus eram religiosos que faziam tudo pela lei com a esperança sincera de deixar a Deus o mais alegre possível. Socialmente eram bem aceitos. Religiosamente também. A cerimônia era exatamente conforme a lei que Deus estipulava mas, era uma adoração falsa. Deixaram o espírito da lei desfeito (Mat. 23:15,23). Por sinal, quando a Verdade passava por perto, os que adoravam por meio da letra da lei, zangavam-se. No fim da historia, crucificaram a Verdade, para que pudessem continuar em adoração pela lei. Não podemos classificar uma adoração verdadeira aquela que aborrece A Verdade.
    Existe adoração com ignorância e é tida como adoração falsa. Jesus, em a sua conversa com a mulher Samaritana chegou a dizê-la que os Samaritanos adoram ao que não sabem (João 4:22). A instrução de Cristo é: que se não está adorando em espírito e em verdade, não está adorando ao Seu agrado. Jesus disse que os Fariseus erraram praticando seus ensinamentos com ignorância da verdade (Mat. 22:29, "Errais, não conhecendo as Escrituras ..."). Paulo notou a existência da adoração com ignorância.
    Existe adoração com sacrifício, mas não com obediência. O Rei Saul foi instruído para que destruísse completamente os Amalequitas. Tudo, homem, mulher, crianças e animais deviam ser destruídos. Nada deveria ser perdoado. O Rei Saul foi a cidade e feriu-a mas tomou o Rei Agague, rei dos Amalequitas, vivo, como também o melhor das ovelhas e das vacas, e também as de segunda ordem. Quando Samuel encontrou-se com o Rei Saul na volta da campanha de guerra, Samuel perguntou-o se a palavra do Senhor foi obedecida. O Rei Saul disse que sim. Mas os balidos das ovelhas e o mugido das vacas veio aos ouvidos de Samuel. Saul explicou que estas foram poupados porque podiam ser oferecidas ao SENHOR, em Gilgal. Samuel explicou que essa é uma adoração falsa, pois o obedecer é melhor que o sacrificar, e o atender melhor que a gordura dos carneiros (I Sam 15: 21-22).

    A Adoração Verdadeira

    Ouvi uma frase, que ao meu ver traduz exatamente o que devemos buscar para que nossa adoração seja verdadeira e genuina.

    O Amor leva à verdade,
    A Verdade purifica o amor.

    Traduzindo... : É o amor que você sente por Deus que lhe conduz a verdade, a uma adoração verdadeira, e em contrapartida, essa adoração verdadeira purifica o amor que você sente por Deus. Tornando assim um ciclo de amor para com seu Deus.
    João 4:23,24 – Mas vem a hora e já chegou em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito e importa que os que o adoram, o adorem em espírito e em verdade.
    É muito claro o que Deus procura no assunto de adoração. Ele quer ser adorado em "espírito e em verdade".
    Vemos aqui dois novos quisitos para nos enquadrarmos na figura de adoradores, vejamos os dois separadamente:

    A Adoração Verdadeira:

    - Em Espírito -
    Por causa destas duas naturezas habitarem no crente, há conflitos. Uma natureza deseja os prazeres da carne e batalha contra a outra que vive segundo a justiça e a santidade (Gal 5:17). As tentações vêm ao crente através da sua carne. A adoração que agrada a Deus não é produto dos esforços do homem natural mas fruto do Espírito Santo que está no novo homem. Isso é o que significa "adorar em espírito".
    Só o que é produzido por Deus é aceito por Ele pois o que o homem natural toca, suja. Para podermos adorar a Deus verdadeiramente temos que estar "em espírito", movidos e feito por aquela nova natureza nascida de Deus no crente. Isto seria visto naquele que é separado do mundo e obediente à Palavra de Deus. A adoração movida pelas emoções da carne e pelas maneiras e métodos de culto inventados pelo homem, mesmo que sejam dirigidas a Deus, são vãs e não aceitas por Deus, pois não são dEle. O que Deus aceita é feito por Ele e evidenciado pela santidade, silêncio, temor e por uma crescente obediência (Fil. 2:13).

    - Em Verdade -
    Mesmo este estudo sobre a adoração verdadeira estando dividido em dois pontos (espírito e verdade) devemos entender que um não existem sem o outro. Importa a Deus que os que O adoram O adorem tanto em espírito quanto em verdade. Se adoramos o Senhor somente em um ponto, estamos adorando incorretamente. Mas, podemos, para maior clareza, os estudar separadamente.
    A Necessidade da Verdade
    O homem sempre precisa ter um equilíbrio. Por ele ter as duas naturezas, é preciso ser sempre lembrada a influência que a natureza pecaminosa pode exercer no crente. Por isso há tantos versículos na Bíblia sobre a necessidade do Cristão ser vigilante e sóbrio despertado do sono e ser espiritual. Também, por ter um inimigo astuto, cheio de ardís incansável que arma lutas espirituais contra nós precisamos de um alicerce forte no qual podemos nos estabelecer. A Palavra de Deus é o equilíbrio que o Cristão precisa. Ela é a verdade, mui firme viva e eficaz em meio a mentira e o engano sagaz que opera ao nosso redor. Ela nos aperfeiçoa para a defesa e resistência contra as astutas ciladas do diabo e o engano do nosso próprio coração. São provados os espíritos pela verdade e não por nossos pensamentos manipuláveis ou emoções enganadoras.
    A esses o Senhor busca para habitar na sua presença
    Sl 15:1,2 – Senhor, quem habitará no teu tabernaculo? Quem morará no seu santo monte? Aquele que vive com integridade e pratica a justiça, e de coração fala a verdade.


    Fonte: Elias Pinheiro
    http://www.adoracao.com.br/php/artigos/ ... lunista=10

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