INTRODUÇÃO

Um comportamento muito popular entre muitos cristãos é avaliar os pastores. São usados todos os tipos de critérios para determinar quem são os mais prósperos, os mais influentes, os mais talentosos, o mais eficientes. Pastores são avaliados e classificados cuidadosamente pela freqüência aos serviços, tamanho da membresia e escola dominical, títulos acadêmicos e honoris causa, livros e artigos escritos, números de mensagens dadas em conferências e convenções, e assim por diante. Tão popular quanto essa prática possa ser, é sumamente ofensiva para Deus.
Os primeiro versos de coríntios 4 focalizam a verdadeira natureza e marcas dos ministros de Deus. Revelam as diretrizes básicas e padrões pelos quais os ministros sejam avaliados. Em resumo, põe o ministro na perspectiva de Deus. Paulo revela que popularidade, personalidade, graus, e números não exercem nenhum papel na perspectiva de Deus, também não deveriam exercer nenhum papel em nossas perspectivas. Onde há doutrina sã e santidade pessoal não há nenhuma justificativa para classificar os servos de Deus, porém, quando esses dois essenciais são comprometidos, deve haver avaliação e confrontação (Rm 16:17 e 1 Tm 5:20)
Para nos ajudar a entender o propósito de Deus para com seus servos, Paulo dá três características do verdadeiro ministro, o verdadeiro servo de Cristo: a identidade dele, as exigências dele, e a avaliação dele.


I – OS VERDADEIROS MINISTROS DE CRISTO
A Identidade do Ministro

“Que os homens nos considerem, pois, como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus.” (1 Co 4:1)

Nesta lição, Paulo enfoca o papel e as responsabilidades dos líderes da igreja. A primera função do líder eclesiástico é a de servo. Assim os corintios deviam contemplar a seus líderes, não como cabeças de grupos e divisões dentro da congregação. Paulo havia empregado a palavra servos várias vezes na carta, agora o vocábulo “ministros” neste texto não é igual no grego bíblico como nas vezes anteriores. Em 1Co 3.5 ele já descrevera Apolo e a si mesmo como “servos, por meio de quem crestes”. Ali utilizou o termo diakonos, que designa o serviço de acordo com o proveito que ele traz para aquele a quem se serve. Agora ele usa uma palavra que designa sobretudo a subordinação e dependência do servo diante do senhor. Desta vez, no lugar de ser a palavra que se traduz como “diáconos”, é um termo que originalmente se usava na navegação: (hup?ret?s). O servo que Paulo fala aqui, um escravo romano particular. Nos grandes navios galeões haviam escravos cujo trabalho era remar o navio. O remador que ocupava o nivel inferior dos galeões romanos com mais um grupo de remadores que se encontravam na parte mais baixa dessa embarcação. Era um dos escravos que puxavam os grandes remos que moviam os galeões pelo mar que simplesmente seguiam a cadência do tambor. Os remadores tinham níveis; os do terceiro degrau, eram os da parte mais baixa, recebiam todo o suor e detritos dos que estavam encima deles. Ser servo como Paulo, é estar na parte mais baixa, é ser um huperetes. Paulo usa outro quadro. Ele compara os ministros como mordomos. O mordomo (oikonomos) era o escravo que tinha grande autoridade, ele era o principal escravo. Ele tomava conta da administração inteira da casa ou da propriedade; ele controlava o pessoal; os materiais; porém, apesar de controlar o pessoal doméstico, ele ainda era um escravo que seu mestre também tinha preocupações com ele. Qualquer que seja a posição de um homem na Igreja, qualquer que seja a sua eficiência ou qualquer prestígio que ele possa desfrutar, ele ainda permanece sendo servo de Cristo.

1. São chamados pela vontade de Deus
Ora, ninguém toma para si esta honra, senão quando é chamado por Deus, como o foi Arão. (Hb 5:4)

