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Tópico: Lição 01 - Davi e sua vocação

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    Lição 01 - Davi e sua vocação

    UMA CRISE

    Israel não tinha aniquilado todas as nações pagãs na Terra Prometida como Deus ordenou. Como resultado, havia conflitos e invasões freqüentes. Durante esses tempos perigosos, Deus deu para a nação uma série de juízes. Estas pessoas não eram magistrados experimentados em tribunais da lei. Eles eram homens e mulheres espiritualmente e fisicamente talentosos que ajudaram a Israel superar seus vários inimigos. Havia muitas inconveniências no governo dos juízes. Eles não tiveram nenhum poder além da força do caráter pessoal e a autoridade de um Deus não visto. Eles não deixavam nenhum sucessor; e longos intervalos tinham decorrido, e poderia decorrer novamente, entre a morte de um e a elevação de outro durante o qual a nação parecia não ter nenhum líder para guiar, armar e defender a nação.
    Israel tinha abortado a tentativa de estabelecer uma monarquia humana durante à época dos Juízes (Jz. 8:22-23; 9). Mas quando Samuel envelheceu e parecia que não viveria mais tempo, as pessoas expressaram novamente o desejo por um rei. Deus tinha um rei em mente, um que seria seria identificado no próprio tempo dele (Dt 17:14-15), mas aquele tempo ainda não tinha chegado. Uma delegação de anciões chama Samuel a Ramá e apresentam uma suposta demanda popular. As pessoas desejavam ser regidas por um rei. Os anciões tribais formavam a subestrutura política de Israel, assim as opiniões deles não poderiam ser ignoradas nem poderiam ser dispensados. Não sabemos se o pedido por uma monarquia fosse uma proposta de toda a nação, apoiada pela opinião pública ou de certos partidários, um grupo econômico que iria se beneficiar da nova instituição.

    OS COMPONENTES DA CRISE

    Samuel estava velho e não podia se esperar que exercesse por mais tempo a função de juiz. Os filhos dele eram desmerecedores de sucedê-lo. Especificamente, eles eram corruptos. Os anciões em vez de pedirem para Samuel que designasse um novo juiz que fosse mais íntegro, eles pediram um rei como todas as nações. Os filisteus eram uma séria ameaça, eles estavam bem equipados e organizados. Os Israelitas tiveram a vantagem de uma população maior, mas estavam desunidos. As várias tribos israelitas ocupavam uma grande extensão de terra, mas agiam independentemente, e nenhuma delas tinha um exército regular. Assim a escolha estava clara: a menos que eles encontrassem uma maneira de unir as tribos e construir um exército, Israel pereceria como uma nação. No mundo antigo, a realeza era a única estrutura possível para alcançar essa meta. As principais vantagens de uma instituição como a monarquia eram estabilidade e centralização. A estabilidade derivou da posição do rei à cabeça da sociedade, dando um núcleo e um ideal, e mais particularmente do princípio de sucessão dinástica que assegurou continuidade quando os reis envelheciam e morreriam. A centralização tinha seus benefícios em termos de eficiência, força e uma aproximação unificada dos problemas. Assim da perspectiva histórica, o pedido urgente dos anciões era natural. O problema básico de Israel era a desobediência a Deu, seus outros problemas continuariam sob uma nova administração. O que necessitavam era uma fé unificada e não um governo unificado.

