Evangelização - Onde Buscar Direção?
Onde buscar direção? - Artigo 1 Evangelização
Muitos de nós discutimos as Escrituras com pessoas, freqüentemente sem ter nenhuma idéia exata de qual seja o nosso objetivo. Ainda que o último alvo seja a conversão delas, é possível que sejamos vagos ou mesmo mal-orientados em como conseguir isso. O que é que queremos fazer com essas pessoas? Queremos que elas se tornem o quê? E como começamos para chegar nesse alvo?
Com certeza não sou nenhum perito no assunto. Homens, e mulheres também, que têm convertido mais pessoas do que eu, com certeza poderiam dizer-lhe coisas de que eu não seria capaz, e com o peso da experiência deles. Eu, contudo, passei muito tempo da minha vida convivendo com as Escrituras, tentando aprender como compreender e ensinar a Bíblia. E, com o passar dos anos, desenvolvi uma filosofia própria a respeito da leitura e do ensino da Palavra. Eu diria que o princípio mais elementar que sustenta todas as minhas tentativas acha-se em 2 Timóteo 3:16-17. Esses versículos apresentam dois pontos principais. Um é a importância de todas as Escrituras. O outro é a suficiência das Escrituras. Creio que alguém que tenha me ouvido ou lido depois de um tempo poderia deduzir serem esses os meus princípios, mesmo sem que eu mencionasse este texto.
Se as Escrituras, de fato, contêm todo o necessário para tornar completos os porta-vozes de Deus, para preparar o homem de Deus para toda boa obra, em que lugar da Bíblia poderíamos encontrar conselho e orientação que nos possibilitem executar a tarefa de evangelização com sabedoria e entendimento? Os textos em que Jesus afirma: "Portanto, vós orareis assim", nos parecem um início lógico para aprendermos a orar. A longa exortação de Paulo aos coríntios acerca da coleta (2 Coríntios 8-9) nos parece a fonte básica para aprendermos a dar. Onde, porém, encontraremos orientação sobre os objetivos da evangelização?
Reflita por alguns minutos, e perceberá que há dois lugares nas Escrituras onde é mais provável encontrar este conselho. Um deles é a comissão apostólica, na qual Jesus dá ordens a seus apóstolos escolhidos ao enviar-lhes ao mundo. Se cuidadosamente lermos os vários relatos dessas ordens, conhecemos todos os fundamentos a respeito do que o Senhor de todo o universo quer que seja realizado no mundo. O outro é o relato da execução dessa comissão por parte dos apóstolos. O registro em Atos nos ensinará muito se, ao lermos, realmente estivermos querendo achar as orientações.
Sei que a comissão, no fim dos evangelhos, pertence sobretudo aos apóstolos e não se dirigia diretamente à igreja; e, por conseguinte, sei que alguns dos pormenores serão mal-interpretados se não levar em conta esse aspecto. (Aliás, não conheço ninguém que de fato pense que todo cristão deva ir "por todo o mundo", e assim a comissão tem sido em grande parte modernizada para uma ordem de enviar dinheiro.)
Por outro lado, será que Jesus ainda quer que todo o mundo seja evangelizado, mesmo após a era apostólica? Em caso afirmativo, então, como pressuponho que os alunos do Novo Testamento admitirão, todos nós, discípulos comuns, que temos alguma coisa que podemos fazer quanto a essa tremenda tarefa, devemos ser capazes de nos voltar para as ordens que Jesus deu aos apóstolos a fim de obter alguma orientação acerca do que Jesus quer exatamente que seja concretizado no mundo.
Já não tenho muito espaço neste artigo. O que farei a seguir é apresentar um resumo dos objetivos que Jesus estabeleceu na comissão apostólica. Enquanto isso, por que não ler e meditar em Mateus 28:16-20; Marcos 16:15-16; Lucas 24:44-49; João 20:21-23 e Atos 1:1-8, a fim de ver se você consegue analisar essas ordens apostólicas em algumas categorias básicas? Lembre-se: você está procurando o que Jesus queria ver realizado no mundo. Os resultados da minha análise conduzem a três objetivos principais. Veja se o seu resultado confere com o meu.
Nos anos recentes, contudo, além de usar essa comissão como parte de um manual de treinamento para obreiros (É só uma idéia! Não escreva pedindo!), também recorri esse material como ponto de partida para as minhas explicações do cristianismo aos de fora. Não é lógico? Se Jesus está aqui dando orientações sobre o que deseja ver realizado no mundo, isso não nos fala do que seja de fato o verdadeiro cristianismo?
- por L. A. Mott, Jr.
Evangelização - O propósito dos séculos
O propósito dos séculos - Artigo 3 - Evangelização
A comissão que Jesus deu aos seus apóstolos mostra as áreas em que os que anunciam boas novas precisam se preparar, se desejam cumprir o propósito dele no mundo (veja a defesa dessa posição nos artigos sobre evangelização nos dois números anteriores).
O relato de Lucas acerca da comissão (24:44-47) não assume a forma de ordem. Antes, a narrativa ressalta o cumprimento da profecia do Antigo Testamento. Duas coisas são "escritas": Œ o Messias sofreria e ressurgiria dos mortos, e
Evangelizaçã - Testemunho Apóstolos Respeito à Ressurreição
O Testemunho Dos Apóstolos Com Respeito à Ressurreição - Artigo 5 - Evangelização
Estamos examinando a comissão apostólica a fim de nos orientar em nosso trabalho evangelístico. O que exatamente Jesus queria que fosse feito no mundo? Ouçamos o que ele diz e aprendamos com ele.
Os escritos de Lucas se concentram no testemunho apostólico. "Vós sois testemunhas destas coisas" (Lucas 24:48). "Sereis minhas testemunhas" (Atos 1:8).
