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Tópico: Cris Poli - entrevistas

  1. #1
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    Cris Poli - entrevistas

    De educador para educador
    Cris Poli
    [attachment=0:3d9mmx7e]Image9.jpg[/attachment:3d9mmx7e]
    por Cris Poli

    Nesta edição, Enfoque enfatiza aquelas pessoas que trabalham com esse público.
    Lidar com criança não é para qualquer um. Diante de tanto descaso e até maus tratos, torna-se temerário deixar filhos com quem é incapacitado, malpreparado ou sequer tem amor aos pequenos. Para bem orientar e esclarecer sobre alguns procedimentos no trabalho infantil, Cris Poli volta a falar, abordando questões que podem ajudar quem atua em creches, escolas, classes dominicais ou outras atividades que envolvam ensino e cuidado com crianças. A pedagoga, conhecida por seu trabalho como “Supernanny” no SBT, tem ampla experiência na área educacional também no exterior, além de ser uma crente em Jesus, preocupada com ensinamentos e princípios cristãos, tão importantes nessa fase.

    Como entender e identificar algumas reações das crianças (irritabilidade, depressão, indícios de abuso sexual, etc.)?
    Os educadores, em geral, aqueles que estão em contato direto com as crianças e têm a responsabilidade de instruí-las ou orientá-las em diferentes situações, devem ter um relacionamento bem próximo delas para poder identificar qualquer alteração no comportamento. Depois disso, devem entrar em contato com os pais da criança para detectar qualquer mudança no dia-a-dia deles e entender o que está acontecendo com a criança. Todo esse processo requer muita paciência, tempo gasto com a criança e, sobretudo, muito amor, oração e a genuína intenção de ajudar esta criança a superar o problema.

    No caso de detectado um abuso sexual, o que fazer?
    Nesse caso, superdelicado, conversar abertamente com os pais para conhecer mais profundamente a situação e, dependendo da seriedade do caso, encaminhá-la a um profissional competente para poder ajudar essa criança a se livrar das marcas deixadas pelo abuso sexual. Claro que tudo isso com muita oração e amor pela criança.

    Que tipo de perfil de e ter um líder de criança? Qualquer pessoa com boa vontade pode trabalhar com elas, pode ser hábil e eficiente?
    Um líder de criança tem de ter muito amor por elas e deve ser consciente da responsabilidade que tem nessa função. Boa vontade não é suficiente para ser líder de crianças. É preciso ter muita criatividade, coração de criança, um caráter formado nos traços de Jesus e saber que ele será um referencial para essas crianças durante o tempo da liderança. Deve ser um intercessor preparado para orar e cobrir a vida delas diariamente.

    De que forma as pessoas podem se preparar para cuidar de crianças, mesmo aquelas que atuam nas igrejas e não possuem uma formação pedagógica? O que podem fazer? Ler e aprender para ser mais eficiente?
    As pessoas que aspiram ser líderes de crianças ou que pretendem cuidar de crianças e não possuem formação pedagógica devem estudar livros que falem sobre educação, a psicologia e a evolução e desenvolvimento das crianças e que ensinem como lidar com elas. É uma tarefa árdua que requer dedicação, muito amor e perseverança.

    O que tem observado de mais danoso no tratamento com crianças dado por pessoas que cuidam delas?
    As pessoas que cuidam de crianças não têm a responsabilidade de educá-las, já que essa responsabilidade é dos pais. Elas são parceiras e auxiliadoras dos pais. O que tenho observado é a falta de orientação dos pais para com essas pessoas, e elas se tornam permissivas no cuidado das crianças ,ou muito rígidas, não agindo em unidade com os pais. Isso é prejudicial para as crianças porque não experimentam uma única linha de conduta e orientação.

    Como proceder, o que fazer com um líder que não tem jeito com criança, mas insiste em continuar trabalhando para elas?
    É preciso falar sinceramente com ele, explicar a seriedade da função que quer exercer e para a qual precisa de um jeito e uma habilidade especiais. O melhor é observar essa pessoa e encaminhá-la para outra atividade em que possa se destacar. Descobrir qual é o talento dela e ajudá-la a desenvolvê-lo.

    Como avalia o trabalho das igrejas, ministérios infantis, etc.?
    Creio que é um ministério de suma importância nas igrejas que precisa ser organizado e desenvolvido com temor de Deus, já que é a formação desde a primeira infância que permanecerá pelo resto da vida desse ser humano. Provérbios 22:6 diz isso. Estou observando que as igrejas estão dando cada vez mais importância a esse ministério, tomando consciência de seu valor e dedicando mais tempo e cuidado em sua organização.