    O CORAÇÃO DA CRISE

    O coração de qualquer crise é quando alguém perdeu controle. Para exemplificar melhor utilizaremos a analogia de uma pessoa dirigindo um automóvel. Suponha que você está em uma estrada sinuosa em uma região serrana. Você espera poder controlar o automóvel quando de repente um cervo se arremessa na estrada, sem pensar você desvia ou utiliza os freios. A maioria dos mecanismos dos automóveis trabalha bem e você então descerá a estrada sentindo-se um pouco aliviado, mas totalmente no controle das circunstâncias.
    Mas há outras circunstâncias que pode nos levar a perder o controle. Chuva, por exemplo. Estradas molhadas em dias chuvosos podem ignorar suas correções frenéticas de mudança de direção. Ás vezes não há nada que você possa fazer. Apesar de todos os modernos mecanismos do automóvel, o carro poderá ficar descontrolado. É um sentimento terrível.
    Sabemos que a vida traz momentos difíceis e perigos inesperados, mas, encontramos maneiras de guiar-nos para fora deles. Entretanto, podemos encontrar mais surpresas, como por exemplo, a falta de manutenção do automóvel. Os freios, que é o sistema de retomar o controle, pode não funcionar. Neste momento, quando os mecanismos estiverem gastos, sem proveito, você estará em crise, descontrolado. Você precisará de ajuda.
    Samuel foi durante algum tempo a figura política mais importante de Israel. Nós não temos nenhuma dúvida que esta vitória na batalha de Ebenézer (1 Sm 7:12) só aconteceu por causa da liderança de Samuel, mas fica a impressão que ele não era soldado, e o quadro de paz e segurança obtido deve ser equilibrado por passagens posteriores que mostram que os filisteus ainda exerciam influência no país: por exemplo, note a presença de uma guarnição filistéia em Micmás (1 Sm 13:23). Realmente é um quadro do que deve ter originado a falta de confiança em ambos: em Samuel e no Deus que ele serviu. O desassossego israelita era humanamente compreensível em face das ameaças filistéias, especialmente quando Samuel não ofereceu nada por via de habilidades militares. A vitória associada com Ebenézer foi criada por um tipo de milagre; mas a dificuldade com milagres é que eles são imprevisíveis e não podem ser planejados ou controlados. O Senhor estava usando o mesmo padrão quando o povo de Deus no êxodo do Egito; estava sendo procurado por um exército numeroso bem equipado com cavalos e carruagens, ao passo que os hebreus não tinham nenhuma arma; eles não tinham nenhuma chance quando se depararam na frente do Mar Vermelho, com exceção de uma coisa: Deus estava com eles. Deus abriu o mar, e então Ele fechou em cima das carruagens! Quando eles também enfrentaram uma campanha militar contra os amalequitas (Êxodo 17:8-13). A batalha progrediu, a vitória parecia alternar para um lado e para o outro; e o que fez a diferença? A Bíblia nos fala que quando Moisés sustentou as mãos dele em oração, Israel prevaleceu, e quando as mãos dele ficaram cansadas e derrubadas, os amalequitas prevaleceram. Assim esta batalha foi desequilibrada pela intervenção de Deus, especificamente com oração. O mesmo padrão quando o povo de Deus invadiu a terra de Canaã. Em Jericó uma das vitórias mais incomuns nos anais da história militar. Com Gideão, que ensinou um exército de 32.000 pessoas para lutar contra os midianitas, mas Deus disse que eles eram muitos, e assim Gideão os submeteu a processo de seleção; no fim ele os reduziu ao número de trezentos, que foram emboscar os midianitas à noite. As vitórias de Israel não eram através de poder militar, mas pela intervenção do Espírito de Deus. A história inteira era um padrão de libertação milagrosa por Deus. Da época do Êxodo até o fim dos juízes, Deus conduziu Israel durante quase quatrocentos anos. Mas o povo de Deus estava ficando insatisfeito com isso, frustrados de viver por fé.
    A mesma dificuldade de viver confiando em um poder que não é perceptível por nenhum dos sentidos nos ataca. Nós também sempre estamos sendo tentados a preferir segurança sólida, nossos sentidos chamam isto de segurança visível, do que a ajuda sombria de um Braço não visto. Quantos de nós se sentiríamos mais seguro em um bom bunker do que com as promessas de Deus? É difícil nutrir confiança no invisível, quando ao redor de nós estão exemplos deslumbrantes de sucesso materialista.