Essa linguagem é, às vezes, empregada com desleixo e descaso em nossos dias. As pessoas falam de "testemunhar" por Jesus sem tê-lo experimentado da forma que se vê nesses textos. Não somos testemunhas no sentido especial desse termo, empregado em referência aos apóstolos. Eles viram Jesus que "depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas provas" (Atos 1:3; veja Lucas 24:36-43) e foram enviados como testemunhas de sua ressurreição (Atos 1:22).
Ainda assim, creio que esse elemento da comissão apostólica deva fornecer a orientação para o nosso trabalho hoje. Isso porque, se o testemunho dos apóstolos é o meio pelo qual as pessoas se achegam à fé (João 17:20; veja 20:30-31), então devemos estar preparados para enfrentar o mundo descrente no qual vivemos com esse testemunho apostólico sobre a ressurreição de Jesus.
Várias abordagens poderiam ser usadas. Ao invés de tentar complicar, eu geralmente simplifico, limitando o estudo ao evangelho de João. Essa abordagem apresenta o testemunho da ressurreição enquanto estabelecendo a divindade de Jesus e, por conseguinte, a autoridade por trás da comissão (Mateus 28:18).
João começa com um prefácio (1:1-18). Bem, o prefácio nada prova. A prova vem mais adiante. Mas o prefácio rapidamente põe diante do leitor o que o autor pensava de Jesus. Para encurtar, simplesmente chamo a atenção para a afirmação da divindade.
Depois, ao prosseguirmos, procurando as referências de João à importância da ressurreição, chegamos a João 2:13-22, em que Jesus recorre à ressurreição como grande sinal autêntico a sua afirmação e confirma a sua autoridade (veja Mateus 12:38-40). Mas, para entendermos esse assunto, primeiramente precisamos analisar a acusação contra Jesus, a razão dos judeus terem insistido em matá-lo -- pois a ressurreição era o inverso da morte e a abolição do veredicto dos judeus com respeito a Jesus.
Quatro textos são de especial importância. O primeiro é João 5:17-18. Os judeus já perseguiam a Jesus por curar no sábado, mas, quando ele chamou Deus de Pai, "os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era o seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus". O discurso seguinte de Jesus não explica que os judeus se enganaram quanto à sua afirmação, mas sim, confirma a impressão deles e explica a sua igualdade em relação a Deus. Os judeus tinham tão pouco sucesso nas controvérsias com Jesus acerca do sábado, que a acusação de violar o sábado nem é mencionada no seu julgamento. Mas, a outra acusação persiste -- e Jesus, por fim, seria crucificado por ter afirmado que era Deus.
A segunda passagem é João 8:56-59. Jesus afirma ter existido antes de Abraão, afirmação que é tida como blasfêmia. Então "pegaram em pedras para atirarem nele" -- de novo, por ter afirmado que era Deus.
A terceira passagem explica o pecado em questão, do modo em que os judeus o entendiam. Quando Jesus afirmou: "Eu e o Pai somos um" (neutro: uma coisa, uma natureza, não uma pessoa), "pegaram os judeus em pedras para lhe atirar", respondendo ao desafio dele com a explicação: "Não é por obra boa que te apedrejamos, e sim por causa da blasfêmia, pois, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo" (João 10:30-33).
A última passagem é João 19:7. Pilatos tinha rapidamente percebido além do véu das acusações políticas sem fundamento, e os judeus estavam, por fim, voltados para a sua verdadeira queixa contra Jesus: "Temos uma lei, e, de conformidade com a lei, ele deve morrer, porque a si mesmo se fez Filho de Deus."
Não tenho muito espaço aqui e terei de finalizar o argumento no próximo artigo. Enquanto isso, reflita: quatro vezes os judeus tentaram matar Jesus, conseguindo na última vez, e sempre o motivo era o mesmo. Eles faziam questão que ele morresse por causa de suas alegações ultrajantes a respeito da própria natureza. Por fim, foi morto acusado de blasfemar quando afirmava ser Deus.
Se foi essa a acusação que o Sinédrio usou para matar Jesus, qual o significado de sua ressurreição dos mortos pelo poder do Deus Todo-Poderoso?
-por L. A. Mott, Jr.
Evangelização - O Testemunho Apostólico da Ressurreição
O Testemunho Apostólico da Ressurreição - Artigo 6 - Evangelização
No artigo anterior desta série, o realce foi posto sobre o significado da ressurreição, conforme foi apresentada no evangelho de João. O prólogo de João põe rapidamente diante do leitor o ponto de vista do autor sobre Jesus, particularmente sua divindade: "...o Verbo era Deus..." (1:1). Pulando a narração da primeira introdução de Jesus ao mundo (1:19 - 2:11), o último artigo chamou atenção para a resposta de Jesus quando desafiado para um "sinal". Ele apelou para sua ressurreição como a grande demonstração de seu messiado e divindade (2:13-22). O melhor comentário sobre este assunto é a repetida referência de João à acusação pela qual os judeus insistiam que Jesus precisava ser morto. Quatro vezes volta o assunto. Jesus tinha que morrer por causa de sua declaração de divindade (5:17-18; 8:56-59; 10:30-33; 19:7). Quando Deus Todo-Poderoso levantou Jesus dentre os mortos, como poderia essa ressurreição ser entendida de outro modo senão como uma reversão do veredito do Sinédrio, uma completa defesa de Jesus da acusação de blasfêmia, e a prova conclusiva de sua divindade?
Agora, considere a evidência da ressurreição, o sumário do testemunho apostólico (capítulo 20). Cedo, no primeiro dia da semana, Maria Madalena, com algumas outras mulheres ("não sabemos" no versículo 2; veja Mateus 28:1; Marcos 16:1; Lucas 24:1), foi ao túmulo e o encontrou vazio. Maria, evidentemente correu na frente das outras, encontrou Pedro e "o outro discípulo, a quem Jesus amava", provavelmente João, e relatou somente que o corpo tinha sido retirado "e não sabemos onde o puseram" (versículos 2 e 13). Observe a lentidão em entender!