    Como acha que deve ser a relação pais x escola/creche/igreja com relação ao trabalho com crianças?
    Acredito nesta relação. Repito, a responsabilidade da educação dos filhos é dos pais, mas as escolas, creches, berçários e igrejas devem ser parceiros nesta educação. Devem procurar essa aproximação com os pais e vice-versa, a fim de que essa parceria se torne uma realidade. Meu terceiro livro, “Pais e professores educando com valores”, trata desse tema.

    Adriana Calcanhoto produziu um DVD chamado “Adriana Partimplim”, que mostra um trabalho inteligente e superbem feito com crianças. Acha que pode servir como modelo para algumas instituições?
    Não conheço o trabalho de Adriana Calcanhoto, mas se é um trabalho inteligente e superbem feito para crianças, creio que pode servir como modelo para algumas instituições.

    O que acha dos trabalhos musicais infantis feitos por cantores gospel?
    Tenho visto trabalhos musicais muito bons feitos por cantores gospel, como os de Ana Paula Valadão.

    O que uma pessoa que trabalha com criança jamais deve fazer?
    Jamais deve criticar a criança, desvalorizar o trabalho ou a produção dela, não deve bater, gritar ou se descontrolar. Não deve dar risada dela ou ridicularizá-la. Não deve ignorá-la quando ela quer conversar ou se abrir com a pessoa. Enfim, deve usar o bom senso e não fazer nada que possa agredi-la, nem física, nem emocional, nem moral, nem espiritualmente.

    O que ela sempre deve fazer?
    Ela sempre deve orar pela criança, elogiar e estimular cada acerto dela para que sua auto-estima seja trabalhada positivamente. Deve sempre estar atenta às necessidades dela e ouvir com atenção e interesse o que tem para falar. Deve abraçar, beijar com freqüência e dizer que a ama e que ela é muito importante para essa pessoa. Deve ser gentil, amável, respeitosa e manifestar os traços de caráter de Cristo, lembrando que a criança é muito observadora e que o adulto é um referencial de vida e de atitudes para ela.

    O que seria mais importante em um trabalho infantil: organização e método, amabilidade, instrução, espiritualidade?
    Creio que um trabalho com crianças deve ter vários ingredientes, como os mencionados na pergunta, mas o mais importante de tudo é o AMOR de 1 Coríntios 13, que é o amor conforme o padrão de Cristo, que ao ser recebido pelo adulto possa fluir com força, unção e naturalidade para essa criança.

    O que proporia como forma de potencializar um trabalho ou serviço voltado para crianças?
    Uma direção de Deus para assumir este trabalho como um ministério entregue nas mãos desse adulto por Deus. Com essa premissa, muita oração e busca de Deus sobre como agir com elas.

    ______________________________ ______________________
    fonte: http://www.revistaenfoque.com.br/index. ... teria=1165


    › Veja Mais: Cris Poli - entrevistas
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  2. #2
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    Re: Cris Poli - entrevistas

    Nossas crianças
    Cris Poli
    [attachment=0:1i3j29ft]Cris Poli.jpg[/attachment:1i3j29ft]

    A educadora mais conhecida do Brasil, Supernanny, dá sua opinião sobre algumas preocupações que os pais costumar ter em casa. Com sua visão cristã e sua experiência como pedagoga, aplicadas no programa de TV que realiza no SBT, ela dá preciosas orientações em mais um texto de sua coluna em Enfoque.

    Houve uma época em que gerações eram criadas pelas próprias mães. Com a introdução da TV como meio de comunicação dentro dos lares, outras gerações passaram a ser criadas por programas infantis, como o da Xuxa e da Mara Maravilha. Atualmente, novas gerações estão sendo criadas pela internet. Diante da força da rede mundial de computadores, que espécie de adultos essas crianças se tornarão no futuro?

    INTERNET

    Bem administrar é a palavra-chave. Deixar de ter controle sobre tempo e conteúdo acessado pode significar uma arma de dois gumes: conhecimento impróprio em idade imprópria e fortalecimento da solidão. Isso porque o uso indiscriminado da internet pode produzir uma geração solitária que não conseguirá desenvolver um verdadeiro contato com as pessoas. Sendo assim, o conceito de amizade deverá mudar, já que as pessoas acharão que têm muitos amigos que conhecem bem, todos listados em ambientes, como MSN e Orkut. Mas essa não é uma realidade, é uma ilusão. Na internet, tudo é facilitado, incluindo as pesquisas, o que faz com que o usuário se acostume a não pensar nem avaliar o que pesquisa. Logo, se a internet não for bem administrada, poderá se tornar um mal, mais que um benefício. Cuidado, pais, estejam alertas e coloquem limites ao uso da internet.