    Após quase 400 anos sendo livrados e guiados por juízes, agora queriam uma monarquía, eles olharam para os últimos quatrocentos anos de fracasso e não havia nenhuma dúvida em atribuir esses fracassos à forma de governo em vez da apostasia nacional deles. Eles estiveram enganados avaliando o problema deles como um problema político e optando, por conseguinte para uma solução política. O que o Samuel busca clarificar para eles é que o problema deles não era político, mas espiritual. A solução política não resolveria nada a menos que fosse acompanhada por uma solução espiritual. A exigência de um rei terrestre representou a manifestação política de um problema espiritual. A monarquia não era a rejeição de Samuel, mas de Jeová; este é o ponto central da crise. O raciocínio dos anciões era: Se Deus verdadeiramente fosse o rei deles, então ele tomarias as decisões políticas para Israel, ele decidiria definitivamente as guerras e alianças, e faria tudo que um rei humano pudesse fazer em relação às outras nações (claro que, Deus precisaria dos mensageiros dele para anunciar as decisões e decretos dele, e os profetas, em particular, para esse papel). Eles implicitamente declararam a Samuel que Jeová era incapaz de governar os negócios civis e políticos da nação, Deus era impotente para ajudá-los, sendo que a dificuldades deles era de verem os próprios pecados e não o sistema de governo, que a razão da sujeição deles aos inimigos era o pecado deles. Assim a demanda dos os anciões chegou a ser alta traição. O livro de Juízes ensina que a maior parte da fraqueza de Israel era devido à idolatria que tinha sido castigada por Deus. Os anciões desejaram evitar tais lições da história simplesmente através de maquinaria política; a história subseqüente da nação demonstrou o engano deles. Depois Deus lembrou a Israel através do profeta Oséias esse evento: “Onde está agora o teu rei, para que te salve em todas as tuas cidades? e os teus juízes, dos quais disseste: Dá-me rei e príncipes? Dei-te um rei na minha ira, e tirei-o no meu furor” Oséias 13:1 0-11 (Almeida Edição Atualizada). Nenhuma nação alguma vez achou alguma fórmula constitucional mágica para resolver todos os problemas sociais e políticos; mas um povo que busca acima de tudo honrar e obedecer a Deus possui uma estabilidade interna e serenidade que permitem confrontar problemas universais e permanentes com coragem e compaixão, e com uma medida considerável de sucesso. Se os israelitas tivessem se submetido à liderança de Deus, teriam prosperado mais do que suas expectativas (Deuteronômio 28:1), o desejo por um rei era pura ilusão.
    Rejeitar Deus não era algo novo para os Israelitas. Estas pessoas vinham fazendo isto desde que tinham deixado o Egito para começar a vida nacional delas. Eles tinham construído e adorado um bezerro de ouro no Monte Sinai. Eles tinham evitado a primeira oportunidade deles de conquistar a terra prometida. E depois que eles entraram naquela terra, eles tinham afundado novamente e novamente em pecado. A presente rejeição de Deus e de Samuel era parte do trágico padrão dos Israelitas. Os anciões não eram tão ingênuos para imaginarem que um rei ganharia todas as batalhas para eles, mas eles não tinham nenhuma dúvida quanto a necessidade de um exército regular e de oficiais militares permanentes. Esse desejo estava diretamente em rota de colisão com às proibições de Deuteronômio 17:14-20, em especial o v. 14 em sua proibição de acumular cavalos, o símbolo do poder de um exército. Era um fato que os Israelitas excediam em número os filisteus e, com determinadas armas adequadas, treinamento e administração, eles poderiam ao longo do tempo derrotar esse inimigo principal sem qualquer necessidade deles clamarem a Deus por uma ajuda especial. Para alcançar este fim desejável os anciões estavam dispostos a aceitarem qualquer desvantagem que pudesse vir com o advento da realeza. Eles devem ter percebido que para um começo, lhes obrigariam renunciar algum do próprio poder político e influencia deles, mas devem ter considerado esse sacrifício como necessário. Eles queriam um rei terrestre que lutasse as batalhas deles, como se Deus já não fizesse isso.