Pedro e João correram ao túmulo. João correu mais do que Pedro, chegou primeiro, "e curvando-se e olhando dentro" (Interessante! Uma só palavra em grego: a idéia de se dobrar para olhar de perto alguma coisa), ele viu os lençóis de linho nos quais o corpo de Jesus tinha sido envolvido (19:40), mas não entrou no túmulo (versículos 3-5). Pedro então chegou e correu diretamente, passando por João, e entrou no túmulo (Característico!). O que ele observou é relatado: ele viu os lençóis de linho caídos, e o lenço, que estivera sobre sua cabeça, não estava com os panos de linho, mas enrolado separado em outro lugar (consistente com a teoria do "corpo roubado"?). João, então, entrou, "viu e creu" (versículo 8), o versículo 9 explicando porque ele creu e somente ao ser impressionado pelo que observou no túmulo.
Estes dois discípulos foram para casa, mas Maria voltou. Ela parou e olhou no túmulo, viu dois anjos, mas ainda pensava que o corpo de Jesus tinha sido meramente removido. Ela se voltou e viu Jesus, mas não o reconheceu! Somente quando falou seu nome, Maria, ele abriu o véu e ela o reconheceu como "Raboni" (Mestre). Seguindo a determinação do Senhor, ela relatou aos discípulos o que tinha visto e ouvido (versículos 11-18). (Surpreendentemente, ou talvez não, eles demoraram a crer. Veja Marcos 16:9-11 e Lucas 24:11. Eles duvidaram que pudéssemos crer.)
Naquele mesmo primeiro dia da semana, Jesus apareceu ao grupo de discípulos e mostrou-lhes suas mãos e seu lado. Eles chegaram a uma sólida convicção sobre a ressurreição e somente depois de verem tais evidências (versículos 19-23).
Mas Tomé estava ausente e não creu nos outros: "Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e ali não puser o dedo, e não puser a mão no seu lado, de modo algum acreditarei" (versículos 24-25). Alguns censuraram Tomé, mas eu me regozijo com sua determinação de cabeça dura, para crer somente com evidência suficiente. Sua fé definitiva me dá uma forte base para crer.
Uma semana mais tarde Jesus apareceu novamente para o grupo, desta vez incluindo também Tomé, e lhe deu a oportunidade que ele buscava. Não nos foi dito se ele realmente tocou suas mãos e o seu lado, mas somente que, confrontado com a evidência, Tomé lhe confessou: "Senhor meu e Deus meu!" (versículos 26-29).
Depois de relatar a cena, João conclui sua apresentação de evidência com a afirmação de que tais sinais tinham de ser escritos "para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus" (versículos 30-31).
Resta uma coisa, o re-exame das testemunhas. Poderiam elas ter-se enganado ou iludido? Não é possível. Considere o que elas estavam dizendo: "Estivemos com ele saindo e entrando durante quarenta dias. Comemos e bebemos com ele. Nós sabemos!" Certamente elas sabiam se tinham visto Jesus vivo ou não.
Então, poderiam elas ter deliberadamente perpetrado uma mentira, sabendo todo o tempo que era uma mentira? Não, em meu ponto de vista, quando elas nada tinham a ganhar e tudo a perder tomando tal posição. Não, quando elas estavam dispostas a sofrer a perda de todas as coisas, a humilhação e o tratamento desonroso de criminosos, espancamentos, prisão, e finalmente a morte, tudo por causa do seu testemunho, que elas tratavam como algo que não seria renegado a todo custo. (Em que você crê bastante fortemente para morrer por isso?)
Você pode ser capaz de engolir essa linha, mas ela me dá indigestão intelectual. Eu creio que Jesus foi levantado dentre os mortos. Eu creio que ele é o Filho de Deus.
-por L. A. Mott, Jr.
Evangelização - A pregação das boas novas
A pregação das boas novas - Artigo 7 - Evangelização
Não deixe de ter em mente o objetivo global que ligam todos os integrantes. Estamos estudando a comissão que Jesus deu a seus discípulos (a "grande comissão"), na tentativa de encontrarmos uma orientação com respeito ao ensino da palavra de Deus aos perdidos. Também sugeri essa comissão como um ponto de partida lógico com o qual devemos começar com as pessoas que permitem estudar conosco. Pois, se essas ordens que Jesus deu para seus apóstolos cumprirem, na realidade, falam do que Jesus queria que fosse cumprido no mundo, então; quando tivermos entendido essas diretrizes, saberemos o que é o cristianismo.
Estudamos a posição dos apóstolos como testemunhas da ressurreição e a indispensabilidade de seu testemunho como meio de levar as pessoas à fé. Agora vamos para o evangelho de Marcos e para a ordem: "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (Marcos 16:15). Uma vez que isso era o que Jesus queria ver realizado, se queremos realizar a sua obra, teremos de entender o evangelho e ser capazes de explicá-lo aos perdidos. Este é o momento de introduzir as lições sobre o caminho da salvação.
Quando explico o evangelho a alguém, começo com Marcos 16:15-16 -- tudo o que faço começa com a comissão -- e depois parto para duas outras passagens importantes para explicar o evangelho. Comece a sua explanação extraindo tudo o que puder de Marcos 16:15-16.
A palavra em grego que equivale a "evangelho" referia-se primeiramente a uma recompensa dada a um mensageiro por entregar as "boas novas", e depois veio a designar a própria mensagem. O termo podia ser aplicado a qualquer relato agradável, por exemplo, a vitória na batalha. Mas o contexto de Marcos 16:15-16 mostra uma menção das boas novas da salvação possibilitada por Jesus Cristo.