    Em meio a tantos desafios, muitos me perguntam até que idade uma criança tem conserto, até quando é possível modificar o comportamento de uma pessoa, sua personalidade ou mesmo caráter. Eu creio que quando um problema é detectado, sempre dá tempo de mudar e de consertar o que está errado. É claro que quanto mais tempo passar, mais difícil será. O período entre 0 e 7 anos é quando se forma a personalidade de um ser humano. Os primeiros anos de vida são fundamentais nesse processo de formação do indivíduo. Por isso, não devemos deixar para mais tarde a aplicação de limites e ensinamentos de valores. Se agimos com sabedoria, amor, convicção e firmeza nesses primeiros anos, as coisas serão menos difíceis depois. Há sempre uma esperança de melhora quando se toma consciência do que está errado.

    ESTRESSE

    Outro aspecto que tem preocupado os pais é o surgimento do estresse e da depressão em seus filhos ainda tão pequenos. Esta é uma realidade crescente em muitas famílias. E penso que a cobrança dos pais, as atividades extra-escolares, o pouco tempo para brincar, o amadurecimento prematuro, a sociedade de consumo e a realidade que se vive nas grandes cidades têm, com certeza, estressado as crianças. A depressão é conseqüência desse estresse e da impossibilidade de atingir essas metas e expectativas inalcançáveis dos pais.

    Uma criança triste, sem vontade de fazer algo, sem motivação, que não quer brincar, que chora com facilidade e por qualquer coisa, que só quer dormir e anda jogada pelos cantos, geralmente, é um ser humano deprimido. E isso é fácil de ser detectado porque a criança faz tudo ao contrário do que uma criança sadia e saudável faz.

    LIMITES

    Por outro lado, há os filhos tiranos, que não obedecem, não respeitam, sequer têm noção da hierarquia no lar. Há remédio para eles? Acredito que sim. Há remédio para todos os males. E se esses filhos são assim é porque seus pais permitiram que chegassem a esse ponto. São filhos cujos pais não exercem a devida autoridade, não têm o comando da família, mimam demais, não colocam limites, não dão a atenção necessária, sentem-se culpados pelo pouco tempo que dedicam aos filhos e concordam com tudo o que eles pedem, não respeitam e não são respeitados. Mas isso tem conserto. É preciso tomar consciência de onde está o erro e mudar. Se for preciso a ajuda de um profissional para isso, que eles tenham a coragem e a humildade de pedir.

    Crianças também têm sofrido com uma alimentação errada. Elas têm feito parte de uma estatística alta em obesidade. Saber comer e o que comer também requer educação. Mas os primeiros que precisam ser educados nesse sentido são os pais. Eles são responsáveis pelo tipo de alimentação que é dada aos filhos. Minha experiência mostra que se os pais fazem uma alimentação balanceada e saudável, os filhos seguirão o mesmo caminho. Com respeito aos fast foods, tudo o que é exagerado não é bom. Incentivar esse tipo de alimentação é errado e, a curto ou a longo prazo, leva à obesidade e/ou a outros tipos de problemas de saúde. Mas proibir completamente o consumo de fast food é pretender que os filhos vivam num mundo surreal. O aconselhável, mais uma vez, é administrar, controlar e supervisionar esse consumo, pelo bem das crianças. Mas atenção: isso tem que começar pelos adultos da casa.

    Sobre a merenda escolar, sigo o mesmo conceito de que alimentos saudáveis devem substituir os que prejudicam a saúde. Será ótimo incentivar o consumo de frutas, iogurtes, sucos e, aí sim, de vez em quando, colocar algum salgadinho que as crianças gostem no lanche da escola. Controle, limites, incentivo e bom senso são a chave para uma boa e nutritiva alimentação.

    E quanto ao culto doméstico, há famílias que buscam a melhor forma de realizá-lo, gerando interesse na criança. Mas eu acho que tudo depende da vivência que a criança tenha de Deus em sua família. Se Deus, o culto, a leitura da Palavra e a oração fazem parte do dia-a-dia de um lar, o culto doméstico é uma conseqüência natural. Porém, se Deus e a Bíblia são coisas teóricas que não se vivem e se experimentam diariamente, o culto doméstico é mais difícil. O exemplo vivido em casa é o melhor dos incentivos.