Em jogos esportivos, a honra recai ao competidor mais eficiente. O mesmo acontece nos negócios, guerra, políticas, e escola. O trabalho espiritual não está sujeito a essas regras. É dado por Deus como uma chamada, não como uma competição. Você quer ser um pastor ou professor de escola dominical? A honra é determinada, não é ganha. Você quer ser um evangelista, ajudando as pessoas a ouvirem e viverem na verdade de Deus? A chamada de Deus abre essas oportunidades. Se você quer fazer um trabalho espiritual significante, concentre-se nas disciplinas espirituais e deixe a competição para outra pessoa. Ninguém pode se tornar um ministro simplesmente porque quer tal honra. A Bíblia registra o desastre quando homens simplesmente quiseram tal honra: Corá (Nm 16), Saul (1 Sm 13:8-14), e Uzias (2 Cr 26:16-21). Leviticus 8 e 9 descrevem a cerimônia de ordenação de Arão e seus filhos. Eles foram lavados com água (Lv 8:6), vestidos com artigos de vestuário especiais (Lv 8:7-9), e untados com óleo (Lv 8:12). Eles colocaram as mãos deles sobre um touro jovem que foi morto (Lv 8:14-15) e em dois carneiros (Lv 8:18-19, 22-23). Isto mostrou que aquela santidade veio somente de Deus, não do papel sacerdotal. Ninguém pode “apoderar-se da honra” de ser ministro. Somente a eleição de Deus tem legitimidade para conceder a uma pessoa essa dignidade e responsabilidade.


2. Tem senso de responsabilidade ministerial
“Samuel crescia, e o Senhor era com ele e não deixou nenhuma de todas as suas palavras cair em terra. E todo o Israel, desde Dã até Berseba, conheceu que Samuel estava confirmado como profeta do Senhor.” (1 Sm 3:19-20)

Todas as palavras de Samuel se cumpriram ao pé da e toda a nação reconheceu que ele era fiel. Com o ministerio de Samuel, Jeová començou a revelar-se de novo no santuario de Siló. Uma nova época de revelação havia iniciado. Dã até Berseba indica a extenção geográfica de Israel. Dã, cidade no extremo norte e Berseba, cidade no extremo sul, representam a extenção da nação de Israel. O ministerio profético de Samuel alcançou a toda a nação de Israel. O silencio havia terminado. Mais uma vez Jeová dos exércitos se manifestava a seu povo. O Senhor demorou 16 anos na preparação do instrumento que iria usar para transformar a seu povo. Começou antes do seu nascimento com a devoção de seus pais e terminou com seu chamado para ser profeta. Tudo estava sobre o controle de Deus que tudo faz com perfeição e resultou com o inicio do ministerio de um dos homens mais destacados do Antiguo Testamento: o profeta Samuel. A vida do ministro de Deus precisa ser observada, respeitada e aprovada como a vida de Demétrius. Estima-se que ele tenha sido um missionário viajante e o portador da terceira carta de João. “De Demétrio, porém, todos, e até a própria verdade, dão testemunho; e nós também damos testemunho; e sabes que o nosso testemunho é verdadeiro.” ( 3 Jo 1:1). A expressão em negrito “e até a própria verdade” é incomum e expressa que a conduta deste homem se enquadra com o evangelho, de forma que a verdade do evangelho é declarado na vida dele.

3. São piedosos e íntegros
Vivemos em um mundo de constantes mudanças. Diariamente ocorrem mudanças radicais ao nosso redor que afetam nossas vidas. Entre as mudanças que mais nos afetam referem-se as de valores éticos e morais:
* A infidelidade conjugal e o divórcio são a cada dia mais aceitos;
* O engano nos negócios se considera algo normal.
* A libertinagem e a mentira se vê como alternativas naturais na vida
* O cinema, a televisão, os livros, revistas, internet e outras mídias —todos eles refletem essas mudanças do valores tradicionais.
Os ministros devem estar seguros em um estilo de vida indicado para um ministro de Deus diante de uma cultura moderna sem Cristo. A doutrina tem que ser confirmada por um estilo de vida santo porque tem implicações para suas vidas no seu lar, na igleja, trabalho, diante do governo e diante do mundo inconverso. Diante de um mundo religioso pagão, o lider cristão tem que ser irreprensível. Paulo escreveu a Tito indicando tres áreas específicas da vida aonde seus testimunho deve ser exemplar. O líder cristão deve ser:
* Irreprensível em seu lar 1:6
* Irreprensível em sua vida pessoal 1:7–8
* Irreprensível no uso da Palavra de Deus 1:9