Jesus previu que, assim como a sua vinda havia dividido pessoas em dois grupos -- dos que criam e dos que não criam -- o mesmo ocorreria com a pregação do evangelho: "Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado". A pregação do evangelho não produziria muitos grupos. Somente dois! Alguns creriam, seriam batizados e salvos. Alguns não creriam e seriam condenados. Muitos dos que hoje se propõem falar de Jesus multiplicam as possíveis reações ao evangelho e, sobretudo, falam de crentes verdadeiros que não serão batizados. Jesus conhecia, contudo, somente dois grupos. Atos 2:41; 8:12 e 18:8 são exemplos que mostram que Jesus sabia o que estava falando quando mencionou somente duas reações possíveis ao evangelho. Os crentes eram batizados. Eram os descrentes que não eram batizados.
A segunda passagem fundamental é 1 Coríntios 15:1-8. Não gasto muito tempo com essa passagem, mas sem dúvida ela chama a atenção ao resumir o evangelho. Ela mostra que a salvação de que ali se trata é a salvação de nossos pecados e a liga com a morte e a ressurreição de Jesus Cristo.
O restante do tempo é gasto em Romanos, capítulos 1 a 3. Essa epístola contém a mais completa exposição do evangelho nas Escrituras. Os três primeiros capítulos não apenas explicam o evangelho, mas são também especialmente valiosos para o que se faz para convencer alguém de seu pecado e de seu estado de perdição, e da necessidade que tem do evangelho para ser justificado diante dos olhos de Deus.
Paulo anuncia o assunto de sua epístola em Romanos 1:16-17, mas antes de explicar e de elaborar o que disse (como faz em Romanos 3:21-26), ele demonstra a profunda necessidade que o homem tem do evangelho. Em primeiro lugar, é apresentada a culpa do mundo pagão e idólatra (Romanos 1:18-32). Depois ele parte para os judeus no capítulo 2, por fim chegando a uma conclusão resumida em Romanos 3:9-18. Paulo conclui que todo mundo é culpado, estando debaixo da ira de Deus, e que nenhum ser humano pode ser declarado inocente diante de Deus baseado na sua ficha como cumpridor da lei (Romanos 3:19-20).
Romanos 3:21-26 mostra que o evangelho é a resposta de Deus para a situação difícil do homem. A morte de Jesus na cruz possibilita uma justiça não baseada em ausência de culpabilidade, mas no perdão (veja Romanos 4:6-8). É uma justiça conquistada não pela apresentação de uma ficha exemplar de cumpridor da lei, mas "pela fé".
Por ser a fé tantas vezes mal-entendida em nossos dias, normalmente faço seguir essa lição com outra sobre a natureza da fé. Mas essa lição, que ressalta o significado da morte de Jesus, poderia se concluir mostrando os dois meios de justiça. É "mediante a redenção que há em Cristo Jesus" (Romanos 3:24). É "mediante a fé" (Romanos 3:22). Jesus verteu seu sangue para remissão de pecados (Mateus 26:28). Mas o homem deve arrepender-se e ser batizado "para remissão de pecados" (Atos 2:38), mostrando o que está embutido na fé. Deus tem a sua parte de providenciar o perdão dos pecados, o homem tem o seu papel de receber esse perdão.
-por L.A. Mott.Jr.
Preciso de conselhos na evangelização de uma família
Olá pessoal,
Gostaria de parabenizar os desenvolvedores deste fórum por proporcionarem este canal de relacionamento entre os cristãos.
Acredito que o tópico esteja no fórum correto (Off Topic). Se não tiver, pode mudar.
Faço evangelização na igreja em que congrego. Já não é de agora que exerço este trabalho. Já tive várias experiências (boas e ruins) durante os trabalhos evangelístico e quando penso que já estou "relativamente maduro" para outras situações, vejo que nada sei.
O pastor me incumbiu de discipular uma família de 15 pessoas que se entregaram a Cristo. Esta família vive em condições muito precárias e problemáticas. Apenas para sentirem a dimensão:
1) Pai e mãe moram juntos com seus dois filhos homens e uma filha mulher na mesma casa;
2) Um dos filhos está atualmente com a sua ex-cunhada (ex-esposa de seu irmão) NA MESMA CASA;
3) Há, ao todo, 7 (sete) crianças na casa. 5 (cinco) são de um filho e outros 2 (dois) são de outros (na verdade, com esta bagunça no relacionamento dos filhos, vai lá se saber, na verdade, quem é filho de quem);
4) O pai não usa nenhum calçado: disse que há tempos "desacostumou" usar sandálias, chinelos e qualquer coisa no pé (sim, ele vai descalso para a igreja);
5) Não tomam banho;
6) A casa vive numa sujeira sem igual;
7) As crianças comem comida numa lata;
8) As mulheres da casas não limpam a casa e muito menos dão banho nas crianças.
Não sei se alguém já se deparou com algo semelhante (espero, sinceramente, que não - rs). Pois bem.
Estas pessoas andam 4 km pra chegar até a igreja. Estão indo à igreja todos os domingos. Detalhe: os 15 vão.
Ninguém quer dar uma carona pra eles, devido à sujeira (pra ser sincero, nem eu mesmo... Meu veículo foi dado por Deus, mas não há absolutamente nenhuma condição de levá-los no carro. É muita sujeira mesmo). Na igreja, as pessoas chegam a se afastar deles.
Existem 3 (três) irmãs conselheiras às quais eu pedi ajuda. Elas já foram, conversaram com eles, explicaram sobre a limpeza, etc... Compraram itens para limpeza (sabão, detergente, etc.) e mantimentos... NADA MELHOROU até o momento. Continuam da mesma forma... E continuam indo para a igreja.
Como vocês observam, além do problema da sujeira, tem o problema do relacionamento de um dos filhos com a ex-cunhada (tudo na mesma casa)... Como fica a cabeça das crianças?
Tenho vários livros de Evangelismo e não encontrei muito material que pudesse me ajudar com este caso.