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    fonte: http://www.revistaenfoque.com.br/index. ... ateria=902
    "Quero trazer à memória o que me pode dar esperança". Lamentações 3:21


  3. #3
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    Re: Cris Poli - entrevistas

    Como disciplinar
    Cris Poli
    [attachment=0:1jmlktko]Cris Poli.jpg[/attachment:1jmlktko]

    A palavra disciplina quer dizer ensino, segundo o dicionário da língua portuguesa. Ou seja, quando não há ensino sistematizado de regras ou de conduta de comportamento, ocorre a indisciplina. Quando os pais não sabem ou não conseguem dizer “não” ou “sim” na hora certa, quando acontece falta de limites, de procedimentos que gerem obediência, a indisciplina se instala. É interessante perceber que crianças em idades diferentes apresentam diferentes comportamentos e manifestações de indisciplina. As ações e reações indisciplinadas de uma criança pequena não podem ser iguais as de um pré-adolescente ou de um adolescente. E, infelizmente, quando não acontece a correção dessas manifestações na hora certa, essas pessoas em fase de crescimento terão problemas no futuro. Ou seja, quando crianças são violentas ou agressivas e não são disciplinadas, com certeza se tornarão adultos agressivos e violentos.
    Eu sempre oriento que cada atitude de desobediência deve ser corrigida na hora em que acontece. O importante é ter regras de comportamento na família, explicar cada uma delas e exigir o seu cumprimento. A criança precisa entender que o não cumprimento de uma regra tem uma conseqüência negativa. Isso quer dizer que ela vai ter que assumir a conseqüência dessa desobediência (cantinho da disciplina, por exemplo). Por outro lado, o cumprimento de uma regra terá uma conseqüência positiva, que pode acontecer em forma de elogio, de demonstração de contentamento (método do incentivo, por exemplo). Mas as regras precisam ser claras e objetivas, de modo que a criança entenda e concorde com cada uma delas. E que o pai tenha convicção, consistência e firmeza no que está fazendo.

    Também vale ressaltar que existem pais que não sabem identificar o choro ou uma atitude diferente dos filhos. Eles precisam aprender a detectar quando o filho está com sono, ou incomodado porque está sujo, ou se está com fome, ou sede. Não se pode simplesmente pensar que certas atitudes são de desobediência. Isso pode confundir a criança. Esse problema é mais comum com o primeiro filho, já que tudo é novidade e ninguém nasce sabendo ser pai. Diante dessa situação, os pais devem suprir todas as necessidades básicas da criança (fome, fralda, sede, sono, frio, calor). Se tudo isso estiver em ordem, aí sim um choro ou grito ou qualquer outra atitude pode significar manha, birra e indisciplina. Mas, aos poucos, os pais vão aprendendo a identificar as diferentes manifestações dos próprios filhos. E se acontecer alguma suspeita de que certas atitudes de indisciplina podem ser geradas por algum transtorno extra, o melhor é consultar o pediatra a fim de saber como agir.

    Se a indisciplina é identificada, é preciso fazer algo. O método que recomendo para disciplinar é aquele que mostro no programa da SuperNanny: estabeleça uma rotina e regras que você quer para sua casa e sua família. Comunique isso, explique aos filhos e exija o cumprimento delas. Ao desobedecer uma regra, dê uma advertência ao seu filho; se desobedecer novamente, leve-o até o cantinho da disciplina (banquinho, tapetinho, cadeirinha) e deixe-o ali durante uma quantidade de minutos que sejam proporcionais à idade que possui (exemplo: 4 anos, 4 minutos). Ao terminar o tempo, faça com que ele peça desculpas e esqueça do assunto. Não grite, não se descontrole, não ameace, pois você está ensinando.

    Alguém pode estar se perguntando: o que a Bíblia orienta nesses casos?
    É preciso usar, de fato, a vara para corrigir um filho? Eu posso apresentar alguns trechos bíblicos de Provérbios que abordam o assunto, como em
    - 13.24 (“O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga”),
    - 23.13 (“Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá”) e
    - 23.14 (“Tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno”).
    Sendo assim, a Bíblia fala sobre educar o filho com a vara para que aprenda, mas essa atitude somente pode ser tomada com entendimento profundo da Palavra de Deus e discernimento sobre a mesma. Creio que o termo original refere-se a vara mesmo, mas é um assunto difícil de ser abordado na coluna de uma revista sem uma explicação profunda do procedimento. Isso seria mais aconselhável de ser ministrado em um encontro para pais cristãos, debaixo de oração, para não se correr o risco de espancar crianças e dizer que Deus é quem ordena assim.

    Eu sou contra bater nos filhos porque, ao bater, não estamos ensinando, e sim descarregando uma série de sentimentos que levamos dentro de nós, como nervosismo, amargura, frustração, estresse etc. O ato de bater não ensina, somente machuca a criança; e o pai, muitas vezes, vai sentir remorso pelo que fez. O apanhar deixa marcas na criança, dói, machuca. O pior é que ela não consegue se defender, especialmente quando é pequena. Nesses casos, muitas vezes, a criança agride verbalmente ou tem outras manifestações de violência.

