Análise de crânios mostra que não descendemos dos Neandertais

Por Maggie Fox

WASHINGTON (Reuters) - Pesquisadores norte-americanos disseram na segunda-feira que obtiveram fortes evidências de que os homens modernos não descendem dos Neandertais.

Uma análise por computador do crânio de homens modernos, Neandertais, macacos e primatas mostram que somos substancialmente diferentes, fisicamente, daqueles seres.

A paleoantropóloga Katerina Harvati, da Universidade de Nova York, disse que os Neandertais devem ser considerados espécies separadas do Homo sapiens, e não sub-espécies.

"Nós interpretamos a evidência apresentada como um suporte à visão de que os Neandertais representam uma espécie humana extinta e portanto rejeitamos o modelo de continuidade regional para a Europa", escreveu Harvati com colegas nos documentos da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

Alguns antropólogos acreditam que os Neandertais, extintos há 30 mil anos, devem pelo menos ter contribuído para os ancestrais dos modernos europeus.

Há forte evidências de que os Homo sapiens neanderthalis, como são conhecidos cientificamente, interagiam com os mais modernos Cro-Magnons, ancestrais dos homens modernos, Homo sapiens sapiens. Harvati e sua equipe combinaram moderna tecnologia por computador com o método de tentativa e erro de determinação de espécies.

Eles examinaram os crânios de homens modernos e Neandertais e 11 espécies de primatas não-humanos como chimpanzés, gorilas e babuínos.

Eles mediram 15 crânios-padrão e marcas faciais e utilizaram análises tridimensionais para sobrepor umas imagens às outras.

A análise mostrou que as diferenças medidas entre homens modernos e Neanderthais eram significativamente maiores que aquelas encontradas entre sub-espécies de macacos e outros primatas.

http://br.news.yahoo.com//040126/5/hyut.html


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