Amo aquelas vidas e quero vê-las como "imagem e semelhança de Deus", como filhos de Deus que não têm porque se envergonhar; como embaixadores de Cristo, aguardando a vinda do Senhor.
Eu continuo (e continuarei) fazendo discipulado relativamente aos temas bíblicos em si (salvação, fé, etc.). As irmãs já aconselharam tudo o que era necessário aconselhar (em termos de limpeza, cuidados com as crianças, etc.).
Minha pergunta é: o que vocês aconselhariam fazer diante deste caso? Alguém já passou por algo semelhante e poderia compartilhar de sua experiência?
Agradeço desde já qualquer ajuda/conselho. Que Deus continue abençoando a todos!
Re: Preciso de conselhos na evangelização de uma família
irmão trabalhocom casais na minha igreja, olha eu ainda não me deparei com um problema igual a este, mais querido eu creio que se estas vidas apareceram em seu caminho é porque Deus quer algo muito grande em em sua vida, eu acredito que não é os irmãos se afastando de perto deles nos cultos, irá mudar essa situação, mais sim se aproximando e mostrando seu amor poe estas vidas e é atraves disso que eles v ão sentir o amor dos irmãos com eles e saber que são valorosos , irmão essa familia precisa de amor , sentir o fogo de Deus através dos irmãos para com eles, é como diz o Senhor: sigamos o exemplo do bom samaritano irmão que Deus te de sabedoria e mostre o caminho estarei orando por vc , mais não desista começe por vc fazer a diferença mesmo na igreja com essas vidas amém.
Re: EVANGELISMO - DISCIPULADO - NOVOS CONVERTIDOS
Muito obrigado pela força e pelas orações, Adriana .
Pode deixar que no que depender de mim, estou pronto para fazer.
Tenho certeza que o Senhor vai providenciar um meio de ajudarmos aquela família.
Deus continue te abençoando!
Re: EVANGELISMO - DISCIPULADO - NOVOS CONVERTIDOS
Mack, passei por uma experiência um pouco semelhante, apenas com a diferença de que a família q encontrei numa situação muito parecida nao é daqui de perto de onde moro. Eu estava em uma viagem missionária , e encontramos essa família numa evangelização q fizemos porta-a-porta. Devido ao estado em que se encontrava a casa e as pessoas de extrema pobreza e sujeira, e tbm de parentes casados entre si e como consequencia disso com filhos nascido deficientes, não só eu, mas todos os líderes da caravana de minha igreja, compreendemos que apenas a salvação e o poder libertador de Jesus poderia mudar aquelas vidas. Sabe mack, existem situações que os recursos humanos nao sao suficientes, ( quantas bolsas de alimento, quantas cestas básicas seriam necessárias para alimentar uma família tao grande como esta??? quanto tempo duraria a cesta básica enviada pela igreja???) e que portanto, é necessário mesmo uma intervenção divina, uma manifestação do poder de Deus mesmo. Agora, penso que, se o discurso voltar sempre pras mulheres no sentido de que sejam mais cuidadosas, mais aceadas, isso poderá se constituir num motivo, numa situação de constrangimento e consequentemente, em uma barreira ao evangelho. É uma situação muitíssímo delicada e deveriam pelo menos por um tempo ser tolerada. Acho que o único conselho e tema de conversa a ser tocado entre eles é: SALVAÇÂO e LIBERTAÇÂO. penso que isso é suficiente. pois a salvação e libertação dessa família, vai trazer mudanças em Todos os aspectos das vidas deles. Creio que Deus os fará enxergar a situação caótica em que vivem. E eles por si mesmos, vão se incomodar em viverem daquela maneira, vão procurar melhorar mudar em algo, pois Deus transforma nao apenas o coração das pessoas , mas também as mentes, assim como todo o nosso ser, não é mesmo? nao foi assim também que Cristo fez conosco??? Por enquanto, eles simplesmente nao enxergam. "... pois o diabo cegou o entendimento dos incrédulos..." (2 Cor 4.4) Lembre-se da história do endemoninhado gadareno. Pare para pensar que Jesus nao disse a ele: - rapaz! olhe o seu estado! você não pode viver violando sepulcros, todo sujo, longe da família etc... não! Eles apenas trouxe libertação," porque lhe dizia: sai deste homem" (Mc 5.8) e vemos mais adiante da história bíblica que, tendo sido liberto de toda ação demoníaca, ele aparece limpo e arrumado, de maneira q as pessoas temeram(Mc 5.15). Aleluia!!! Isso é o que Deus faz por mim, por você e que fará também por eles. Creia Nisso! E se você analizar bem os textos sagrados, vai ver que a regiao do gadareno, ficava em decápolis(as dez cidades), uma região pagã, ( pois por ocasião do cativeiro de Israel, essa região, no reino do norte, havia sido dada de presente a reis aliados do rei da Assíria, por isso era uma região pagã, pois aqueles povos se estabeleceram ali e continuaram , mesmo após o povo judeu voltar do cativeiro com Neemias e Esdras) onde jesus, em seu primeiro ano de ministério, após libertar aquele homem foi expulso pelos criadores de porcos (Mc 5.17)(sabemos que os judeus nao comiam porcos, mas apenas as pessoas gentias comiam, por isso criavam porcos).Daíííííí que seguindo os textos com atenção, vc verá que no terceiro ano do ministério de Jesus, ele volta aquela região, onde é recebido por uma tão grande multidão, que nao queria deixar jesus nem por um minuto, nem para se alimentarem, quando entãããao jesus realiza o 2º milagre da multiplicação dos pães e peixes. (o 1º milagre da multiplicação tinha sido realizado entre os judeus logo após da morte de João batista, bem no iníncio do ministério de Jesus.) Ora!!! Se 2 anos antes, Jesus tinha sido expulso pelos criadores de porcos numa região pagã, de onde saiu então todas aquelas pessoas ??? Muito simples. Eles foram evangelizados pela pregação e testemunho daquele que um dia havia sido conhecido como "o endemoninhado gadareno"(" E , entrando ele no barco, rogava-lhe o que fora endemoinhado que o deixasse estar com ele. Jesus porém nao lho permitiu, mas disse-lhe: Vai para tua casa, para os teus, e ANUNCIA-LHES quão grandes coisas o Senhor te fez, e como teve misericórdia de ti. E ele foi, e começou a anunciar em decápolis quão grandes coisas jesus o fizera; e TODOS SE MARAVILHARAM." Mc 5 18-20) o grifos são meus. pois "..onde abundou o pecado, superabundou a graça."(Rm 5.20) ALELUIA!!!!! mas uma coisa muito importante já está acontecendo: estao abrindo a porta de sua casa para o evangelho e frequentando a igreja. Muita oração e jejum pela libertação deles,e tbm muita paciência. Estaremos aqui orando também para que o Senhor vos ajude.