    Da mesma forma, um castigo aleatório, sem consistência ou explicação, somente machuca, deixa marcas profundas nas crianças. Um outro problema acontece quando os pais castigam sem uma lógica ou aviso, somente porque estão nervosos ou cansados. Um dia castigam por uma atitude do filho, mas no dia seguinte, porque estão de bom humor, deixam falhas passarem, sem castigar. Isso é muito ruim, pois deixa a criança confusa e sem ensino.

    O episódio do casal que acorrentou o filho pequeno em casa para ir à igreja, alegando que ele era muito indisciplinado, é um exemplo de exagero e crueldade. É prova da falta de discernimento ou entendimento profundo da Palavra de Deus. Muitas barbaridades como essas e outras piores se fazem no mundo todo em nome de Deus.

    Creio que uma disciplina com entendimento, convicção, autoridade legítima, sem autoritarismo, sem nervosismo ou descontrole, dará o resultado esperado. Se ainda assim, a criança não demonstrar disciplina, seria bom consultar um médico para ver se não há algum outro problema que justifique a indisciplina.

    Pais cristãos, tementes a Deus, precisam entender que é fundamental haver unidade entre o casal, uma rotina adequada, regras que ajudarão na formação do caráter das crianças e um método de disciplina (ensino) para poder orientar os filhos. Sem o entendimento certo da vara, segundo a Palavra de Deus, o método do cantinho da disciplina (para crianças pequenas de 2 até 7 anos) ou área de reflexão (para crianças maiores de 8 anos em diante) são eficazes.

    Lembrem-se: eles ficam ali 1 minuto por ano de idade; tem que haver pedido de desculpa no final do tempo; deve haver um método de incentivo (reconhecimento pelo esforço do cumprimento das regras, que devem ser claras e de acordo com a idade da criança). Deve haver também uma advertência antes da disciplina propriamente dita, para dar a chance de corrigir o comportamento sem necessidade de chegar ao extremo. Não grite, não perca o controle, não fique nervoso. Você está ensinando seu filho.

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    fonte: http://www.revistaenfoque.com.br/index. ... ateria=771
    "Quero trazer à memória o que me pode dar esperança". Lamentações 3:21


  4. #4
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    Re: Cris Poli - entrevistas

    Criança e sexualidade
    Cris Poli
    [attachment=1:1x7hf2jz]Cris Poli.jpg[/attachment:1x7hf2jz]
    Nesta edição de maio, mês que enfatiza as mães, Enfoque traz mais uma entrevista com a educadora Cris Poli, a Supernanny do SBT. Desde junho do ano passado como nossa colunista, esta serva de Deus expõe seus conhecimentos e experiência com educação de filhos e família, e agora na área da sexualidade.

    Como e a partir de que idade se desenvolve a sexualidade na criança?
    A sexualidade na criança se desenvolve desde que ela nasce. Na medida em que cresce, vai descobrindo o mundo que a rodeia, começando pelos pais, depois o ambiente, e também seu corpo. Esse processo se dá de maneira natural, e os pais devem encarar a sexualidade com a maior naturalidade e ir respondendo da mesma forma às perguntas das crianças ao longo desse desenvolvimento.

    Em que idade é aconselhável falar de sexo com crianças e orientá-las sobre suas dúvidas?
    Não existe uma idade certa para falar de sexo com crianças. O importante é ir respondendo às perguntas das crianças à medida em que vão acontecendo e nada além do que elas estão perguntando. Quando a resposta é direta, simples e de acordo com a idade da criança, sua curiosidade é satisfeita. Ela se contenta e não pergunta mais, até a próxima dúvida.

    E o que se deve falar e como falar?
    Deve-se falar a verdade, com um vocabulário simples, de acordo com a idade da criança, observando a reação dela e percebendo se está entendendo e se está satisfeita com a resposta. O problema é que esse tema ainda é tabu para muitos adultos e na hora em que seus filhos perguntam sobre sexo, há perturbação e confusão na cabeça dos pais, que querem complicar as coisas e não sabem o que dizer e como dizer. A criança é simples, não sabe de nada e precisa da informação dos adultos para conhecer o mundo e o corpo delas.

    Qual a melhor forma de explicar como os bebês são concebidos e nascem, por exemplo?
    Com a verdade contada de maneira que entendam. Pode se falar de uma sementinha que é colocada pelo papai dentro da mamãe e que durante bastante tempo essa sementinha é alimentada pela mamãe e vai crescendo dentro dela até o momento em que está pronta para sair. O crescimento de uma planta pode ser visualizado pela criança, mas o de um bebê não. Então, ela verá que a barriga da mamãe cresce e dá para sentir o bebê se mexendo lá dentro até que esteja suficientemente grande para sair. Então, o corpo da mamãe se abre por baixo, entre as pernas, e o bebê nasce. Dependendo da idade, não interessa como essa sementinha é colocada dentro da mãe. Quando maiores, o melhor é dizer que é colocada pelo papai com muito amor, beijos e abraços. É falar sem muita complicação, sem mentir ou inventar histórias difíceis de acreditar.