    CONTROLANDO UMA CRISE

    Os anciões fizeram o pedido de renúncia formal do governo Divino. Samuel seria o último juiz.
    A concessão desse desejo não era o remédio para a doença deles, mas a agravação dela. Provavelmente os filhos dos reis deles seriam tão corruptos quanto os filhos de Samuel e, se eles fossem não seriam removidos assim facilmente. Antes de decidir em ter uma monarquia, os israelitas deveriam considerar o que isso significaria. Samuel descreve os efeitos colaterais da monarquia. Eles acreditavam que um rei lhes daria segurança, estabilidade e sucesso. Samuel mostrou que a decisão de ter um rei permanente significou muito mais que a adição de uma pessoa no círculo de poder de Israel. A realeza requereria uma administração para apoiá-la. A administração deveria ser instalada e alimentada. Edifícios precisariam ser erguidos para instalar a administração, e terras deveriam ser desapropriadas pela coroa. O rei precisaria de terras para a coroa e para a maioria dos aliados confiáveis como uma maneira de sustentar uma rede de poder e submissão. Os camponeses deveriam em certas estações do ano, oferecer trabalho não-remunerado ao estado. Naturalmente, para uma nação de agricultores, ter que deixar os próprios campos quando a grande maioria necessitava arar seus próprios campo e colher suas próprias colheitas, seria um aborrecimento amargo. Um exército regular deveria ser convocado, e igualmente instalado e alimentado. Seria requerida também uma vasta quantidade de recursos pessoais, então muitos familiares teriam que ser entregues para o rei. Seriam requeridos recursos humanos de toda ordem para a manutenção de uma monarquia. O rei tem que ter acesso a trabalhadores e bens de todo tipo: cozinheiros, padeiros, perfumadores. Os cozinheiros e padeiros proveriam a copa real. A família do rei e a administração dele teriam que ser alimentados regularmente em estilo real. Adicionalmente poderia haver os prisioneiros do rei e escravos que precisariam de providências escassas pelo menos. Perfumadores executavam vários deveres diferentes. Os artigos de vestuário do rei eram regularmente perfumados, e especiarias eram queimadas para manter um aroma agradável ao redor do palácio. Adicionalmente algumas especiarias foram reconhecidas como tendo valor medicinal, nesse caso, o perfumador poderia executara tarefa de farmacêutico.
    A tendência de ver decisões políticas exclusivamente em termos de benefícios e ignorar o real custo não é um problema novo. Colocando este fardo pesado nos cidadãos das doze tribos de Israel teriam o efeito prático de reduzi-los a escravos (1 Sm 8;17), não importa se o que escraviza é um faraó do Egito ou um rei israelita. A escravização é apresentada como intrínseco para a instituição da monarquia. A vida sob a monarquia não pode se mostrar de nenhuma outra forma. Essa proposta é um retorno real à situação de escravidão pré-êxodo. Por outro lado, na antiguidade, próximos aos reis estavam os líderes militares. Eles traziam proteção ou libertação para o povo como também adquiriam outras terras. Estas conquistas traziam recursos e rotas de comércio adicionais, como também traziam pilhagem aos cofres reais e trabalho escravo ao reino. Ambos reduziriam o fardo da população do país. Ironicamente, essa instituição, a escravidão, posteriormente veio a ser o principal fator na separação do reino israelita ao término do reinado de Salomão (veja 1 Reis 12:1-20). Samuel explicou cuidadosamente todas as conseqüências negativas de se ter um rei, mas os israelitas se negaram a ouví-lo. Por que Deus orientou a Samuel que cumprisse o pedido deles? Porque Israel não era suficientemente maduro espiritualmente e moralmente para viver e prosperar sob uma teocracia, o governo direto de Deus. Israel precisou de treinamento antes desse tipo de governo. Quando Israel aprendesse a loucura de olhar para governantes humanos, ele ansiaria então pelo governo direto de Deus. Este governo será estabelecido no início do Milênio (poderia ter sido estabelecido na primeira vinda de Cristo, mas Israel ainda não tinha aprendido a lição, rejeitou o Rei dela).
    A soberania de Deus limita nossas crises. Deus está no controle de nossas vidas e Ele limita a extensão e duração das crises. Deus limitou o ataque de Satanás no caso de Jó (1:12; 2:6). Também Jesus advertiu a Pedro que Satanás o peneiraria como trigo, mas Pedro estaria seguro porque Ele tinha pedido a restauração dele (Lc 22:31-32). A Bíblia deixa isso claro, que nenhuma crise está além dos limites do controle soberano de Deus. Os israelitas queriam ser como todas as outras nações, sendo conduzidos por um rei humano que comandaria o exército e protegeria as fronteiras do país, tinham rejeitado Deus como o rei deles, então para acabar com esta crise Jeová delegaria os deveres de rei a um homem. Saul foi escolhido para reinar, mas ele seguia as próprias idéias e desejos dele em vez do decreto de Deus, mostrando uma incapacidade absoluta de cumprir os deveres de um rei delegado. Saul incorporou os velhos ideais tribais da nação sem um rei divino, dentro das estruturas de um novo estado emergente, a queda dele era inevitável. Deus poderia ter decidido acabar com a monarquia em Israel tão abruptamente quanto tinha começado, mas ao invés disso, Deus tomou livremente a decisão de levantar outro rei humano. As boas notícias são que Deus trabalha em situações duras que são provocadas por decisões ruins e irreversíveis. Da mesma maneira que não há nenhum pecado que nos põe além da graça de Deus, também não há nenhuma decisão que nos põe além da ajuda de Deus. Deus não nos abandona quando nós fazemos escolhas incrédulas. Deus resgata decisões ruins. Ele avança o grande propósito dele para nossas vidas por circunstâncias que nunca deveriam ter acontecido. A história dos reis nos lembra que uma escolha ruim não pode acabar com os propósitos de Deus para nossas vidas.