Abraço fraternal! Paz.
EVANGELISMO NA CIDADE DE CABEDELO
OI PESSOAL SOU NOVO AKI, MAIS EU GOSTO MUITO DE ESTUDAR E LER A BIBLIA POIS AXO QUE E O QUE SEGURA UM CRENTE NO CAMINHO DO SENHOR!
queria dizer que falei com meu pastor aki em cabdelo e fundei um grupo de evangelismo, o qual faz dois domingos que evangelizamos!
SENDO QUE E UM GRUPO DIFERENTE COM O INTUITO DE CRESCER E ESPANDIR ATE QUE JESUS VOLTE! QUEM SABE UM DIA NAO CHEGA EM SUA CIDADE!!
ORE POR NOS!
no segundo domingo se decidiram 4 almas, sendo que uma delas tinha 88 anos de idade se converteu em pleno sol quente e repitio a oracao do pecador!
FOI LINDO! meu nome e thiago TENHO 18 ANOS!
PERTENCO A ASSEMBLEIA DE DEUS MISSAO!
PECO QUE ALGUEM AI POSTE ALGUNS MODOS PRATICOS P EVANGELIZARMOS, OU ESTRATEGIAS!
Evangelismo => Culto do filho pródigo
CULTO DO FILHO PRÓDIGO
Na minha igreja nós organizamos o CULTO DO FILHO PRÓDIGO.
É assim: você planeja um culto específico para alcançar as pessoas que se afastaram da igreja (estão desviadas).
Distribui os convites para as pessoas que se afastaram da igreja.
Antes do culto, faça uma campanha de oração pedindo a Deus para que as vidas venham se reconciliar e permanecerem firmes.
Na minha igreja várias pessoas se reconciliaram.
É bom quando você consegue envolver toda a igreja, algumas pessoas fazem os convites, outras ensaiam hinos específicos, outras pessoas preparam uma peça, etc.
Evangelismo - cartas evangelísticas
Vocês poderiam postar aqui modelos das cartas evangelisticas que utilizam, por favor?
Grato.
Evangelismo => modelos de cartas
OLÁ!
EU JÁ USEI ESTES MODELOS DE CARTAS.
ABRAÇOS,
______________________________ ______________________________ _____________
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:16.
Deus é maravilhoso e prova seu próprio amor para conosco oferecendo seu filho Jesus Cristo para morrer pelos nossos pecados.
Esse gesto de Deus para conosco é motivo de alegria para nossas vidas, e de um louvor contínuo a ele.
Afinal, Deus nos ama simplesmente porque ele é amor.
Por ele ser amor, ele nos atrai até ele num convite à paz, e a vida abundante. Quando o homem pecou se desligando de Deus, devido ao pecado, imediatamente Deus já tinha um plano para resgatar a comunhão interrompida.
Esse plano de amor foi colocado em pratica com a vinda de Jesus Cristo, o unigênito de Deus.
Como você tem reagido a esse amor? Tem sido atraído por ele, ou tem fugido de sua atração?
Nossa reação a esse amor deve ser de crer no seu filho para que a nossa comunhão seja restaurada com Deus Pai, e assim o amor de Deus será derramado em nossos corações pelo Espírito Santo de Deus.
Crendo na obra redentora de Jesus Cristo, você terá o sangue de Jesus em você, e o sangue de Jesus em você é o mesmo sangue de Deus, agora você está ligado em Deus, por isso será chamado de Filho de Deus.
Reaja a esse amor convidando Jesus Cristo para entrar no seu coração, peça perdão a ele por estar longe de Deus ou mesmo afastado.
Se você está lendo esta palavra é porque o amor de Deus te atraiu, afinal ele ama você, e por amar você ofereceu seu filho para que todo que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna.
Busque o Senhor agora enquanto se pode achar, e invoca-o enquanto está perto, pois esse é o dia da tua salvação.
Que Deus venha trazer alegria e paz para você e para a sua família.
.............................. ...............
Nosso Juíz!
Era uma vez um juíz que um dia teve que julgar o caso mais difícil de sua vida:
o de sua amada esposa.
Devido as circunstâncias dos acontecimentos, a chance para ela escapar com liberdade era quase nenhuma pois:
1. ela estava na cena do crime;
2. a arma do crime estava em seu poder;
3. suas impressões digitais estavam por toda parte;
4. havia testemunhas contra ela;
5. ela tinha antecedentes criminais;
6. ela foi autuada em flagrante;
7. ela confessou o crime.
No dia do julgamento, o que poderia o juíz fazer?
Ele estava decidido a não condenar sua esposa, mas sabia que não poderia deixar o crime sem punição, portanto, deliberou o seguinte:
"Fazendo pleno uso do poder que me é conferido, e, no exercício legal de minhas atribuições, determino que a ré, a partir desta data, fica absolutamente livre de todas as acusações que lhe são imputadas, e, que a partir desse momento, eu assumo a culpa de seu crime e cumprirei a pena em seu lugar".