    [attachment=0:1x7hf2jz]Cris Poli1.jpg[/attachment:1x7hf2jz]
    Com mais de 20 anos de experiência em educação, Cris Poli hoje dá sua contribuição não apenas como Supernanny, mas aos leitores de Enfoque como profissional e serva de Deus

    Alguns pais ainda se sentem temerosos e constrangidos para falar de sexo com seus filhos. O que esses pais precisam aprender?
    Precisam lidar com esses sentimentos confusos que são conseqüên­cia de má informação ou conflitos adquiridos durante suas vidas. Sexo tem sido um tabu que precisa ser desmistificado e encarado de maneira natural, sadia e sem constrangimento. Esses pais têm em suas mãos a possibilidade de mudar a história de seus filhos e dar a eles uma informação adequada, sincera e direta, que evitará muitos problemas no futuro. Se os pais são cristãos, o melhor é orar para pedir a Deus que os oriente sobre qual é a melhor forma de encarar esse tema com seus filhos. Com certeza, Ele responderá e dará as palavras certas e alegria no coração.

    Como proceder no caso de crianças que fazem algumas brincadeiras que estimulam sua sexualidade com outras crianças, como brincar de médico ou de mamãe e papai?
    Essas brincadeiras fazem parte do desenvolvimento das crianças. Muitas delas são aprendidas com outras crianças, mas não se deve fazer tempestade num copo d´água. É preciso ficar atento, observar o nível das brincadeiras, orientá-los sobre o que está acontecendo e, o que é melhor, oferecer outras brincadeiras que possam substituir aquelas e que devem ser tanto ou mais atraentes para desviar a atenção das mesmas. Tudo sem perder o controle, com muita naturalidade e calma para não atiçar a curiosidade sobre o assunto.

    O que fazer quando os pais percebem a criança manipulando seus órgãos genitais ou se masturbando?
    A manipulação dos órgãos genitais faz parte do processo de conhecimento de seu corpo, é uma atitude natural em certos momentos do crescimento da criança. Além de estar se descobrindo, a criança sente prazer. A melhor atitude é entretê-la com outra atividade para desviar sua atenção. Com respeito à masturbação, a atitude é a mesma. Geralmente, isso acontece em momentos de ócio, na frente da TV, sem nada mais a fazer. Gaste tempo para brincar com seu filho, propondo atividades agradáveis que o farão esquecer desse momento. Mais uma vez, sem perder o controle, sem ficar bravo, ameaçar ou bater.

    Deve-se falar o nome correto dos órgãos genitais, como pênis e vagina? Ou seria melhor ensinar os apelidos comuns em relação à genitália?
    Creio que os apelidos dados aos órgãos genitais são uma maneira carinhosa de se referir aos mesmos, principalmente quando as crianças são pequenas, e é mais fácil de dizer. Mas na medida em que vão crescendo, é importante que saibam o nome correto dos genitais, já que fazem parte do corpo deles e possuem nomes como os braços e as mãos.

    Qual a melhor forma de ensinar a criança a se defender do abuso sexual?
    Levando a criança a valorizar seu próprio corpo e a importância de preservar a intimidade do mesmo. Enquanto ela vai crescendo, precisa aprender a não deixar que outra pessoa toque seu corpo nas partes íntimas. Os pais devem desenvolver um diálogo franco com seus filhos para poder ter acesso aos acontecimentos na escola ou em qualquer outro lugar fora de casa. Esse relacionamento aberto se desenvolve ao longo dos anos, desde a mais tenra infância, em momentos de diálogo, tempo gasto em companheirismo e qualidade que acaba gerando confiança, para que a criança possa se abrir e buscar conselho e orientação nos pais.

    Atualmente, a criança é bombardeada pelo sexo em todos os momentos, por meio de músicas, imagens televisivas, fotos em revistas, outdoors, ou apenas pelo visual da moda, cada vez mais apelativo. Como lidar com isso e fornecer uma melhor formação moral e sexual à criança?
    O apelo sexual está por todos os lados. É difícil evitar que isso aconteça. O importante é dar aos filhos uma educação baseada na Palavra de Deus para fornecer uma base moral com referenciais verdadeiros e eternos. Assim, eles poderão enfrentar todo esse bombardeio da melhor maneira possível. Mais uma vez o diálogo, a amizade e a oração são as melhores armas.