    O CHAMADO DE DAVI

    Quem é chamado? As pessoas são verdadeiramente chamadas por Deus (1 Sm 3:30)?
    Esse tema tende a ser confuso hoje em dia. As vezes as pessoas falam sobreu seu dia a dia de trabalho como se só isso fosse seu “chamado”. “- Eu sou João, sou químico”, ou “- Eu sou Jane, sou corretora de imóveis”. Outros crêem que ocupações tais como o pastorado, o trabalho missionário são os verdadeiros “chamados”. Nosso entendimento é limitado quanto ao que significa o “chamado” na bíbia.

    Uma tarefa estabelecida por Deus

    O llíder da Reforma Martinho Lutero tem uma frase que ajuda a corregir as visões insuficientes acerca do “chamado”. Ele disse que a vida inteira de uma pessoa era uma “tarefa estabelecida por Deus”. Em qualquer coisa que façamos, trabalhar ou jogar, comer ou dormir, adorar ou relaxar, nós temos a responsabilidade de honrar a Deus, porque Ele é o Senhor de toda nossa vida. Deste ponto de vista bíblico, “chamado” descreve todas as responsabilidades de todo crente para servir a Deus com toda sua vida. Por que então Deus escolheu Saul que apesar de um começo promissor provou ter fracassado nos testes espirituais críticos? A resposta pode estar no pedido de Israel por um rei para lutar as batalhas deles. Saul teve sucesso como um líder militar. Israel não tinha colocado nenhum valor na liderança espiritual e assim Deus os deu só o que eles pediram: um homem com habilidades militares, mas nenhuma profundidade espiritual. O Senhor queria delegar o reinado da nação para um homem que atendesse o seguinte requesito: “Encontrei em Davi, filho de Jessé, o tipo de pessoa que eu quero e que vai fazer tudo o que eu desejo” (Atos 13:22 - Bíblia de Estudo Nova Tradução na Linguagem de Hoje. Sociedade Bíblica do Brasil); quer dizer, com relação ao reino; regendo o povo de Israel. Deus viu em Davi um profundo desejo de fazer Sua vontade. Paulo resumiu a história de Davi em uma única citação, mas vale observar que “homem segundo o meu coração” refere-se particularmente ao assunto já mencionado, concernente as qualificações exigidas por Deus para o rei da nação de Israel, o elogio a Davi não é absoluto, mas, em comparação ao desobediente Saul. Nós temos que deixar isso bem claro, a menos que nós recomendássemos adultério e assassinato como coisas próprias do coração de Deus. É claro que Deus não sanciona nenhuma imoralidade! A resposta é encontrada em uma comparação entre os dois homens, Saul e Davi. Ambos realmente eram pecadores, mas o posterior era regenerado, um pecador convertido, o anterior aparentemente não era. O exemplo dispõe um ponto de comparação, pois Davi, quando pecou, sempre foi humilde e penitente, enquanto Saul nunca foi (Is 66:2).