A pena era longa e o misericordioso juíz morreu na prisão.
Essa estória nos traz à memória, mais uma vez, o sacrifício que fez Jesus Cristo por nós quando, com sua vida, pagou por todas nossas iniqüidades (Is 53:5).
Mas ao contrário do triste fim do juíz, ao terceiro dia, Jesus ressucitou, e continua livrando de um duro destino todo aquele que, arrependido, O busca e O aceita como seu único Salvador
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:16.
...........................
Meu filho,
Eu sei quando tu te deitas e quando te levantas ... Salmo 139:2
Eu conheço todos os teus caminhos ... Salmo 139:3
Até os cabelos de tua cabeça são contados ... Mateus 10:29-31
Tu fostes feito à minha imagem .... Gênesis 1:27
Tu não és um erro, pois todos os teus dias foram escritos em meu livro ... Salmo 139:15-16
Eu determinei a hora exata de teu nascimento e onde deverias viver ... Atos 17:26
Tu fostes feito de forma admirável e maravilhosa ... Salmo 139:4
Eu te formei no ventre de tua mãe ... Salmo 139:13
E te tirei do ventre de tua mãe no dia em que nascestes ... Salmo 71:6
Eu não me encontro distante nem estou furioso, porém sou a completa expressão de amor ... João 4:16
E é meu desejo gastar meu amor em ti, simplesmente porque és meu filho, e eu teu Pai ... 1 João 3:1
Eu te ofereço mais que teu pai terrestre jamais poderia oferecer ... Mt 7:11
Pois sou Eu, o Pai Perfeito ... Mateus 5:48
Cada bom presente que recebes vem de minha mão ... Tiago 1:17
Pois sou aquele que provê e supre todas as tuas necessidades.. Mateus 6:31-33
Meu plano para teu futuro foi, desde sempre, preenchido com esperança ... Jeremias 29:11
Pois Eu te amo com todo eterno amor ... Jeremias 31:3
Eu desejo te estabelecer com todo meu coração e toda minha alma ... Jeremias 32:41
E desejo te mostrar coisas grandes e maravilhosas ... Jeremias 33:3
Se me procurares com todo o teu coração, me encontrarás ... Deuteronônimo 4:29
Eu sou capaz de fazer mais por ti do que jamais poderia imaginar... Efésios 3:20
Jesus morreu para que tu e Eu, então, pudéssemos nos reconciliar ... 2 Coríntios 5:18-19
Se receberes o presente de meu filho Jesus, recebes-me a mim ...1 João 2:23
Então, nada irá te separar de meu amor novamente ... Romanos 8:38,39
Vem e Eu irei fazer a maior festa que nos céus já foi vista ... Lucas 15:7
Eu sempre fui teu Pai, e sempre serei teu Pai ... Efésios 3:14-15
Minha pergunta é... Serás tu meu filho? ... João 1:12-13
Eu estou aguardando por ti ... Lucas 15:11-32
Com amor, do Teu Pai
Deus Todo Poderoso.
Re: Evangelismo e Missões
Como uma Igreja Pequena Pode Fazer Missões!
[attachment=0:2dhq8ql3]poco.jpg[/attachment:2dhq8ql3]
Qual a sua posição em Missões?
Segurando a corda? Os mantenedores.
Ajudando a segurar a corda? Os intercessores.
Dando orientações? Os pastores e apóstolos.
Descendo pela corda? Os missionários.
Na água? Jesus é a solução para você!
Você acha que não está representado no desenho.
Olhe bem! Você pode estar sob a água!
Quem não trabalha, dá trabalho!
Quando Prego e desafio pastores a levar suas igrejas à tarefa de missões mundiais, sempre sou questionado se é possível a uma igreja pequena fazer missões. A minha resposta sempre é afirmativa. Uma igreja pequena pode e deve fazer missões. A seguir, seis passos para uma igreja pequena fazer missões.
1 - Confie no grande Deus
Devemos entender que o plano de Deus para a igreja, não importa o seu tamanho, é a implantação do seu reino por meio de pregação do evangelho a todas as nações. O que faz a diferença é o tamanho de nosso Deus. Ele disse: “Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei cousas grandes e ocultas, que não sabes” (Jr 33.3). A Bíblia afirma que Deus “é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos, ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós” (Ef 3. 20-21).
Às vezes olhamos para nossa incapacidade e fraqueza, para o tamanho de nossas igrejas, para a situação financeira e ficamos desanimados, dizendo que é impossível. Mas isso está errado! Precisamos olhar para Deus e crer em seu poder, pois ele é grande e quer fazer coisas grandes. Do nada ele cria tudo! Aleluia! Precisamos orar como o rei Josafá: “Porque em nós não há força...porém os nossos olhos estão postos em ti” (2 Cr 20.12). Aqui está o segredo da vitória: tire os olhos das circunstâncias e coloque-os no grande Deus, e ele transformará nossas igrejas em verdadeiras bases missionárias.
2 - Inicie um movimento de oração
Por meio da oração, a igreja pode fazer um movimento missionário e atingir nações. Desafie os membros de sua igreja a orar em casa, no trabalho, nos momentos de folga, na igreja, etc. Pela oração, vidas serão tocadas por Deus; portas, abertas; missionários, abençoados; vidas, salvas. Mais adiante darei alguns passos práticos para o início de um grande movimento de oração em sua igreja, não importa o tamanho dela.
3 - Treine os crentes para a evangelização pessoal
Descobri uma coisa interessante em meu ministério: os crentes não evangelizam porque não sabem fazê-lo. Antigamente eu pensava que se tratava de falta de consagração, de falta de fé, de desânimo etc., mas logo descobri que o grande problema era a falta de um ensino prático.