4. São comprometidos com a Palavra de Deus (2 Tm 2:15; 4:2)
Os líderes devem ser um exemplo para os demais em todos os sentidos. Paulo estava preocupado com a influência que a sociedade pagã exercia na igleja de Creta. Todo mundo professava conhecer a Deus, mas suas vidas demostravam que não connheciam e que não tinham interesse. Eram pagãos que só de nome se presentavan como cristãos. Muitos crentes queriam a salvação que Cristo lhes oferecia, mas sem mudarem suas vidas. Queriam continuar gozando a vida anterior enquanto gozavan dos privilegios que o evangelho e o que o povo de Deus lhes ofereciam. Como se poderia resolver esse problema? Era evidente que não se poderia resolver este problema com os sermões dominicais. Los regaños desde el púlpito no podrían transformar sus vidas. Então, o que se poderia fazer? A solução esstava em varões dedicados a Deus que poderiam viver una vida exemplar frente aos demais. Ao verem a transformação genuína que Deus havía feito na vida de tais líderes, os demais irmãos quiseram imitá-los. O ministro é um exemplo do uso da Palavra de Deus (Tt 1:9). As pessoas não vem à igreja para ouvir outra opinião humana mas, devem vir a nós para ouvir a voz de Deus. Não necesitamos de outra fonte.

II – A MISSÃO DOS MINISTROS DE CRISTO

1. Serviço
Não é exigido dos ministros somente sucesso. O ministro mais eficiente no Antigo Testamento Velho foi um profeta que provocou a salvação das pessoas em todos os lugares em que ele foi. Não só a tripulação inteira do barco no qual ele viajou foi salva, mas a população inteira de Nínive estimada em dois milhões de pessoas foram salvas (Jn 3:5). Se Jonas estivesse vivo hoje, seriam escritos livros sobre ele, conferências com ele seriam intensas, seriam feitos muitos vídeos. Contrastando Jonas com outro profeta que pregou durante trinta anos sem ver uma única conversão, Jeremias estaria sentando na fila de trás em uma das palestras de Jonas. Quem seria mais fiel entre ambos? Quando Jesus entrou em cena, ninguém nunca o confundiu com Jonas. Eles pensaram que Ele era Jeremias (Mt 16:14). Você pode não ser notado, aplaudido, ou receber tapinhas de aprovação nas costa, mas, assim como Jeremias, seja fiel.

2. Mordomia
A Igreja não é o apêndice do sacerdócio; mas o ministro é o mordomo de Deus para a Igreja. Todos os líderes só deveriam ser avaliados pelo padrão de fidelidade a Cristo, pela probidade deles em controlar os mistérios confiados a eles. O mordomo trabalha na ausência do seu Senhor devendo ser sempre completamente responsável. Ele não deve ousar divergir levemente as ordens do seu senhor, nem tentar melhorá-las com sua própria sabedoria para agradar a outros.

3. Fidelidade
A base da avaliação divina será a fidelidade, não o rendimento logrado. O que temos recibido deve usado para Ele. Não importa quantos recursos tenhamos porque o Senhor é que os provê. A chave está como os usamos. Quem tem recebido muito é responsável por muito. Somos somente seus ajudantes, administradores do que pertence ao Senhor. Todos os recursos são dele; devemos usar-los para Seu beneficio e não esperar nenhuma glória, nem nos jactar-mos. Não estamos nesta obra para criar ou manter uma boa imagem pessoal. Somente Ele conhece a intenção do coração e é o que interessa. Não há porque colocar nossas realizações em exibição. O que você está fazendo com os recursos que Deus lhe entregou? Está trabalhando para si mesmo, ou para Ele? Está aproveitando nos limites de suas capacidades o que Deus lhe entregou? Quando um general romano conquistava um inimigo, desfilava com seu exército vitorioso pelas ruas da cidade exibindo seus prêmios. No sempre final, um pequeno grupo de cativos que haviam sido condenados eram levados ao coliseo, aonde lutariam contra bestas selvagens e com toda certeza morreriam. A atitude dos corintios representa um perigo, pois manifestavam jactancia, autosatisfação e um grande sentido de superioridade quando se comparavam com outros. Este era um forte contraste com a conduta dos apóstolos, que apesar de sua posição privilegiada diante do Snhor, se sentiam como presos de guerra condenados a morrer. Os corintios se comportavam como esses generais que marchavam na frente, enquanto os apóstolos se podia comparar com o pequeno remanescente de presos que iriam morrer. Algo andava mal. Por quê os corintios esperavam que o mundo os honrasse?

III – MINISTROS DOS MISTÉRIOS DE DEUS
Os mistérios são essas coisas que não tinham sido reveladas antes, mas tinham sido feitas conhecidas agora. Os mistérios não podem ser entendidos pelo homem natural. É só o Espírito de Deus que pode levar as coisas de Cristo e pode mostrá-las a nós. O mistério aqui é de fato o evangelho, a Palavra de Deus. Considerando que nós somos os mordomos dos mistérios de Deus, nós somos divulgadores dsses mistérios.