    O que não se deve nem se pode fazer com uma criança com relação à sua sexualidade?
    Não se deve enganar as crianças com mentiras ou historinhas difíceis de acreditar. Não se deve mascarar a verdade. Não se deve agredir as crianças nem verbal nem fisicamente. Não se deve rejeitar o diálogo quando elas estão buscando uma aproximação. Não se deve ignorar a verdadeira necessidade da criança. Não se deve negligenciar o desenvolvimento sexual da criança.

    A igreja deveria ou poderia se propor a oferecer programas de educação sexual em seu trabalho com crianças?
    Sim. Acho que seria um trabalho interessante para poder ajudar os pais a responder suas dúvidas e dar a base bíblica para que isso aconteça de maneira natural e sadia.

    E a escola? Ela tem cumprido bem este papel de orientadora nas aulas de educação sexual?
    Algumas escolas têm cumprido este papel, respondendo às perguntas dos alunos e dando informação profissional para os mesmos. Tem sido um trabalho importante e interessante que deveria ser imitado por todas as escolas. A mesma orientação poderia ser dada aos pais, por meio de profissionais competentes na área. Os próprios pais também poderiam colaborar com a escola para dar esse tipo de orientação.

    Como ensinar uma criança a respeitar seu próprio corpo?
    A criança aprende a respeitar sendo respeitada. Isso se aprende em casa, com os pais. O corpo foi dado por Deus para vivermos neste mundo e é o lugar onde o Espírito Santo habita, que deve ser bem cuidado com comida, hábitos de higiene, preservação da intimidade e gratidão a Deus. Esses conceitos precisam ser vividos pelos pais para que que possam ser transmitidos aos filhos. Assim é que se desenvolve o respeito pelo corpo, por si mesmo e pelos outros. Com amor, muito amor, e dedicação.

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    fonte: http://www.revistaenfoque.com.br/index. ... teria=1056
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  5. #5
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    Re: Cris Poli - entrevistas

    Crianças diante do mundo
    Cris Poli
    [attachment=0:1vlymnab]Cris Poli.jpg[/attachment:1vlymnab]
    Cris Poli iniciou seu contato com Enfoque em julho de 2006, quando convidada pelo Grupo MK de Comunicação. Veio até nossa redação no Rio de Janeiro para participar de várias atividades, nos concedendo uma entrevista. Desde então, sempre acompanhando seu programa como Supernanny no SBT, a revista não apenas tem usufruído de suas orientações, como possui o privilégio de tê-la como nossa colunista. Cris aborda um tema no qual é especialista – educação – agregando a ele valores cristãos, como serva de Deus que é.


    Qual tem sido sua experiência com crianças com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade – TDAH? Como essas crianças podem ser diagnosticadas e qual o tratamento que devem receber em casa dado pelos pais, além do acompanhamento de terapeuta e medicamentos?

    Tenho pouca experiência com crianças com TDAH. Tive um aluno de 6 anos na primeira série da escola onde trabalho – Escola do Futuro, e ele tinha acompanhamento de um terapeuta e medicamentos. Quando tomava os medicamentos, conseguia se concentrar e trabalhar direitinho; sem os medicamentos, não conseguia ficar quieto nem um minuto nem se concentrar no trabalho que estava sendo realizado. Ele era consciente disso, apesar da pouca idade, e pedia que eu esperasse que ele tomasse o medicamento para começar a aula.

    Tenho visto que hoje é muito comum os pais dizerem que seu filho é hiperativo. Na maioria das vezes, porém, a criança não é hiperativa, mas simplesmente irrequieta e precisa de regras e disciplina. Creio que é muito mais fácil justificar o mau comportamento com um diagnóstico de hiperatividade do que assumir a autoridade de pai e agir com firmeza. Conversei bastante com uma psicóloga a respeito e ela disse que o TDAH somente pode ser diagnosticado, com certeza, por volta dos 7 anos. Antes disso, o diagnóstico não é seguro.

    Minha dica para os pais com filhos agitados ou que não param quietos: organizem o dia deles, coloquem regras e uma rotina diária com atividades de acordo com a idade, cuidando para não deixá-los muito tempo diante da TV ou do videogame. Observe o comportamento de seu filho, pergunte como ele é na escola e, se houver suspeita de um comportamento diferente, consulte um profissional competente.


    O que você acha da situação cada vez mais crescente nos lares em que a família é sustentada pela mãe, que é divorciada, e cuida sozinha dos filhos? Como ela deve suprir a ausência do pai? Ela deve ser a famosa “pãe”?