    CONCLUSÃO

    Os anciões de Israel pediram para Samuel designar um rei sobre Israel (1 Sm 8). O problema com este pedido não era porque Deus era contra a realeza, mas exatamente o oposto. Ele tinha prometido os reis desde o princípio a Abraão (Gn 17:6, 16, 35:11), e Ele tinha falado várias vezes dos reis como bênçãos dele para o povo dele (veja esp. Gn 49:8-12; Nm 24:7, 17). A realeza deveria ser estabelecida e monitorada cuidadosamente por Deus e os reis deveriam manter fidelidade a Deus e a Palavra dele como a principal prioridade deles (Dt 17:14-20). As principais responsabilidades dos reis era conduzir Israel fiel a Deus e manter a a aliança dele (Dt 17:15-20, esp. vv. 18-20). O problema com o pedido para realeza em 1 Samuel 8 era as motivações por trás disso. Eles queriam excluir totalmente Deus do controle da vida nacional. Israel cometeu um grande erro quando escolheu confiar em uma liderança humana em lugar de exercitar fé em Deus. Mas Deus permitiu a escolha deles e continuou abençoando o povo. Nenhum dos reis pôde cumprir o perfil de Deus, e assim o próprio Deus revestiu-se de carne humana em Jesus Cristo e se tornou o rei de carne e sangue que o povo dele tinha pedido. Cristo é o Rei que conduz as pessoas de Deus em vitória e em benção.


    Professor Roberto Ribeiro


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  2. #2
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    Re: Lição 01 - Davi e sua vocação

    ERRATA:

    ONDE SE LÊ:
    Uma tarefa estabelecida por Deus

    O llíder da Reforma Martinho Lutero tem uma frase que ajuda a corregir as visões insuficientes acerca do “chamado”. Ele disse que a vida inteira de uma pessoa era uma “tarefa estabelecida por Deus”. Em qualquer coisa que façamos, trabalhar ou jogar, comer ou dormir, adorar ou relaxar, nós temos a responsabilidade de honrar a Deus, porque Ele é o Senhor de toda nossa vida. Deste ponto de vista bíblico, “chamado” descreve todas as responsabilidades de todo crente para servir a Deus com toda sua vida. Por que então Deus escolheu Saul que apesar de um começo promissor provou ter fracassado nos testes espirituais críticos? A resposta pode estar no pedido de Israel por um rei para lutar as batalhas deles. Saul teve sucesso como um líder militar. Israel não tinha colocado nenhum valor na liderança espiritual e assim Deus os deu só o que eles pediram: um homem com habilidades militares, mas nenhuma profundidade espiritual. O Senhor queria delegar o reinado da nação para um homem que atendesse o seguinte requesito: “Encontrei em Davi, filho de Jessé, ,.” (Atos 13:22 - Bíblia de Estudo Nova Tradução na Linguagem de Hoje. Sociedade Bíblica do Brasil); quer dizer, com relação ao reino; regendo o povo de Israel. Deus viu em Davi um profundo desejo de fazer Sua vontade. Paulo resumiu a história de Davi em uma única citação, mas vale observar que “homem segundo o meu coração” refere-se particularmente ao assunto já mencionado, concernente as qualificações exigidas por Deus para o rei da nação de Israel, o elogio a Davi não é absoluto, mas, em comparação ao desobediente Saul. Nós temos que deixar isso bem claro, a menos que nós recomendássemos adultério e assassinato como coisas próprias do coração de Deus. É claro que Deus não sanciona nenhuma imoralidade! A resposta é encontrada em uma comparação entre os dois homens, Saul e Davi. Ambos realmente eram pecadores, mas o posterior era regenerado, um pecador convertido, o anterior aparentemente não era. O exemplo dispõe um ponto de comparação, pois Davi, quando pecou, sempre foi humilde e penitente, enquanto Saul nunca foi (Is 66:2).