IV – AVALIAÇÃO DOS MINISTROS DE CRISTO

1. O juízo dos outros (v. 3)

Os coríntios avaliaram eloqüência e sabedoria humana. Paulo rejeitou este padrão para avaliar os líderes. Ele estava sutilmente atento às críticas hostis e malévolas e difamações dos oponentes incansáveis dele, pode sentir a atmosfera, se era de amor ou de suspeita porém, não rejeitou críticas humanas legítimas com estas palavras. Ele não rejeitou o uso apropriado de discernimento entre pessoas boas ou más. Primeiro, há muitos fatores publicamente ou pessoalmente desconhecidos na vida de cada pessoa que, se conhecidos, mudariam nossa visão sobre essas pessoas. Segundo, nós não podemos ver os motivos internos que estão motivando as ações externas das pessoas. Uma vez que os verdadeiros motivos são conhecidos, podemos entender as ações e atitudes de maneira totalmente diferentes. Quantos homens perderam toda a motivação que tinham para viverem vidas respeitáveis por não entenderem o papel deste tribunal, o juízo dos outros.


2. O juízo próprio
Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós, ou por qualquer tribunal humano; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo.

Se Paulo se absolveu, ele deve ter se julgado previamente. Mas a absolvição dele não será entendida como se cobrisse toda a vida e caráter dele, mas será limitada ao assunto do contexto: a fidelidade dele como mordomo dos mistérios de Deus. Nossa absolvição através da consciência não é infalível. Cremos que a consciência é mais segura quando condena do que quando absorve. O crescimento do caráter cristão se dá em grande parte quando descobrimos que coisas que nós pensamos que eram tão inocentes, na verdade, não eram como nós pensávamos.

3. O juízo de Deus (v. 5)

Com respeito à avaliação dos coríntios sobre seu ministério, Paulo não se preocupou se os coríntios ou qualquer tribunal humano o julgassem. Só Deus poderia saber como Paulo tinha sido fiel aos mistérios que Deus tinha revelado a ele. Esta declaração de Paulo não pretende indicar que todos os ministros recebem uma carta branca para fazer o que eles pensam que é certo até que Deus os julgue. O que Paulo está dizendo é que os homens não devem usurpar o julgamento do Senhor julgando os ministros do Senhor de acordo com a própria sabedoria deles. Os coríntios estavam julgando os ministros deles desta maneira.

4. O juízo do tribunal de Cristo
É a suprema corte. Ainda que as pessoas que nos cercam estejam fazendo avaliações superficiais sobre nós, e ainda que nossa consciência esteja nos desculpando, ou então nos acusando, em nenhum outro julgamento há infalibilidade absoluta como o tribunal de Cristo. Aquele julgamento não é falível porque em Cristo todas as coisas escondidas que estão na escuridão dos porões do coração são todas manifestas. Nele, as deliberações do coração, quer dizer, os motivos pelos quais as ações fluem, são todas transparentes e legíveis. Jesus Cristo, tem o conhecimento supremo sobre nós, e em todos os momento das nossas vidas está proferindo a palavra final sobre nosso caráter. A avaliação dele ab-rogará os juízos dos demais tribunais. O que os demais servos comentam sobre as contas do mordomo, a distribuição de providências, e administração da casa? Ele tem que fazer os livros dele, e dar conta do trabalho só para o senhor dele. O gladiador, na arena, não nota muito se os dedos polegares da populaça estão para cima ou abaixo, entretanto era o sinal para a vida e o outro para a morte dele. Ele olhava para o lugar onde, entre as cortinas roxas, do imperador. O tribunal final é Jesus Cristo, e o que Ele pensa de cada um de nós. Nosso Mestre divino não comete nenhum erro julgando a probidade dos ministros a quem ele confiou o evangelho e a igreja.

CONCLUSÃO
Os crentes coríntios tinham gastado muita energia em fazer julgamentos que interessavam a vários líderes. Tenhamos cuidado para não tirar conclusões precipitadas se alguém é ou não é fiel. Quando Jesus vier, ele trará nossos segredos mais profundos e revelará nossas motivações na Sua obra e então dará a todos o elogio que é devido Disse-lhe o seu senhor: “Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.” Mt 25:21. É fundamental que após esta aula você tenha a visão correta do ministério cristão para não incorrer em dois extremos comuns. De um lado, ministros não são os senhores da igreja, por outro lado, ministros não são escravos das pessoas. Eles são servos de Cristo, encarregados de entregar a verdade dele, quer os homens ouçam-na ou não.

