Como as abelhas

«Examinai as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de Mim testificam.» S. João. 5:39

Há diversas maneiras de ler a Bíblia, mas somente uma produz benefícios reais.

H. P.Barker, um mestre em ilustrações, descreveu certa vez três coisas que observou em um jardim entre plantas e flores. O que primeiro chamou a sua atenção foi uma borboleta que com o seu lindo colorido adejava de flor em flor, tocando-as levemente num vôo nervoso, sem delas tirar nenhum benefício. Após a borboleta, aproximou-se um botânico, com um grande caderno, uma régua e um microscópio. Gastou algum tempo em cada flor, examinando as diferentes espécies. Registou abundantes anotações, mas ao concluir o seu trabalho, o seu conhecimento estava sintetizado num caderno; pouquíssimo ficou retido na sua mente. Então, uma laboriosa abelha aproximou-se, penetrando numa flor aqui, noutra ali, mas retirando-se de cada flor carregada de néctar com o qual produziria o mel. Penetrava vazia, mas ao retirar-se, levava consigo algo.

Há os que lêem a Bíblia saltando como as borboletas, de uma passagem favorita a outra, tirando limitado proveito do que lêem. Outros, há semelhança dos cientistas, estudam com espírito crítico; fazem as suas anotações, mas não alimentam a alma. E há ainda aqueles que, como a abelha tomam tempo para extrair do Sagrado Livro o néctar inspirado, tão necessário à vida espiritual, esforçando-se por alimentar o coração com a doçura celestial.


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