    A situação da mãe divorciada que cuida sozinha dos filhos e que sustenta a família é, de fato, cada vez mais freqüente. É uma situação muito difícil porque a presença do pai é superimportante na educação dos filhos. Devemos analisar cada caso isoladamente porque há muitas realidades. Há casais que estão separados, mas o pai é presente, faz visitas freqüentes e participa da educação dos filhos. Esse é o caso menos complicado porque a mãe, mesmo estando separada, tem o apoio parcial do pai das crianças.

    Existe o caso do pai que também é presente, mas tem uma visão completamente diferente da mãe sobre a educação dos filhos e nos finais de semana, quando está com eles, desfaz a educação que a mãe dá com tanto trabalho durante a semana. O que fazer nesse caso? É necessário uma conversa dos pais em busca de um acordo sobre a educação dos filhos, pensando no bem-estar das crianças.

    E tem o caso em que o pai é absolutamente ausente, não visita os filhos, não ajuda no sustento das crianças e fica tudo por conta da mãe. É difícil suprir a ausência do pai porque ele tem uma função específica e importante que mais ninguém pode exercer. Mas a mãe pode tomar uma atitude firme na educação que ela quer para seus filhos e se posicionar com força, sabedoria, muito amor e paciência. Claro que é difícil e pesado porque não há ninguém para compartilhar os problemas ou pedir uma opinião antes de tomar uma decisão. A presença de Deus na educação dos filhos é muito importante e de grande ajuda na orientação a ser dada em cada caso.


    O que você acha de dar mesada aos filhos? Existe uma idade mais apropriada? Como deve ser a educação financeira dada às crianças?
    Creio que as crianças devem aprender a dar valor às coisas e saber que tudo custa dinheiro e é conseguido com esforço e dedicação. A educação financeira pode e deve ser dada às crianças desde pequenas através de moedinhas que podem ser chamadas de sementinhas. Porquinhos ou caixinhas de poupança podem ser os nomes dados aos recipientes onde a criança deve ir guardando centavinhos para, num determinado momento, comprar algo com isso. É por meio de atos simples que as crianças começam a entender a importância dessa atitude. Creio que a mesada é importante para dar continuidade ao ensino iniciado com a poupança. Qual é a idade apropriada? Assim que a criança conheça os números e o valor do dinheiro e consiga somar e subtrair. Isso acontece por volta dos 6 ou 7 anos. Tem alguns livrinhos infantis que tratam o tema da poupança e da mesada que são bastante educativos e interessantes: Paulina e o Ipê Amarelo, de autoria de Álvaro Modernell, Zequinha e a Porquinha Poupança e A Cidade da Prosperidade, do mesmo autor.


    Como as crianças devem aprender a conviver com a violência? Se uma criança apanha sempre de um amigo da escola, por exemplo, que orientação os pais precisam dar?

    As crianças não devem aprender a conviver com a violência. Eles não devem se acostumar com a violência e não devem achá-la natural. Se isso acontece, as pessoas ficam insensíveis à agressão e ao desrespeito pelo próximo. As crianças devem ser ensinadas a rejeitar esse tipo de coisa porque violência gera violência. Se uma criança apanha sempre de um amigo da escola, primeiro ela tem que entender que esse não é um amigo. É simplesmente um colega de classe com o qual ele deve tentar fazer amizade. Amigo não bate. Se isso acontecer e, dependendo da idade da criança, a professora deve ser acionada para intervir na situação com medidas de disciplina e investigar o que está acontecendo.

    Não concordo com a orientação dada por alguns pais num caso como esse de revidar no colega, porque, com certeza, o problema não será solucionado e essa será uma atitude constante que não dará em nada. As mudanças que queremos que aconteçam na sociedade devem ser inculcadas nas crianças agora para que essa semente dê seu fruto na hora certa. Provérbios 22.6 diz: “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”.


    E, diante desse quadro geral de violência, é certo ficar criando medo nas crianças com relação a certas ameaças, como assalto, seqüestro etc.?

    Não creio que é certo ficar criando medo nas crianças com relação a certas ameaças de violência. Vivemos num tempo em que essas situações fazem parte do dia-a-dia, infelizmente, e as crianças ficam sabendo do horror desses acontecimentos pelos meios de comunicação. Mas todo o medo inculcado nos pequenos não é bom porque o medo paralisa e nos deixa inativos diante das circunstâncias. Se a solução dos problemas está fora de nosso alcance, pelo menos podemos orar e pedir a Deus que reverta essa situação e nos liberte dessa violência que assola nossas cidades, especialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro. O medo não vem de Deus e a oração move os céus e transforma as circunstâncias. Educar nossos filhos dentro dessa realidade é prepará-los para acreditar num futuro melhor.

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    fonte: http://www.revistaenfoque.com.br/index. ... ateria=955
    "Quero trazer à memória o que me pode dar esperança". Lamentações 3:21



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