Bibliografia:
1. Fricke, Roberto ; Sánchez, Gustavo ; Caruach??n, César ; Hill, Thomas W. ; Baldeón, Edgar ; Editorial Mundo Hispano (El Paso, Tex.): Comentario B??blico Mundo Hispano 1 Y 2 Corintios. 1. ed. El Paso, TX : Editorial Mundo Hispano, 2003, S. 65
2. Dicionário Houaiss da lingual portuguesa, versão 1.0
3. Boor, Werner de: Comentário Esperança, Primeira Carta De Paulo Aos Coríntios; Comentário Esperança, 1 Coríntios. Editora Evangélica Esperança; Curitiba, 2004; 2008
4. MacArthur, John: 1 Corinthians. Chicago : Moody Press, 1996, c1984, S. 95
5. Barton, Bruce B. ; Veerman, David ; Taylor, Linda Chaffee ; Comfort, Philip Wesley: Hebrews. Wheaton, Ill. : Tyndale House Publishers, 1997 (Life Application Bible Commentary), S. 64
6. Lloyd, Roberto: Estudios B??blicos ELA: El Rey Verdadero (1ra Y 2da Samuel). Puebla, Pue., México : Ediciones Las Américas, A. C., 1993
7. Carson, D. A.: New Bible Commentary : 21st Century Edition. 4th ed. Leicester, England; Downers Grove, Ill., USA : Inter-Varsity Press, 1994, S. 3Jo 9
8. Jamieson, Robert ; Fausset, A. R. ; Fausset, A. R. ; Brown, David ; Brown, David: A Commentary, Critical and Explanatory, on the Old and New Testaments. Oak Harbor, WA : Logos Research Systems, Inc., 1997, S. 1Co 4:1
9. Barclay, William, lecturer in the University of Glasgow (Hrsg.): The Letters to the Corinthians. Philadelphia : The Westminster Press, 2000, c1975 (The Daily Study Bible Series, Rev. Ed), S. 36
10. Porter, Rafael: Estudios B??blicos ELA: Sólo Faltaba El Amor (1ra Corintios). Puebla, Pue., México : Ediciones Las Américas, A. C., 2005, S. 42
11. Maclaren, Alexander: Expositions of Holy Scripture. Heritage Educational Systems, 2008; 2008, S. 1Co 4:3
12. Garland, David E.: 1 Corinthians. Grand Rapids, Mich. : Baker Academic, 2003 (Baker Exegetical Commentary on the New Testament), S. 125
13. Pratt, Richard L., Jr: I & II Corinthians. Nashville, TN : Broadman & Holman Publishers, 2000 (Holman New Testament Commentary; Holman Reference 7), S. 59
14. Lenski, R. C. H.: The Interpretation of St. Paul's First and Second Epistle to the Corinthians. Minneapolis, MN. : Augsburg Publishing House, 1963, S. 160
15. Johnson, Alan F.: 1 Corinthians. Downers Grove, Ill. : InterVarsity Press, 2004 (The IVP New Testament Commentary Series 7), S. 77
16. Courson, Jon: Jon Courson's Application Commentary. Nashville, TN : Thomas Nelson, 2003, S. 1032
17. Barton, Bruce B. ; Osborne, Grant R.: 1 & 2 Corinthians. Wheaton, Ill. : Tyndale House, 1999 (Life Application Bible Commentary), S. 60
18. Chafin, Kenneth L. ; Ogilvie, Lloyd J.: The Preacher's Commentary Series, Volume 30 : 1, 2 Corinthians. Nashville, Tennessee : Thomas Nelson Inc, 1985 (The Preacher's Commentary Series 30), S. 57
19. Spence-Jones, H. D. M. (Hrsg.): The Pulpit Commentary: 1 Corinthians. Bellingham, WA : Logos Research Systems, Inc., 2004, S. 154
20. McGee, J. Vernon: Thru the Bible Commentary. electronic ed. Nashville : Thomas Nelson, 1997, c1981, S. 5:19-20
21. Porter, Rafael: Estudios B??blicos ELA: Una Vida Distinta (Tito). Puebla, Pue., México : Ediciones Las Américas, A. C., 1986

Extras:
Para você sentir mais confiança na pronúncia do grego, postamos anexo os mp3 das palavras gregas citadas nesta lição


› Veja Mais: [Lição 4] Despenseiros dos mistérios de Deus