    LEIA-SE:

    Uma tarefa estabelecida por Deus

    O llíder da Reforma Martinho Lutero tem uma frase que ajuda a corregir as visões insuficientes acerca do “chamado”. Ele disse que a vida inteira de uma pessoa era uma “tarefa estabelecida por Deus”. Em qualquer coisa que façamos, trabalhar ou jogar, comer ou dormir, adorar ou relaxar, nós temos a responsabilidade de honrar a Deus, porque Ele é o Senhor de toda nossa vida. Deste ponto de vista bíblico, “chamado” descreve todas as responsabilidades de todo crente para servir a Deus com toda sua vida. Por que então Deus escolheu Saul que apesar de um começo promissor provou ter fracassado nos testes espirituais críticos? A resposta pode estar no pedido de Israel por um rei para lutar as batalhas deles. Saul teve sucesso como um líder militar. Israel não tinha colocado nenhum valor na liderança espiritual e assim Deus os deu só o que eles pediram: um homem com habilidades militares, mas nenhuma profundidade espiritual. O Senhor queria delegar o reinado da nação para um homem que atendesse o seguinte requesito: “Encontrei em Davi, filho de Jessé, o tipo de pessoa que eu quero e que vai fazer tudo o que eu desejo” (Atos 13:22 - Bíblia de Estudo Nova Tradução na Linguagem de Hoje. Sociedade Bíblica do Brasil); quer dizer, com relação ao reino; regendo o povo de Israel. Deus viu em Davi um profundo desejo de fazer Sua vontade. Paulo resumiu a história de Davi em uma única citação, mas vale observar que “homem segundo o meu coração” refere-se particularmente ao assunto já mencionado, concernente as qualificações exigidas por Deus para o rei da nação de Israel, o elogio a Davi não é absoluto, mas, em comparação ao desobediente Saul. Nós temos que deixar isso bem claro, a menos que nós recomendássemos adultério e assassinato como coisas próprias do coração de Deus. É claro que Deus não sanciona nenhuma imoralidade! A resposta é encontrada em uma comparação entre os dois homens, Saul e Davi. Ambos realmente eram pecadores, mas o posterior era regenerado, um pecador convertido, o anterior aparentemente não era. O exemplo dispõe um ponto de comparação, pois Davi, quando pecou, sempre foi humilde e penitente, enquanto Saul nunca foi (Is 66:2).

  3. #3
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    Re: Lição 01 - Davi e sua vocação

    Olá! A paz do Senhor a todos, no próximo domingo será minha primeira aula para os jovens e eu procurei algo diferente para marcar os alunos com uma ilustração, como não encontrei pedi ao Senhor para pensar em algo e decidi apresentar o seguinte: vou levar alguns envelopes de diferentes aspectos - um aéreo, um pardo, um timbrado, um médio e um branco pequeno e pedir que escolham o melhor envelope para ser enviado... então explicarei que Deus não vê como nós vemos e que ele prefere o pequeno e branco para colocar dentro o que lhe apraz e assim realizar a sua missão... este será endereçado à grandeza - assim como Davi.
    O que acham?

  4. #4
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    Re: Lição 01 - Davi e sua vocação

    Olá glaugane,

    Disponibilizei as ilustrações para essa lição, estão disponíveis para download no primeiro post.
    Apesar de ser um dos objetivos da lição (Explicar como se deu a chamada do filho de Jessé), o próprio comentarista da CPAD não se debruçou sobre esse aspecto. O que está em evidência é a crise que se instaurou na nação e a partir dessa crise, podemos compreender a vocação de Davi que teve o propósito de abençoar a nação de Israel e a humanidade.
    Empregar uma dinâmica especificamente sobre como se processou essa chamada não está em evidência na lição, portanto não recomendamos ênfase nesse aspecto porque isso já foi exaustivamente explorado em lições de jovens e adultos anteriores, em lições primárias, pré-primárias, adolescentes, etc, etc.



    Citação Postado originalmente por glaugane
    Olá! A paz do Senhor a todos, no próximo domingo será minha primeira aula para os jovens e eu procurei algo diferente para marcar os alunos com uma ilustração, como não encontrei pedi ao Senhor para pensar em algo e decidi apresentar o seguinte: vou levar alguns envelopes de diferentes aspectos - um aéreo, um pardo, um timbrado, um médio e um branco pequeno e pedir que escolham o melhor envelope para ser enviado... então explicarei que Deus não vê como nós vemos e que ele prefere o pequeno e branco para colocar dentro o que lhe apraz e assim realizar a sua missão... este será endereçado à grandeza - assim como Davi.
    O que acham?

  5. #5

    Lição 01 - davi e a sua vocação













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