Certo domingo preguei, sobre a importância de o crente ganhar vidas para Cristo. Durante minha pregação exortei a igreja, afirmando que todo crente deve ser um ganhador de almas e que o crente que não ganha almas está em pecado, etc. Após o culto um jovem venho falar comigo e disse: “Pastor, você fica o tempo todo nos dando chicotadas do púlpito, nos exortando a ganhar vidas para Cristo, mas nunca nos ensinou a fazê-lo.”
Confesso que tive de reconhecer meu erro e dar a mão à palmatória. Pedi perdão àquele jovem e disse que iria providenciar o treinamento. Naquela época convidei a equipe da Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo para vir dar um treinamento de evangelização e discipulado para a igreja; telefonei-lhes e perguntei se tinha um treinamento para a igreja.
Eles me informaram que sim e que necessitavam de um período de 12 horas/aula. Agendei o mês de outubro e usei o tempo do culto e da escola dominical nos quatro domingos daquele mês para o treinamento. Foi maravilhoso o trabalho do Espírito Santo, que levou os crentes a entender que podem pregar o evangelho.
No terceiro domingo de treinamento, preparamos uma surpresa para os membros da igreja.
Cheguei mais cedo com a Equipe da Cruzada, colocamos uma mesa na calçada da igreja, fechamos o portão e esperamos os crente chegarem.
Cada um que chegava perguntava: “O que aconteceu, pastor? Não haverá treinamento hoje?” Logo explicávamos que iríamos fazer uma experiência e enviávamos pares a evangelizar na praça; pedimos que voltassem ás 11h para darem testemunhos.
Lembro-me do testemunho de um diácono que falou com lágrimas nos olhos: “Pastor, sou crente há mais de 30 anos e nunca alguém orou comigo entregando a vida a Cristo, mas nesta manhã eu tive a alegria de ver alguém orando comigo, convidando Cristo para entrar em sua vida. Aleluia!”.
Hoje o treinamento em evangelização faz parte da instrução dos novatos na Escola Dominical, e a meta é que todos os membros da igreja saibam explicar o plano de salvação, levar uma pessoa a orar recebendo Cristo como Senhor e Salvador e dar os primeiros passos no discipulado.
4 - Desafie pessoas para o campo missionário
Mediante pregação, ensino, recomendação de livros, etc., você pode desafiar pessoas a se entregarem para a obra de missões. Creio que em toda igreja há pessoas vocacionadas para o campo missionário. Então pregue, desafie e procure identificar essas pessoas, dando-lhes o apoio necessário no discipulado pessoal, no encaminhamento para o preparo adequado. Não somente desafie, mas também apóie os vocacionados. Muitos pastores estão pecando ao deixar de apoiar , ajudar e orientar aqueles que têm sido chamados por Deus para a obra missionária. Talvez por medo de perderem o lugar, por ciúmes ou por irresponsabilidade. Se há em sua igreja algum membro chamado por Deus para o ministério, dê-lhe todo apoio, pois você estará colaborando para a expansão do reino de Deus. Não tema ! O mesmo Deus que o colocou no ministério é poderoso para mantê-lo ou tirá-lo dele, de acordo com sua soberana vontade.
5 - Desafie os crentes a contribuir financeiramente
Uma igreja pequena pode fazer muito para missões mediante contribuição financeira dos seus membros. Deus não está olhando para o tamanho da sua oferta, mas sim para o tamanho do coração da pessoa que deu a oferta. Lembra-se da oferta da viúva pobre? Sua oferta foi maior que as das outras pessoas porque ela deu todo o coração (Lc 21. 1- 4).
Além disso Deus é poderoso para multiplicar qualquer oferta, como ele fez na multiplicação dos pães. Eu sou testemunha disso. Deus faz milagres nas finanças da Igreja quando esta coloca missões em primeiro lugar. Mas adiante quando falar sobre finanças, vou contar alguns desses milagres.
Conheço famílias que estão sustentando parentes no campo missionário. Muitas vezes, quando encontro algum missionário, pergunto-lhe: “Quem está sustentando?” De vez em quando, a resposta é: “Meus pais, meus irmão, etc.” Então pergunto: Quantos são? Às vezes, cinco ou seis pessoas estão se unindo e sustentado um missionário no campo. Qual o tamanho da sua igreja? Mesmo que seja de cinco ou seis pessoas, se elas forem desafiadas e assumirem a responsabilidade, poderão se unir e sustentar missionários no campo, assim como algumas famílias estão fazendo. Desafie o seu povo a contribuir financeiramente!
6 – Associe sua igreja a outra para enviar missionários
Uma igreja pequena pode fornecer pessoas e dinheiro para a obre de missões. Mas, às vezes, não tem condições de levantar todo o sustento financeiro necessário; portanto, poderá se unir a outra igreja e, juntas, enviar o missionário. Vou contar uma experiência marcante em minha vida. O pastor de uma igreja pequena veio à nossa convenção missionária e foi desafiado a fazer missões por meio de sua igreja. Voltou disposto a fazer de sua igreja uma igreja missionária. Desafiou o seu povo, e a resposta veio. Iniciou-se um movimento de oração e de contribuição financeira. Quando arrecadaram o dinheiro das ofertas mensais para missões, não sabiam como aplicá-lo e, então, pediram à nossa igreja a oportunidade de participar do sustento de uma de nossas missionárias na África. Consultei nossa igreja, e todos com alegria aceitaram formar uma sociedade com a outra igreja para, juntas, sustentarmos a missionária. Agora, aquele mesmo pastor está partindo para o campo, e as duas igrejas juntas vão participar do seu sustento.
Uma igreja pequena pode e deve fazer missões. Tudo depende de ser desafiada, de receber a visão e de aceitar a responsabilidade.
Fonte: “A IGREJA LOCAL E MISSÕES” - Edison Queiroz